Smack - Noite E Dia (1986)

Smack foi uma banda underground paulistana dos anos 80, que tinha em sua formação um verdadeiro dreamtime: Pamps, (voz e guitarra), Sandra Coutinho (baixo), Edgar Scandurra (guitarra) e Thomas Pappon (bateria). Faziam um dos melhores sons do underground brasileiro... Pós-punk, mod e pop eram alguns dos ingredientes usados. Lançaram dois LPs pela Baratos Afins, Ao Vivo No Mosh de 1985, e Noite E Dia de 1986, hoje disponíveis em um único CD.

Noite E Dia (1986)
1. Abertura
2. Pequena Dissonância
3. Não Enlouqueça
4. Cavalos
5. Rádio Smack
6. Sete Nomes
7. Desafinado
8. Just Reality
9. Noite E Dia

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Smack - Ao Vivo No Mosh (1985)

Smack foi uma banda underground paulistana dos anos 80, que tinha em sua formação um verdadeiro dreamtime: Pamps, (voz e guitarra), Sandra Coutinho (baixo), Edgar Scandurra (guitarra) e Thomas Pappon (bateria). Faziam um dos melhores sons do underground brasileiro... Pós-punk, mod e pop eram alguns dos ingredientes usados. Lançaram dois LPs pela Baratos Afins, Ao Vivo No Mosh de 1985, e Noite E Dia de 1986, hoje disponíveis em um único CD.

Ao Vivo No Mosh (1985)
1. Fora Daqui
2. Fora Daqui II
3. Onde Li
4. Clone
5. Desespero Juvenil
6. N. 4
7. 16 Horas e Pouco
8. Limite Eternidade
9. Faça Umas Compras
10. Chance De Fuga
11. Mediocridade Afinal

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La Pupuña - EP Demo (2005)

La Pupuña é de Belém do Pará e faz uma divertida mistura de rock e guitarrada paraense, além de merengue, surf music, brega e muitos outros elementos. Conheci o som da banda através do Marcelo Camelo e do Rodrigo Amarante, antes de um show do Los Hermanos, os dois pediram para tocar este CD demo e após o show eu perguntei sobre a banda e eles se derramaram em elogios. (Heber Welby)

1. La Pupuña
2. Psica da Velha Chica
3. São Domingos do Surf
4. Só a Galera
5. Guitarrada Nipocaribeña
6. O Mestre na Escócia
7. Quadrilha Maluca (ou da fumaça)

Release
Numa época em que a cidade de Belém fervilha com o surgimento de dezenas de bandas autorais, em que as atenções finalmente estão se voltando para o norte e em que o estilo da guitarrada tem se consolidado cada vez mais forte no mercado fonográfico brasileiro, uma banda formada por estudantes do curso de Licenciatura em Música da Universidade do Estado do Pará entrou com os dois pés no peito dessa cena independente local e mostrou que quem não tem preconceito, que tem a cabeça aberta e uma musicalidade plural, é quem se torna a bola da vez.
Misturando uma série de elementos como o rock, merengue, surf music, brega e, é claro, a guitarrada paraense, o grupo formado por Adriano Sousa (bateria), Marcio Goés (baixo), Diego Muralha (guitarra), Luiz Félix (guitarra e percussão), Rodolfo Santana (teclado) e Ytanaã Figueiredo (voz e percussão) surgiu no momento mais oportuno que uma banda com essas influências poderia aparecer. Exatamente no ponto em que o deslumbramento com os tiozões do Mestres da Guitarrada veio à tona, quando o Brasil passou a conhecer o trabalho de Aldo Sena, Curica e Mestre Vieira, que, amplificando suas guitarras em linha direta no som, sem o auxilio de pedais, amplificadores caríssimos e guitarras com timbres específicos, conseguiram colocar os ouvidos mais atentos perto da caixa de som e fazer o pezinho bater no ritmo irresistível para uma dança.
Movidos por esse espírito, os estudantes de música partiram para um projeto de pesquisa chamado Guitarrada – a música instrumental com sotaque paraense, que tinha como base justamente o trabalho do trio de senhores. Depois disso, foi só a tentativa de adicionar ao seu som as influências que trazem Dick Dale, The Clash, Pink Floyd, Buena Vista Social Club etc. Aí, depois de tudo isso você ainda pergunta: “é rock?”. Não exatamente. Mas e daí, você é xiita o bastante para não escutar?
Sua estréia foi nos palcos do Rec Beat, em Recife, onde a banda mostrou pela primeira vez, ao vivo, o seu som para cerca de cinco mil pessoas. Um começo nada usual para uma moçada que surgiu sem a menor pretensão de virar banda. Hoje em dia, o La Pupuña é hype em Belém, eles tocam quase todos os dias da semana em diversos bares da cidade. Tem sido assim desde que Belém descobriu essa fusão inteligente e experimental que coloca os pupuñeros rodeados de mulheres dançando num clima de sensualidade que faria Rick Martin morrer de inveja.
Além do Rec Beat, a banda também se apresentou no Porto Musical no Recife e carnaval 2006 de Olinda; na 4ª Bienal de Arte e Cultura da UNE, Projeto Eletroacústico do Auditório Ibirapuera, SESC Pompéia e Terruá Pará, em São Paulo; Feira da Música Independente (Foyer do Teatro Nacional), Senhor Festival (Sala Cássia Eller), Super Noites Senhor F (Gate’s Pub), Arena e Criolina (Bar do Calaf), em Brasília; Rio Scenarium no Rio de Janeiro; Festival Cultura de Verão, em Algodoal; Duas vezes na “Farra na Casa Alheia” (Buono Amici’s), no Teatro Dragão do Mar e no Aniversário do Kukukaya, em Fortaleza; 6º Primeiro Campeonato Mineiro de Surf (Lapa Multishow) em Belo Horizonte; Miss Modular em Salvador; 11º Goiânia Noise (Teatro Martim Cererê) em Goiânia; Festival Calango em Cuiabá e Festival “Se Rasgum no Rock” em Belém.
Um currículo invejável que parece de uma banda veterana. Que nada. O La Pupuña conseguiu essa façanha toda desde novembro de 2004. Em um ano de vida, o grupo já arrancou elogios de produtores como Carlos Eduardo Miranda, Kassin, Pena Smith, e de artistas como Los Hermanos, Wander Wildner, Otto e Mombojó, que também viraram fãs.
E imagina que esse é apenas o primeiro ano do La Pupuña. Em seus shows, o guitarrista Félix costuma dedicar uma canção à deusa do cinema pornô Asia Carrera. Ele diz que até já escreveu uma canção para ela e que mandará as partituras para que a atriz toque no piano. Com toda essa ajuda do destino aliada ao talento de cada integrante da banda, alguém duvida que eles possam ganhar uma fã desse porte? Pelo menos, na rota do contágio feminino eles já estão.
(Texto: Marcelo Damaso)

Vídeo: La Pupuña e a cena de Belém.
Site: http://www.lapupuna.com/

Superguidis - Superguidis (2006)

Superguidis é uma das melhores bandas brasileiras da cena indie, esses gaúchos são fãs de Guided By Voices e Pavement, fizeram, na opnião de muita gente que entende do traçado, um dos melhores álbuns de 2006. O ótimo álbum Superguidis (2006), lançado pelo selo Senhor F Discos, está agora, ao alcance de todos. (HW)

Release do CD Superguidis (* por Leonardo Felipe)
Janeiro de 2006, verão escaldante em Porto Alegre. Show dos Superguidis num buraco confirmadíssimo da ceninha under. Lá fora uns trinta e tantos graus. Dentro, além do providencial ar-condicionado, uma centena de moleques (eu incluso, já que molecagem é nada mais que um estado de espírito) pulando e cantando junto as músicas dos caras. Ao meu lado uma menina especialmente empolgada. Cantarolamos o refrão de 'O Véio Máximo'. Entre uma canção e outra, ela me conta que acompanha a carreira dos Guidis desde o primeiro show, há quatro anos, em Guaíba, cidade separada de Porto Alegre por uma ponte.
Naquele tempo eles chamavam Dissidentes e tocavam Pearl Jam. O Andrio tinha um cabelão e usava chapéu.
Explica também que a mudança que se operou no som (e visual) dos guris foi culpa do Guided by Voices Ufa! Respiro aliviado. Hoje os Superguidis já encontraram sua voz própria na fervilhante cena independente brasileira, voz que, aliás, a mim diz muito mais que a dos modelos que eles um dia tentaram emular. Testemunha da produção musical sulista há tempos, tenho visto (e ouvido) centenas de bandas, mas poucas, muito poucas, me impressionaram tanto quanto os Superguidis.
Mesmo vivendo e tocando no estado mais meridional do país, a banda dificilmente poderia ser carimbada com o estereótipo de rock gaúcho. O som inteligente e despretensioso pouco tem a ver com os clichês que recendem ao bolor dos terninhos de brechô (em pleno verão escaldante!) tão caros à estética passé do gênero. Sem renegar a tradição pop sessentista – a das canções de amor que de repente fazem sentido, como nos versos espertos de 'O Banana' – os Guidis bebem em fontes que brotam dos Pixies pra cá, principalmente nos anos 90, próxima década a ser revisitada segundo o manual de novas tendências, coisa para a qual eles estão se lixando, diga-se de passagem.
Além de musicalmente instigantes e com um inegável apelo pop, os guris tem um senso poético do cacete, graças à verve dos guitarristas e compositores Andrio e Lucas. O discurso está ligado a uma visão melancólica de mundo – aliás outro troço bem up-to-date, vide aí fenômenos como emo e Los Hermanos. Porém, contrário à teatralidade cafona do primeiro e à afetação caymminiana dos segundos, o registro dos Superguidis é direto, urbano, coloquial, contemporâneo, mais atento ao mundo que ao umbigo e sempre com aquele olhar juvenil de quem está descobrindo as coisas, mistura de solidão e esperança, ingenuidade e sabedoria, tristeza e paixão.
Se o enfoque das canções é jovem, elas mesmas são feitas com a maturidade de quem já sabe o que faz. Destaque pro humor singelo e acinzentado dos versos de abertura de 'O Tranquêra': "Não quero passar meus melhores anos esperando que eles cheguem". Ou pro realismo pós-romântico e pé no chão do "Sem dinheiro é foda à beça, você e eu"" , em "Discos Arranhados". E têm ainda aquelas brincadeiras sem vergonha com a língua mãe, como nas bem sacadas 'Malevolosidade' e 'Piercintagem', neologismos que não precisam de explicação, falam por si.
O CD de estréia dos Superguidis – lançado através de uma parceira com o selo Senhor F Discos, capitaneado pelo jornalista Fernando Rosa, peça fundamental na engrenagem do rock independente brasileiro, e por Philippe Seabra (Plebe Rude) – é um registro sincero deste trabalho. Captado num estúdio de garagem em Guaíba, o álbum é como o som da banda: simples, direto, sensível mas sem frescuras. 12 canções em pouco mais de 35 minutos de duração. Como nos grandes discos.
(* Leonardo Felipe é produtor e apresentador do programa Radar, na TVE-RS)


Superguidis - Superguidis (2006)
1. O Raio que o Parta
2. Malevolosidade
3. O Tranquêra
4. Discos Arranhados
5. O Véio Máximo
6. O Banana
7. O Manual de Instruções
8. Bolo de Casamento
9. Spiral Arco-Íris
10. Piercintagem
11. As Coisas que Crescem na Minha Mão
12. O Coraçãozinho
[ Capa & Encarte ]

Site: superguidis.com.br

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Stonegarden - Single 2001

Stonegarden foi (vamos torcer que volte!) uma banda alagoana que misturava sons brasileiros com o tecnopop inglês da década de 80, muito antes disso virar moda e sinônimo de modernidade. Tanto que foi a primeira banda independente brasileira a ser transmitida via satélite para todo o Brasil, através do programa do José Roberto Marh, o Novas Tendências da Rádio Cidade, em 1993.
Naquela época, a banda era formada por seu líder Eduardo Calado (voz, guitarra, baixo, programações), Eduardo Pompeu (guitarra, baixo, programações) e Israel (teclados, programações). Gravou uma fita demo de muito sucesso, que foi veinculada em um programa especial do Novas Tendências, só com a banda. Por problemas internos a banda encerrou as atividades quando estava prestes a decolar.
Sua segunda vinda se deu em 2000, desta vez, só Eduardo Calado com a ajuda do amigo e produtor Almir Medeiros, produziram muito bem o álbum "Second Come", que foi lançado em 2001 de forma independente, este álbum recebeu ótimas críticas da imprensa brasileira e foi muito bem citado na revista inglesa NME.
É deste álbum que foi retirado esse single virtual, lançado agora pela Música Social Records.

Stonegarden - Single 2001
1. Last Song
2. Don't Look Back
3. Bullets
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* Em breve, também aqui, o álbum "Seconde Come" de 2001, e a demo "Stonegarden" de 1993, primeira fase da banda.

Comunidade do Stonegarden no Orkut

Violeta de Outono - The Early Years (1988)

Violeta De Outono foi formado em 1985 pelos ex-integrantes do Zero, Fabio Golfetti, guitarra/vocal (que também integra o Invisible Opera Co of Tibet) e Claudio Souza, bateria, juntamente com Angelo Pastorello, baixo.
Este album foi gravado em 1988, logo após seu álbum mais conhecido que saiu pela BMG, porém nunca foi lançado oficialmente.
The Early Years é um registro definitivo das influências que marcaram o desenvolvimento da banda sendo lançado apenas na Inglaterra. Inclui 4 covers clássicos da era psicodélica mais uma faixa bonus (Echoes / No Quarter) gravada ao vivo durante ensaios.

The Early Years (1988)
1. Citadel (Rolling Stones)
2. Interstellar Overdrive (Pink Floyd)
3. Blues For Findlay (Gong)
4. Within You Without You (Beatles)
5. Echoes (Pink Floyd) [bonus track]
6. No Quarter (Led Zeppelin) [bonus track]

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Crédito: Allan
Site: www.violetadeoutono.com.br
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