Smack - “Smack 3” EP (2008)

Música para cortar os pulsos, música para amar – A volta do Smack 22 anos depois

Sempre achei preconceituoso, rasteiro e injusto o rótulo de “música depressiva” que foi colado no som do Smack. Esse caráter de aniquilação total, de pré-suicídio, existia no primeiro disco “Ao Vivo no Mosh”, mas lá se foram 23 anos. “Smack 3”, o EP que está sendo lançado agora, serve para sepultar a idéia simplória de que o Smack é uma banda depressiva que fazia música para se cortar os pulsos. O novo disco tem até música de amor, “Verlan”, uma deliciosa brincadeira troca-letras com nomes de pessoas.

O Smack é o segredo mais bem guardado do rock brasileiro dos anos 80. Fez dois discos mitológicos – “Ao Vivo no Mosh” (1985) e “Noite e Dia” (1986) – e virou lenda entre músicos e artistas. O fato de ser cultuado num pequeno círculo é uma injustiça histórica. Se o mundo fosse justo, é claro que o Smack seria tão famoso quanto os Mutantes ou Gang of Four.

Mutantes e Gang of Four não foram citados ao acaso. Como essas duas bandas, o Smack faz música com cara própria, que não se parece com nada que você tenha ouvido. Tenho um palpite sobre as razões de o Smack ter construído um som pessoalíssimo. Quando a banda foi criada, em 1984, parecia um projeto paralelo de músicos que tocavam em algumas das bandas mais cultuadas daquela década. Edgard Scandurra (guitarra) era do Ira!, Sandra Coutinho (baixo), das Mercenárias, e Thomas Pappon (bateria), dos Voluntários da Pátria (e mais tarde Fellini, hoje The Gilbertos). Pamps tinha as credenciais mais estranhas para o grupo que nascia – tocara com a banda Isca de Polícia de Itamar Assumpção, com direito a ter seu nome citado no primeiro disco de Itamar.

O perfil de projeto paralelo impedia que se visse o óbvio: que o Smack era uma superbanda. Não uma superbanda formada para faturar, como é a regra na história do rock, mas para extravasar qualidades que os músicos não conseguiam canalizar para suas bandas de origem.

Esse desinteresse pelo mercado – ou afeição exclusiva pela música – acentuou-se no novo trabalho. Nada é óbvio em “Smack 3”. A música parece cada vez mais cubista. Como acontece com o olhar diante de uma obra cubista, o som do Smack nunca vai para onde você imagina. O mais divertido, para mim, é que a sucessão de anticlichês às vezes vem acompanhada de um mega clichê, talvez para lembrar o ouvinte que aquilo é música pop, algo para não ser levado muito a sério.

A maior novidade de “Smack 3”, porém, é um certo flerte com o non-sense – as letras adquiriram um tom dadaísta, principalmente em “Verlan” e “Excomungado”. Nessa última, o aparente infantilismo da letra (“U papapoibíu, u papapoibíu/ Popíca pupazê num pódi”) é o disfarce que a banda usa para falar de coisa séria – as trevas em que a Igreja Católica mergulha ao tentar ditar regras sobre a vida cotidiana.

[por Mario Cesar Carvalho. Repórter e escritor dos livros “O Cigarro” e “Carandiru - Registro Geral”]

Smack | “Smack 3” EP | 2008

1. “Se você” [+mp3] (Edgard Scandurra / Arnaldo Antunes)
2. “Qu'estce que tu pense” (Pamps)
3. “Excomungado” [+mp3] (Pamps)
4. “Tempo tempo tempo” (Edgard Scandurra)
5. “Verlan” [+mp3] (Pamps)

Outras versões:
MP3: Smack - Papa II (Excomungado)
MP3: Smack - Verlan II (Verlan)
MP3: Smack - Francesa [mix] (Qu'estce que tu pense)
MP3: Smack - Edipéia [vocal] (Se você)

Smack (formação atual):
Pamps - guitarra, vocal, composição
Edgard Scandurra - guitarra, vocal, composição
Sandra Coutinho - baixo, vocal
Thomas Pappon - bateria

Smack 3 EP foi gravado nos Studio Paris (agosto 2007), Cabeça de Estopa e masterizado por Walter Lima (Mosh Studios)
Foto: Maurício Abões
Capa: Michel Spitale

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Papai Noel Chegou: Volumes 1 e 2

Em 2006 o site Urbaneque deu de presente de natal para download gratuito este com EP com 6 faixas de temas natalinos interpretados pela fina flor da cena indie brasilileira: Los Pirata, Rockassetes, Banzé, Ecos Falsos, Johnny Suxxx & The Fucking Boys e Sebastião Estiva.

1. Los Pirata ~ Buenas Fiestas
2. Rockassetes ~ Merry Christmas (Ramones)
3. Banzé ~ Tão Bom Que Foi o Natal
4. Ecos Falsos ~ Quem Matou Papai Noel?
5. Johnny Suxxx and The Fucking Boys ~ Punk Rock Xmas
6. Sebastião Estiva ~ Feliz Natal Obina, Finatti e Joelma

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Em 2007 o site Urbaneque repetiu a dose, desta vez com mais 5 faixas de temas natalinos interpretados por outros biscoitos finos da cena indie brasilileira: Superguidis, Jumbo Elektro, Trilöbit, Macaco Bong e Gorpiava.

1. Superguidis ~ Natal (El Mató)
2. Jumbo Elektro ~ Dylan sings Bowie
3. Trilöbit ~ Prosit Tutti
4. Macaco Bong ~ Fuck You Lady
5. Gorpiava ~ Balanga o Sino

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Second Come - Super Kids, Super Drugs, Super Gods and Strangers (1994)

Formado em 1990 e dissolvido em 1994, o Second Come mostrou em dois discos e algumas fitas demo, como fazer um mix quase perfeito entre distorção e melodia. Com guitarras que alternavam o peso e a suavidade, vocais melódicos que por vezes pareciam estar flutuando sobre a música e uma base de baixo e bateria forte e marcada, o Second Come foi uma das mais importantes bandas da cena "underground" carioca, enquanto durou...

O Second Come era formado por Fábio L. (guitarra, voz), F. Kraus (baixo, voz), Fernando Kamache (guitarra) e Kadu (Bateria). Suas principais influências era o rock dos anos 70, o glam-rock, o punk e o pós-punk.

A idéia agora não é mostrar nada de "novo", nem reaparecer em cena alguma, mas apenas deixar que alguns "novos" ouvidos possam sentir a sedação dessa distorção.

Este segundo álbum, Super Kids, Super Drugs, Super Gods and Strangers, de 1994, também saiu pelo selo Rock It! (a exemplo do primeiro) e foi produzido por Dado Villa-Lobos. You recebeu elogios rasgados de muitos dos principais críticos musicais dos maiores jornais e revistas do Brasil.

01. High, High
02. Interference
03. Airhead
04. Aircrafts & Boots
05. My Cancer
06. Scraper
07. Wait
08. Little Friend
09. She Could Melt The Sun
10. Grapes
11. It´s Wrong
12. Looking Smiles
13. Gashead
15. Airplane Ticket
16. You´re Coming
17. Fever, Dreams, Trip


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Second Come - You (1993)

Formado em 1990 e dissolvido em 1994, o Second Come mostrou em dois discos e algumas fitas demo, como fazer um mix quase perfeito entre distorção e melodia. Com guitarras que alternavam o peso e a suavidade, vocais melódicos que por vezes pareciam estar flutuando sobre a música e uma base de baixo e bateria forte e marcada, o Second Come foi uma das mais importantes bandas da cena "underground" carioca, enquanto durou...

O Second Come era formado por Fábio L. (guitarra, voz), F. Kraus (baixo, voz), Fernando Kamache (guitarra) e Kadu (Bateria). Suas principais influências era o rock dos anos 70, o glam-rock, o punk e o pós-punk.

A idéia agora não é mostrar nada de "novo", nem reaparecer em cena alguma, mas apenas deixar que alguns "novos" ouvidos possam sentir a sedação dessa distorção.

Este primeiro álbum, You, foi também o primeiro lançamento do selo Rock It!, de Dado Villa-Lobos (guitarrista da Legião Urbana) e André X. (baixista da Plebe Rude), e também produzido por ambos. You recebeu elogios rasgados de muitos dos principais críticos musicais dos maiores jornais e revistas do Brasil.

Destaques para as faixas ‘Run Run’, ‘Hurricane Age’ e uma extraordinária cover de ‘Justify My Love’ (Madonna/Lenny Kravitz).

01. Feel Like I Don't Know What I'm Doing
02. Ten Fingers
03. Run, Run
04. Hurricane Age
05. 704
06. Perfidiousness
07. God and Me
08. Justify My Love (Madonna cover)
09. Sedative Distortion
10. The Shower
11. You
12. Shoes
13. Violent Kiss


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Pouca Vogal - Pouca Vogal EP (2008)

Pouca Vogal é uma dupla formada por Humberto Gessinger dos Engenheiros do Hawaii e por Duca Leindecker da banda Cidadão Quem. O duo gaúcho se reuniu ano passado, durante a pausa de suas bandas titulares, para compor e gravar algumas canções e montar alguns shows e pretendem seguir adiante, compondo, gravando e em apresentações em teatros lotados.

A sonoridade é essencialmente acústica, mas com guitarras aqui e ali. As músicas são boas, não vão decepcionar os fãs de ambos. E o melhor é que eles estão vivendo os novos tempos e disponibilizaram suas primeiras gravações em seu site. Também está programado para breve os lançamentos de DVD e CD gravados ao vivo pela dupla. Confira que vale a pena.

Pouca Vogal EP (Setembro 2008)

1. Além da Máscara (Gessinger) [.mp3.zip]
2. Depois da Curva (Gessinger/Leindecker) [.mp3.zip]
3. Breve (Gessinger/Leindecker) [.mp3.zip]
4. Vôo do Besouro (Gessinger) [.mp3.zip]
5. Pouca Vogal (Gessinger) [.mp3.zip]
6. Pra quem Gosta de Nós (Gessinger) [.mp3.zip]
7. Na Paz e na Pressão (Leindecker) [.mp3.zip]
8. Tententender (Gessinger/Leindecker) [.mp3.zip]

Gravado em Setembro de 2008 no estúdio Submarino Amarelo.
Produção: Duca Leindecker.
Técnicos de som: Fernando Peters e Leandro Schirmer
Humberto Gesinger: Violão Aço, Violão Nylon, Viola Caipira, Piano, Midi Pedalboard e Harmônica.
Duca Leindecker: Violão Aço, Guitarra, Bombo e Pandeiro.



RELEASE:

Oi. Isto é o que chamam de “release”.

Meu nome é Humberto Gessinger. Pouca Vogal é um duo que formei com Duca Leindecker. Venho dos Engenheiros do Hawaii, banda que montei em 1985 e com a qual, até 2008, lancei 18 discos e 5 DVDs.
Duca vem da banda Cidadão Quem, formada em 1990, com 7 discos e 1 DVD lançados. Também já lançou um disco solo, além de fazer trilhas para cinema e teatro.
Mais detalhes sobre nossas histórias podem ser encontrados nos sites dos Engenheiros do Hawaii e do Cidadão Quem.

Vamos ao que interessa. Por onde começo? Não sei… Escrevendo release sou um fracasso. Vou tentar outra forma. Que tal eu me entrevistar? Aí vai:

Como vocês se encontraram?
É uma história antiga, da segunda metade do século passado. Ali por 85, eu encontrei na rua um moleque que tocava guitarra. Ele sabia que eu tinha comprado uma Fender Telecaster. Na época, não era fácil descolar instrumentos legais. O menino ficou de passar lá em casa pra conferir a guitarra. Fiquei chocado quando vi ele tocar. Tirou sons da minha guitarra que eu não imaginava que estivessem lá. Tocava demais! Técnica, estilo, emoção e o diabo a 4. Esse garoto era o Duca Leindecker.
Aperta a tecla FastForward… Em 2004, Duca me convidou para participar do CD/DVD Cidadão Quem No Theatro São Pedro. Tocamos Terra de Gigantes, uma canção que eu havia escrito e gravado comos EngHaw.
FF de novo. Em 2007, Duca me pediu uma música para o novo disco da Cidadão Quem. Havia uma da qual eu gostava muito e só não tinha gravado ainda por achar que faltava alguma coisa. Passei para o Duca, que matou a charada escrevendo um novo refrão. A música é "A Força do Silêncio" e está no disco 7.
Agora, com a coincidência da pausa de nossas bandas, partimos para o Pouca Vogal.

Por que o nome Pouca Vogal?
É um chiste com nossos sobrenomes, Leindecker e Gessinger. Se quisermos fazer um pouco de sociologia de boteco, podemos falar de como as vogais vão rareando à medida em que descemos pelo mapa do Brasil. O frio vai aumentando, a vegetação fica mais tímida, o verde vai ficando mais parecido com o azul, as pessoas mais introspectivas. Imigrantes com suas consoantes. Ao mesmo tempo em que exageram, algo de verdadeiro guardam essas generalizações.
Pelo Aurélio, vogal é o fonema que se produz com o livre escapamento de ar pela boca. Consoante é o fonema que resulta do fechamento ou estreitamento de qualquer região acima da glote.

Há outros músicos acompanhado vocês?
Não. Só nós 2. É um formato que sempre me fascinou. Seja um duo de violões clássicos como os irmãos Assad, uma dupla caipira como Pena Branca & Xavantinho, um lance pop como Simon & Garfunkel ou jazz como Larry Coryell & Philip Catherine, há algo especial quando duas pessoas estão tocando. Depois do solo, é o mínimo. Mas, nesse mínimo, pode rolar o máximo diálogo musical. Duca já fez trabalhos geniais em duos com Frank Solari e com Borghettinho.

Quais instrumentos vocês usam?
Eu sigo nos instrumentos acústicos: violão, viola caipira, dobro, harmônicas, piano. Além da MIDI Pedalboard, que é um teclado que a gente toca com os pés. Duca toca guitarra, violões com afinações esquisitas e bombo legüero, um instrumento de percussão característico do pampa.
É bem intenso. Em momentos, eu toco violão, harmônica, faço baixos com os pés enquanto o Duca sola na guitarra e faz percussão. Tudo ao mesmo tempo. Geralmente, quando um artista chega à quilometragem em que chegamos, pensa em desfrutar do conforto de um repertório já conhecido e de vários bons músicos aparando arestas. Mas nós estamos vibrando em outras freqüências, definitivamente. Queremos sair da zona de conforto por achar que só tensa a corda vibra legal. A vida é mesmo muito curta pra ser pequena.

Qual é o repertório?
A partir do dia 11 de setembro, 8 músicas inéditas estarão no site do Pouca Vogal. O pessoal vai poder baixar, não vamos cobrar nada, é free. Não estamos interessados em transformar esta atitude em um “assunto”. Nosso interesse nos intestinos da indústria cultural é próximo de nenhum. Nos shows, vamos tocar, além destas, algumas músicas dos Engenheiros do Hawaii e da Cidadão Quem.

Quais são e como surgiram as músicas novas?
TENTENTENDER: a idéia me veio num vôo enquanto eu observava a sombra do avião rastejando lá embaixo. Mandei uma demo para o Duca e ele reescreveu a melodia do refrão.
DEPOIS DA CURVA e BREVE: Duca me mandou as músicas e eu escrevi as letras. A primeira fala da esperança de encontrar coisas melhores depois da curva, depois da chuva. Talvez, o amanhã colorido. A segunda é sobre a dificuldade e necessidade de unir firmeza e delicadeza na hora de cair fora. Quando ser bravo é ser breve, hay que endurecer, pero sin perder la ternura.
VÔO DO BESOURO e ALÉM DA MÁSCARA: Escrevi as duas sozinho, mas já com o duo no horizonte. Dizem que o besouro tem o design menos apropriado para voar. Esta e outras contradições sempre me interessaram. Para além da máscara é que devemos olhar. Além do que é sentido, além do que é sabido.
NA PAZ E NA PRESSÃO: Duca escreveu numa dessas horas em que a gente quer gritar ou sussurrar ¡Tchau Radar!
PRA QUEM GOSTA DE NÓS: Um nó nos prende ou nos leva na velocidade de uma milha marítima por hora. Um nó amarra o laço ou o lenço. Eu já tinha escrito há mais tempo, mas só agora cheguei ao arranjo certo. Mistura de viola caipira e guitarra hendrixiana. Pra quem gosta do nó que nos une, Pouca Vogal será um prato cheio.
POUCA VOGAL: Escrevi um pouco para explicar o conceito, um pouco para falar da minha ida ao Rio de Janeiro e da volta à PoA. De lambuja, cita Piano Bar (uma canção dos EngHaw) e homenageia Kleiton & Kledir, que melhor souberam, até hoje, misturar regionalismo gaucho e música pop.

Que tipo de reação vocês esperam dos fãs das bandas Engenheiros do Hawaii e Cidadão Quem?
Acho que o maior sinal de respeito de um artista em relação ao seu público é não pensar nele na hora em que cria. Eu não quero que os artistas dos quais eu gosto pensem em mim quando criam. Não quero que os políticos nos quais eu voto façam pesquisas pra saber como quero que eles falem e atuem. Fica parecendo um cão perseguindo o próprio rabo. Quero que eles tenham A Visão e corram o risco de encontrar ou não quem se interesse por ela.
Resumir todas as pessoas que gostam do teu trabalho num estereótipo de “fã” também me parece grosseiro. Cada fã é fã da sua forma, com suas particularidades. Cada um tem seu caminho, sua maneira de passear pela obra. Não gosto que me vejam como produto, por isso não penso neles como consumidores. Obviamente será maravilhoso se todos gostarem de tudo. Se os teatros estiverem todos lotados e as bocas todas sorrindo e pedindo bis. Caso esse mundo ideal não se concretize, estaremos tranqüilos por estar seguindo noss'A Visão.

A banda Engenheiros do Hawaii acabou?
Não. Pretendo voltar quando o Duca encher o saco de mim.

A banda Cidadão Quem acabou?
Queeu saiba, não.

Gostaria de dizer algo mais?
Não sei por que, gostaria de dar nossas datas e locais de nascimento.
Humberto Gessinger: Porto Alegre, 18:30h do dia 24 de dezembro de 1963.
Duca Leindecker: Porto Alegre, 10:30h do dia 5 de abril de 1970.

Porto Alegre, Agosto de 2008

Links: Pouca Vogal | MySpace | Engenheiros do Hawaii | Cidadão Quem

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Lasciva Lula - Lasciva Lula V EP (2008)

Assim que decidiram pelo fim da banda, em novembro de 2007, os quatro integrantes do Lasciva Lula firmaram um pacto: gravar e disponibilizar na internet as músicas inéditas que tinham naquele momento. Quase um ano depois, "Vontade de beijar Caetano", "Entre gêmeos e leão", "O mistério da moça" e "Carta ao Cals" - além de "Família feliz", sobra de estúdio do disco "Sublime Mundo Crânio" foram disponibilizadas gratuitamente. "É o canto do cisne da lula libidinosa - uma forma de agradecer a quem nos acompanhou e compartilhar momentos de prazer em fazer música. É o fim da banda e tudo continua bem assim. Abraços!"

Lasciva Lula V EP (2008)

1. Vontade de beijar Caetano
2. Entre gêmeos e leão
3. O mistério da moça
4. Carta ao Cals
5. Família Feliz

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Lasciva Lula - Sublime Mundo Crânio (2007)

Lasciva Lula é um enigma.

Não pelo nome intrigante, mas pela música que produz.

Um molusco libidinoso? Uma iguaria luxuriante? Um personagem brincalhão de desenho animado?

Tudo isso e um pouco mais.

Muito mais: a banda mais original do rock brasileiro dos últimos tempos.

Sei do que falo. E do que ouço. Escuto algo diferente em “Sublime Mundo Crânio”. Não o Vulgar Mundo Cão do dia-a-dia, mas o mundo em que cada um vive dentro de sua própria cabeça. O único Mundo Real.

Esqueça melodias açucaradas e blá-blá-blá de amores adolescentes. As fáceis frágeis emoções. Nada disso.

As cabeças de Felipe, guga_ bruno (o guitarrista descalço), Jamil e Marcello concebem um mundo “em frangalhos” (não por acaso o título da primeira canção do cd), mas recheado de vigor e poesia. “Em mim não há mais canção”, cantam. Se não sobrevivermos, não será por falta de criatividade.

O estilo do Lasciva Lula é indefinível, mas muito familiar. Ouvidos sensíveis reconhecerão Talking Heads ainda no final dos anos 70. Pixies, Raul Seixas. Paul McCartney, Sonic Youth. Jovem Guarda, Mangue Beat. Ecos distantes e distorcidos de gritos guturais. Todas as bandas de rock do mundo.

O que mais? Poesia refinada? Grandes letras? Música sofisticada e pop até a medula? Ou até o crânio?

Música brasileira sem ranço nem vício. E um pouco mais. Muito mais: a banda mais original do rock brasileiro dos últimos tempos.

“Sublime Mundo Crânio”: Ópera rock? Aldous Huxley?

Nas palavras de Felipe, o letrista: “fascinante aberração, cortejo de horrores, a letra da canção desgovernada, grande show de atrações, um circo monstruoso, a letra da canção desgovernada”.

Lasciva Lula é um enigma.

É preciso desvendá-lo.

[Release por Tony Bellotto (Titãs)]

Sublime Mundo Crânio (2007)

1. Em frangalhos (...e unidos)
2. Réquiem da garota
3. Pra matar a fome
4. Miolos
5. A última sessão de cinema
6. Suportar
7. A letra da canção desgovernada
8. Chuva!
9. Jaceguai, 76
10. A nave de Noé
11. Postais
12. Celofane

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Bônus:

Singles & B-Sides

1. Mimo (2004)
2. Compromisso (2005)
3. Compromisso [instrumental] (2005)


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Lasciva Lula - Óleo de Saliva EP (2003)

Em 2003, a Lasciva Lula aparece com nova formação e o CD “Óleo de Saliva”, um compacto reunindo 3 canções que intercala berros e melodias suaves, um instrumental recheado de guitarras e letras com referências à cultura pop, como Lewis Carrol, Woody Allen e o sorvete Häagen Dazs. Os shows de lançamento mereceram comentários entusiasmados pela postura enérgica da banda e os coros da platéia em diversas músicas.

Óleo de Saliva EP (2003)

1. Olívia Lik
2. Häagen Dazs
3. Corrida Caucus

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Lasciva Lula - 1ª Edição EP (2000)

Depois de perambular pelas casas de shows underground do Rio de Janeiro, a Lasciva Lula lançou, em janeiro de 2002, o EP “1a Edição”. Com seis músicas encadeadas tematicamente, descrevendo as fases de um relacionamento, “1a Edição” teve a primeira tiragem esgotada e foi muito bem aceito por público e veículos como o jornal O Globo e a revista Backstage, além de ter a canção “A mesma mulher” bem executada no programa A Vez do Brasil, da Rádio Cidade. O show de lançamento do EP, num lotado Teatro Municipal de Cabo Frio, foi o primeiro de uma série de shows marcantes, como nos festivais Freakshow (em Volta Redonda) e London Burning, além de um histórico CEP 20.000, evento no Espaço Cultural Sérgio Porto produzido pelo poeta Chacal.

1ª Edição EP (2000)

1. A mesma mulher
2. Vai que morre
3. Quarta-feira de cinzas
4. Casal de velhos
5. Danço na chuva
6. Guru do monte

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Lasciva Lula - Lasciva Lula EP (1998)

Release: O que é Lasciva Lula? Não estamos falando do inusitado nome, mas do som tocado por esta banda que vem arrancando elogios por onde passa. Os próprios integrantes não se arriscam a defini-lo, mas apontam as mais curiosas e talvez acertadas definições: “Pop dissonante”, “Rock com refrãos ganchudos e melodias assobiáveis” e “Pop recheado com guitarras e referências à cultura pop” são as preferidas destes que, quando perguntados, preferem dizer apenas uma palavra: “Rock”. E é rock o que fazem, “sem nenhum sampler, nem blings nem blongs“ (revista Backstage) e com shows cada vez mais disputados e comentados pela postura enérgica de quatro caras que deixam transparecer no palco todo o prazer que têm em fazer música. Quem já assistiu a um show sabe exatamente do que se trata. Nas palavras do poeta e produtor cultural Chacal: “Lasciva Lula é rara especiaria, uma banda diferenciada pela invenção e potência. Biscoito fino para as massas. Quando alguém falar que não há nada de novo sob o sol, podem dizer: você já ouviu Lasciva Lula? Então, vá...”.

Criada em novembro de 1998, em Cabo Frio-RJ, a Lasciva Lula lançou seu primeiro trabalho em abril de 2000. “Lasciva Lula”, um compacto com 4 músicas, contou com a produção do DJ e ex-baterista da Pelvs Dodô e recebeu críticas elogiosas que destacaram as guitarras à la Sonic Youth e Pixies aliadas à pegada pop. Bizz, Rock Press e o jornal Estado de Minas foram alguns dos muitos que comentaram a estréia e começaram a abrir espaço para que a banda fizesse seus primeiros shows fora da Região dos Lagos.

Lasciva Lula EP (1998)

1. Controle
2. Canção de Amor
3. Pop Song
4. O peixe e o caramujo

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Instiga - Tenho Uma Banda (2008)

Instiga é uma banda natural de Campinas, São Paulo, com 3 álbuns na carreira: Máquina Milenar (2005), Menino Canta Menina (2007) e Tenho Uma Banda (2008). A trajetório do grupo de destaca pela indepência artística e conceitual - foi a primeira banda independente com músicas em português a emplacar canções na respeitada rádio Woxy (conhecida dos príncipais críticos e amantes da música alternativa e independente em todo mundo).

Em 2007 o grupo ganhou destaque notável quando foi umas das 20 bandas selecionadas ao prêmio da BBC de Londres "The next big thing", contudo, foi o ano de 2008 que marcou a banda - O Instiga lança o álbum "Tenho uma banda" - trabalho este que para o grupo representa muito mais do que 'os dramas de uma banda independente de rock'. Se trata do hino de uma classe criativa que antes não sem voz para de divulgar e se produzir e hoje graças a tecnologia e a internet só precisa de um gravador e um site para começar a 'ter uma banda.

A banda Instiga é formada por Christian Camilo, Gabriel Duarte e Sérgio Lombardi.

Instiga
Tenho Uma Banda
(2008)

1. Puma
2. Tem Uma Banda
3. Heitor e Ana
4. Nerds!
5. Wagner
6. Carta de Demissão
7. A Freira
8. Enquanto Isso na Bélgica...
9. Queria Estar com Você
10. Aquela da Cachorrinha
11. Seu Garcia
12. Rock Safari
13. Munrá
14. O Último Desertor
15. O Porto Inteiro
16. Cai Dentro
17. Meu Batimento


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Instiga - Menino Canta Menina (2007)

Instiga é uma banda natural de Campinas, São Paulo, com 3 álbuns na carreira: Máquina Milenar (2005), Menino Canta Menina (2007) e Tenho Uma Banda (2008). A trajetório do grupo de destaca pela indepência artística e conceitual - foi a primeira banda independente com músicas em português a emplacar canções na respeitada rádio Woxy (conhecida dos príncipais críticos e amantes da música alternativa e independente em todo mundo).

Em 2007 o grupo ganhou destaque notável quando foi umas das 20 bandas selecionadas ao prêmio da BBC de Londres "The next big thing", contudo, foi o ano de 2008 que marcou a banda - O Instiga lança o álbum "Tenho uma banda" - trabalho este que para o grupo representa muito mais do que 'os dramas de uma banda independente de rock'. Se trata do hino de uma classe criativa que antes não sem voz para de divulgar e se produzir e hoje graças a tecnologia e a internet só precisa de um gravador e um site para começar a 'ter uma banda.

A banda Instiga é formada por Christian Camilo, Gabriel Duarte e Sérgio Lombardi.

Instiga
Menino Canta Menina
(2007)

1. Cure-se
2. Sabiá
3. Bossa
4. Olá
5. Ivan, O Terrível
6. Recadinho
7. Carência de Bêbado
8. Heróis
9. Nós Dois
10. Tempo Escasso
11. Assoprando
12. Meu Amor


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Instiga - Máquina Milenar (2005)

Instiga é uma banda natural de Campinas, São Paulo, com 3 álbuns na carreira: Máquina Milenar (2005), Menino Canta Menina (2007) e Tenho Uma Banda (2008). A trajetório do grupo de destaca pela indepência artística e conceitual - foi a primeira banda independente com músicas em português a emplacar canções na respeitada rádio Woxy (conhecida dos príncipais críticos e amantes da música alternativa e independente em todo mundo).

Em 2007 o grupo ganhou destaque notável quando foi umas das 20 bandas selecionadas ao prêmio da BBC de Londres "The next big thing", contudo, foi o ano de 2008 que marcou a banda - O Instiga lança o álbum "Tenho uma banda" - trabalho este que para o grupo representa muito mais do que 'os dramas de uma banda independente de rock'. Se trata do hino de uma classe criativa que antes não sem voz para de divulgar e se produzir e hoje graças a tecnologia e a internet só precisa de um gravador e um site para começar a 'ter uma banda.

A banda Instiga é formada por Christian Camilo, Gabriel Duarte e Sérgio Lombardi.

Instiga
Máquina Milenar
(2005)

1. Bastidores
2. Faber Castell
3. Máquina Milenar
4. Birra
5. Trem
6. Cachoeira
7. Fim do Dia
8. Retas
9. Alamera
10. Maracanduba
11. Onomatopéia
12. Cleptomaníaco
13. Maquiagem
14. Acabou?


DOWNLOAD: Máquina Milenar

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=reverse= 2 (2008)

Lançar um cd nos dias de hoje não parece um grande feito. Nos tempos atuais, a informação nos chega aos montes e conseqüentemente jogamos fora muita informação. No mundo da música, mais especificamente, no das bandas de rock, há uma guerra não inteiramente assumida, com o objetivo de chamar pra si alguma atenção. Qualquer atenção que seja, já é, isso sim, um grande feito.

O cd “Aonde deveria estar” do quarteto carioca =reverse=, lançado apenas digitalmente, por opção da própria banda, não foi feito pra participar dessa guerra. Para chamar a atenção ele precisa ser tocado, muitas e muitas vezes. Ele precisa ser ouvido, precisa ser degustado. O pop que está ali não quer reinventar a roda, não quer te empurrar personagens reciclados, não quer e não sabe ser hype.

A enorme antena do grupo vem captando há algum tempo a MPB, as FM’s, o brit pop, a new rave, o folk, os Beatles e transformando isso tudo em ....Pop! Bom, fluído, consistente, interessante, bem tocado, bem cantado, elegante. O desafio da banda, formada por Daniel Lopes (que também toca com Leoni há seis anos), Márcio Biaso, Guilherme Dourado e Leonardo Morel, vem sendo achar seu lugar num cenário musical cada vez mais efêmero. E aos poucos vem conseguindo.

Seu primeiro cd, não lançado oficialmente (vendido apenas através do site e shows) emplacou duas canções na MPB FM (uma das grandes do dial carioca): “Tempo e Espaço” e “O dia em que você seria eu”. Conseguiram ainda uma aparição no programa “Palco MPB” da mesma rádio, onde tocaram ao vivo por 1 hora. Na internet, a banda tem boa performance em downloads, views no youtube, fotologs, site, comunidades em orkut, ou seja, todas as armas das bandas independentes de hoje.

Em 2007, já com o repertório de “Aonde deveria estar”, e contando com o tecladista Rodrigo Tavares, que participa de quase todas as faixas, fez o Humaitá Pra Peixe (Rio) em janeiro, e o Mada (Natal) em maio.

O cd foi gravado pelo próprio Daniel Lopes, por Lucas Duque e Rodrigo Vidal, sendo que os dois primeiros também assinam como produtores. A mixagem ficou a cargo de Sebastián Kris, americano de raízes latinas, ganhador de 4 Grammy´s e 5 Grammy´s latinos.

=reverse=
2
(2008)

1. Chorei por mim
2. Qual dos dois
3. A Dançarina
4. E pronto
5. Tempo e espaço
6. Foge de mim
7. Mariana
8. Não é tão mau
9. O dia em que você seria eu
10. Fim
11. É lá vem você
12. Tão claro

DOWNLOAD: =reverse= 2

Site: www.reverse.com.br

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=reverse= 1 (2006)

A primeira vez em que assisti a um show do =reverse= foi no dia 28 de maio de 2005. Contrariado em sair de casa e já temendo conhecer “mais uma daquelas bandas novatas que buscam um lugar ao sol, mas, que, não trazem absolutamente nada de novo”, confesso que tornei ao lar embasbacado. Aquela simples apresentação num reduto do underground carioca foi o que chamaria, sem exagero algum, de “uma pequena revolução musical”, ou mesmo de “uma missa pop”.

A surpresa veio logo nos primeiros acordes das guitarras de Daniel Lopes e Márcio Biaso, também cantores, que se completavam harmônico-melodicamente como poucas duplas já vistas por ai, e se estendeu ao baixo preciso de Guilherme Dourado, que dava total segurança ao som redondo do grupo, chegando até a bateria pungente de Leonardo Morel, que ora soava como um trator - esmagador -, outrora como um relógio de pulso - delicadamente preciso. Na platéia, duas centenas de jovens cantavam em tom uníssono todas as músicas apresentadas.

Eu sabia que não estava só no hall de seus admiradores, mas bastou-me uma simples busca em sites da Internet, no dia seguinte, para estar certo de que o =reverse= era realmente aquilo tudo o que vi e jamais imaginei encontrar numa despretensiosa noite de maio.

Navegando pela rede, encontrei Bruno Porto, jornalista de O Globo, definindo-os como uma grande promessa para o Rock Brasil, pois a banda, segundo ele, “nadava contra a corrente, ao buscar uma sonoridade própria, em vez de imitar outros nomes, como fazia a maioria das bandas novas”. O repórter fez questão de destacar, ainda, a qualidade das letras do quarteto, lembrando que “elas falam de relacionamentos, mas, no entanto, passam longe de qualquer clichê”.

No site Zine Cultural, Erich Monteiro foi um pouco mais detalhista, afirmando que “Daniel, Márcio, Guilherme e Léo fazem uma ponte entre a simplicidade da MPB e a harmonia peculiar do Rock Inglês”. Enquanto isso, Luciano Branco, editor do site Porão Web, completava a lista em seu portal destacando que o =reverse= “se dedica a fazer o que grande parte dos críticos acredita não mais existir: Pop Rock de qualidade”. E, sim, nós - eu e eles - estávamos certos! Mas nada disso foi dito em vão! Vejamos!

Ao surgir em meados de 2004, o =reverse= quebrou todo e qualquer parâmetro mercadológico com um drible desconcertante sobre aquele que é, certamente, o maior adversário de artistas independentes e grandes companhias fonográficas, o jabá, emplacando a música Tempo e espaço na programação da rádio carioca MPB FM (90.3MHz) sem qualquer tipo de negociação financeira - no talento mesmo!

A canção chegou ao 5º lugar do TOP 10 da emissora, levando-os à frente de nomes como Maria Rita, Nando Reis, Jorge Vercilo e Flávio Venturini & Caetano Veloso, e atrás, somente, de gigantes como Djavan, Adriana Calcanhotto e Ana Carolina.

Em abril de 2005, um novo feito! A versão acústica de O dia em que você seria eu despontou no dial e foi inserida na coletânea MPB de cara nova, lançada pelo selo Cultpar com distribuição da Universal Music. Ela invadiu, também, o universo da telefonia móvel e foi disponibilizada em True Tones, atingindo a marca de 1000 downloads em curto espaço de tempo (sic: No site do grupo são feitos mais de 2500 downloads mensais gratuitos de suas canções, enquanto sua comunidade no Orkut já conta com aproximadamente 1200 pessoas de todos os cantos do país).

Em agosto, a banda participou do programa Banda Antes, da MTV. Naquele mesmo período, Daniel Lopes, que acompanha o cantor e compositor Leoni, passou a tocar a música nos shows do ex-Kid Abelha, conquistando fãs em várias partes do Brasil.

No mês seguinte, gravou o conceituado programa Palco MPB, daquela mesma rádio, com entrevistas e música ao vivo, e de lá pra cá não parou mais. Foram diversas apresentações em casa lotadas, não somente no Rio, mas em todo o país.

=reverse=
1
(2006)

1. E pronto *
2. Vazio
3. Tempo e espaço *
4. Basta de clameres inocência
5. Fim *
6. Só você
7. Apaixonada
8. Imagina
9. Outro futuro
10. Mundo imerso
11. Se mude, meu amor
12. De que você precisa

DOWNLOAD: =reverse= 1

* Faixas regravadas e disponíveis no CD 2

Site: www.reverse.com.br

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Watson - Lei da Seca EP (2008)

"Com identidade e criatividade autoral, Watson destaca-se como uma das mais importantes bandas da nova geração de Brasília", afirma Fernando Rosa, editor do Senhor F. Com seu EP 'Lei da Seca', o quarteto apresenta sete novas canções que projetam e credenciam a banda para o cenário nacional e para a plataforma de festivais.

Watson surgiu em 2002,originalmente como um trio e, atualmente, é integrada por Adriano Brasil no baixo, Jack Coaracy na bateria, Miguel Martins na guitarra e voz e Filipe Vianna, nos teclados, guitarra e vocais. Com dois EPs no currículo, 'Watson e o progresso da ciência' (2003) e 'II' (2005), o grupo lancou em 2007 dois singles virtuais, 'Assalto' (Senhor F Virtual) e 'Hospicio', no próprio myspace da banda.

A música do quarteto tem forte identidade, com letras que falam do cotidiano da cidade, e instrumental inventivo. A banda tem influências de artistas como Blur, Stone Roses, Pavement, Jeff Buckley, Clube da Esquina e Caetano Veloso, entre outros. Ativa na cena da cidade, Watson também é dona de um ótimo show.

Watson
Lei da Seca EP
(2008)

1. Quitinete
2. Todo Mundinho Tem Seu Fim
3. Emetivi Apresenta
4. Notícias Do Dia Três
5. Grama Queimada
6. Dia Zero
7. Agora Que Sem Ela

Capa: Frente | Selo

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De Leve - Manifesto ½ 171 (2006)

As letras do rapper carioca De Leve chegam como cruzado em fim de round pronto para levar o ouvinte à lona. Clareza e crueza misturadas à ironia expõe situações que passam aos olhos todo dia, mas que dificilmente param nos ouvidos. De Leve pega pesado quando versa seu "Manifesto ½ 171", disponível em CD e download no site do artista. A capa faz menção ao disco anterior, "Estilo Foda-se": o mesmo sofá, o mesmo MC, mas agora, ao invés dos óculos escuros e do sorriso "ixperto", De Leve olha para o nada, e você percebe que vai ter que correr para tentar acompanhá-lo.

Mordazes e geniais são a maioria das frases escritas pelo rapper. A métrica De Leve tem cadência própria, e muitas vezes deixa a impressão que os graves e efeitos de base correm atrás do balanço formado pelos versos e não o contrário. Frases como "Esquece o estresse a gente merece algo mais/ que salário no fim do mês porque é mole pedir a paz/ quando cê tem segurança e uma Cherokee blindada/ e suas crianças soltam pipa no ventilador de casa" fazem pensar se é possível resenhar um disco só com a completa transcrição das músicas.

As letras têm graça fácil, quase óbvia: "mexe o cu.../ mexe o cu.../ mexe o culote (e as gatinhas!)" que só a inteligência associada à cara de pau é capaz de articular: "Feipa", por exemplo, é corruptela de "feiopacaraio". O discurso versa sobre política-comportamento-mulherada-diversão e deixa dúvida se a temática é repetida por falta de assunto do rimador ou da sociedade que ele observa. A malícia verbal aponta o erotismo, a política, a dura policial ou os três juntos, caso da deliciosa "Todo Errado".

Bom para dançar, "Manifesto ½ 171" tem bases que vão do formato clássico do rap à conexão funk carioca-miami bass – mais presente nesse disco, assim como a influência do ragga em bases e vocais, como em "Pode Queimar", que vira "sambadub" ou "raggasamba" quando entra um sensacional cavaquinho fazendo fundo. O que ele queima são os políticos e não a erva, como se pode pensar, pois ele não poupa ninguém. Nem mesmo a "cena" hip hop mainstream, como mostra o "Caô Fudido".

Através do escracho, De Leve dá mais um passo qualitativo na caminhada do rap nacional: o humor nas obviedades que todos sabem existir e ninguém comenta prova que o gênero já foi deglutido e é devolvido além da cultura de gueto. É possível denunciar as mazelas econômicas, sociais, financeiras ou morais sem ter que discursar de forma política ou pesada. De Leve confirma uma nova medida: a visão mordaz é parte integrante dessa cultura.

"Manifesto ½ 171" é nitroglicerina politicamente incorreta, versada com toda a sacanagem que esse homem de Niterói pode contribuir. É saudação à coerência verbal, impressionante por nascer em um país onde ninguém lê. Talvez um estudioso da língua ouça o disco e reclame de alguém que rima "idade" com "humildade". Mas De Leve tem resposta rápida: "Diploma", electro hip hop bebido em Afrika Bambaata, "pega o teu diploma e limpa tua bunda/ não tem emprego tenta na segunda". Tosqueira classe A. [Renata Simões]

De Leve
Manifesto ½ 171
2006

1. México
2. Se Liga
3. Feipa
4. Diploma
5. Tema da Novela das 8
6. Rolé de Camelim
7. Todo Errado
8. Isso sim é uma piada
9. Caô Fudido
10. Pode Queimar
11. Magali, Carol, Bisteca e Chuleta

DOWNLOAD/BAIXAR o album completo

Links: blog | site | tramavirtual | myspace

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Cérebro Eletrônico - Pareço Virtual EP (2008)

"Somos rapazes de família – apenas parecemos modernos – e por essa razão não costumamos dar nada no primeiro encontro. Não se trata de moralismo religioso ou capitalista, apenas de um mecanismo de molas que se contrai para armazenar força e então expandir plenamente. Pois é somente depois de estabelecida certa intimidade que tem início o processo de concessão e abertura de certos limites. O resto é apelido carinhoso, planejamento familiar, contas a pagar e reformas da sala.

Estamos íntimos?

Então agora podemos dar sem receio. Não tudo. Porque não queremos que acabe cedo, antes do terceiro disco. São 8 músicas muito bem selecionadas na plantação recente. Começamos com “Pareço Moderno” e “Dê” (as mais pedidas), descemos o morro com “Mar Morro” e subimos aos céus com “Os Astronautas” em versão ao vivo gravada em Rodoxland (o antro florestal de criação cerebral). As 3 últimas são presentes que ganhamos, remixes feitos por amigos e comparsas. “Antes Eu Tivesse Convivido Só com a Minha Guitarra” feita por AnvilFX, “Dominó Tecnológico” por Macacorama e “Pareço Moderno” remixada por Guab.

Para lançar esse EP optamos por agregar os amigos reais e virtuais. Muitos deles mantém seus BLOGS e então nos perguntamos: “por que não oferecer o arquivo e deixar a galera fazer o que bem entender?”. E foi isso mesmo o que aconteceu. O EP está disponível em blogs camaradas para quem quiser usufruir.

Depois tem mais, ok?"


Cérebro Eletrônico - Pareço Virtual EP (2008)

1. Pareço Moderno [MP3]
(Tatá Aeroplano)
2. [MP3]
(Tatá Aeroplano/Fernando Maranho)
3. Mar Morro [Part. Especial: Tulipa Ruiz] [MP3]
(Tatá Aeroplano/Fernando Maranho)
4. Sérgio Sampaio, Volta
(Tatá Aeroplano)
5. Os Astronautas [ao vivo em rodoxland]
(André Abujamra/Tatá Aeroplano/Fernando Maranho/Gustavo Souza)
6. Antes Eu Tivesse Escolhido Conviver Só com a Minha Guitarra [Remix by AnvilFX]
(Dudu Tsuda/Tatá Aeroplano/Fernando Maranho/Isidoro Cobra/AnvilFX)
7. Dominó Tecnológico [Remix by Macacorama]
(Tatá Aeroplano/Fernando Maranho)
8. Pareço Moderno [Remix by Guab]
(Tatá Aeroplano/Guab)

NOVO LINK: DOWNLOAD via 4shared

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Cérebro Eletrônico - Pareço Moderno (2008)

O Cérebro Eletrônico Parece Moderno?

Após o bem sucedido primeiro álbum “Onda Híbrida Ressonante”, o Cérebro Eletrônico criou um repertório de canções genuinamente pop, onde o cinema, o dadaísmo, a literatura fantástica e a “mojicália” etsão estampados em notas e letras neste novo disco intitulado “Pareço Moderno” e produzido por Alfredo Bello.

Vale dizer que da costela do Cérebro Eletrônico veio a banda Jumbo Elektro e, desde então, as duas se entendem muito bem: o Jumbo em ‘embromation’ e o Cérebro em português bem claro.

Letras sarcásticas, pós-políticas, apocalípticas, embalsamadas por belas harmonias, reverenciam principalmente o movimento Tropicalista, Sérgio Sampaio, Raul Seixas, Rita Lee, Júpiter Maçã, André Abujamra e grupos como Pato Fu, Os Mulheres Negras e muitas bandas contemporâneas do Brasil. O momento é raro, de ebulição e demolição dos velhos padrões estabelecidos.

O disco conta com a participação de André Abujamra, Helena Rosenthal, Fernando Alves Pinto, Moisés Santana, Tulipa Ruiz, Alfredo Bello, Adalberto Rabello, Marcelo Monteiro, Gustavo Ruiz, Felipe Flip, Gui Cotonete e Zé Pi da banda Druques. O disco também apresenta a inédita canção “Talentoso” do compositor Júpiter Maçã e “Tobogã pro Inferno” de “Peri Pane” da banda O Degrau.

A banda é formada por Tatá Aeroplano (voz e efeitos com brinquedos), Fernando Maranho (guitarra e voz), Izidoro Cobra (baixo e voz), Dudu Tsuda (teclados e voz), Gustavo Souza (bateria e voz). Os integrantes do Cérebro Eletrônico participam de outras bandas como: Jumbo Elektro, Luz de Caroline, Trash Pour Quatro, Dona Zica, Zeroum, Frame Circus, Junio Barreto, entre outras.


Cérebro Eletrônico

O Cérebro Eletrônico é certamente uma das mais criativas e excitantes bandas surgidas da cena alternativa de São Paulo no início do século XXI. Transcendendo os limites tradicionais de gêneros, a música da banda desafia as simples definições enquanto flutua entre a eletrônica, o rock, o pop e a MPB. Ao contrário de outros artistas que foram atraídos pela idéia de canibalismo musical proposto pelo tropicalismo, o balanceamento eclético de gêneros proposto pelo Cérebro Eletrônico não soa forçado ou auto-centrado.

As simples e estranhas melodias, as letras inteligentes, o frescor do som e a elegante produção garantiram ao Cérebro elogios fervorosos da crítica e um público fiel e entusiasta que não pára de crescer.

As melodias da banda são diretas, muitas vezes atraídas pela maneira familiar da cultura pop, mas ao mesmo tempo com arranjos não convencionais e surpreendentes. Tatá Aeroplano, compositor e vocalista da banda, disse em uma entrevista que grande parte da música moderna se parece com os filmes de Hollywood nos quais logo no início você geralmente já sabe o que acontecerá no meio e também prevê e antecipa o final. O Cérebro Eletrônico quer fazer exatamente o oposto com sua música: surpreender o ouvinte. [por Philip Jandovsky]


Cérebro Eletrônico: it looks modern!?

The brazilian tropicália rock band Cérebro Eletrônico is back with a new album called “Pareço Moderno” (“It Looks Modern”) produced by Alfredo Bello and will be released on April by the new brazilian label Phonobase. The band is a “creative extension” of another great group called Jumbo Elektro which have a large audience all over the world and share some members – and some influences – with Cérebro.

After the well succeeded first album “Onda Híbrida Ressonante”, with great cover by the brazilian press and a triumphant tour around Brazil and Europe, the band has now created truly pop songs that has movies, Duchamp, the fantastic literature and the Tropicalismo movement stamped on its notes and lyrics.

The album also counts with amazing collaboration of some great artists like André Abujamra, Helena Rosenthal, Fernando Alves Pinto, Moisés Santana, Tulipa Ruiz, Alfredo Bello, Adalberto Rabello, Marcelo Monteiro, Gustavo Ruiz, Marcelo Ozorio, Gui Cotonete and Zé Pi from the band Druques.


“A beleza de Pareço Moderno está justamente nesse jogo contraditório que a banda propõe, sugerindo caminhos para, em seguida, subvertê-los. Algo que já pode ser percebido pelo título do disco. Ainda que o grupo faça uma linha retrô, o som possui o frescor da liberdade criativa.” [por Thiago Côrrea da Folha de Pernambuco]


O Cérebro Eletrônico se apresentará no festival no dia 25/10 ao lado de MGMT e The National. O show acontece em uma arena dentro do Parque do Ibirapuera para 4.000 pessoas. O espaço ocupará o estacionamento entre o prédio da Prodan e o museu Afro Brasil.


MP3: Cérebro Eletrônico - Pareço Moderno
MP3: Cérebro Eletrônico - Bem Mais Bin que Bush
MP3: Cérebro Eletrônico - Mar Morro
MP3: Cérebro Eletrônico - Dê
MP3: Cérebro Eletrônico - Antes Eu Tivesse Escolhido
MP3: Cérebro Eletrônico - Portal dos Sonhos


Cérebro Eletrônico - Pareço Moderno (2008)

01. Pareço Moderno [MP3]
02. Bem mais Bin que Bush [MP3]
03. Mar Morro [MP3]
04. Dê [MP3]
05. Antes eu tivesse escolhido viver com minha guitarra [MP3]
06. Portal dos Sonhos [MP3]
07. Dominó Tecnológico
08. Me atirar na orgia
09. Os astronautas
10. Talentoso
11. Tobogã pro inferno
12. Sérgio Sampaio

DOWNLOAD: Lix.in | Rapidshare | Mediafire | 4shared

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