Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta (2006)

Juntos desde 2003, Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta trazem um som a um tempo introspectivo e vibrante, tendo como base as canções curtas e diretas de Ronei Jorge. Ronei (vocal e guitarra) é acompanhado pelos Ladrões de Bicicleta Edson Rosa (guitarra), Sergio Kopinski (baixo) e Mauricio Pedrão (bateria). O som mescla influências da canção pop brasileira ao vigor do rock. Em abril de 2004 lançaram o EP A Dois (produzido por Gilberto Monte e distribuído pelo selo bigbross).

O ano de 2005 serviu pra consolidar o nome da banda no mapa do cenário alternativo. O ano rendeu a produção de um disco independente (produzido por Luiz Brasil) e um videoclipe (dirigido por Alexandre Guena). Além de participações em eventos importantes como o Festival MADA, o Goiânia Noise, o Festival de Verão em Salvador, o Circuito Cultural Banco do Brasil, as duas etapas do Claro que é Rock, e também passagens por São Paulo, Campinas, Aracaju, Recife e Natal.

Recentemente a banda lançou seu primeiro disco. Gravado durante o carnaval de 2005 e lançado pela distribuidora Tratore, o independente Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta foi produzido por Luiz Brasil, que também produziu Cássia Eller, Jussara Silveira e tocou na banda de Caetano Veloso. A presença de Luiz acentuou o lado mais brasileiro da banda sem, no entanto, menosprezar o pique e a urgência característicos da música dos Ladrões. O disco traz 12 faixas, todas da autoria de Ronei, com exceção de Mulher Gigante, parceria com Edson Rosa (que também assina a capa).

Canções enxutas e reveladoras de um estilo próprio, lírica amorosa auto-irônica, arranjos entre empenados e vocacionados para o pop, riffs de guitarra pegajosos e um vocal personalíssimo marcam este primeiro CD de Ronei e os Ladrões, além da participação de Jussara Silveira, dividindo os vocais com Ronei na delicada Coragem. Há ainda intervenções de Suzana Bello, Gustavo di Dalva e do próprio produtor do disco, Luiz Brasil, que toca violão em duas faixas, além de co-arranjar Lugar Qualquer, música mais melódica que encerra o trabalho.

1. Obediência
2. Mulher Gigante
3. Daikiri
4. Sete Sete
5. O Drama
6. Coragem
7. Circo
8. Noite
9. Sorte ou Revés
10. Veja Só
11. A Dois
12. Lugar Qualquer

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Pública - Polaris (2006)

PÚBLICA apresenta… POLARIS

De tempos em tempos, a cena rock de uma cidade é acometida por espasmos de criatividade e identidade coletiva. Em Porto Alegre, o último grande espasmo aconteceu por volta de 2002, quando o efeito Strokes começou a bater forte na mente da galera que tinha entre 15 e 18 anos. Surgiu então uma movimentação forjada sobre o novo jeito de tocar e pensar rock (internet, mp3, instantaneidade, influência dos 80, de Nova Iorque e dos mods). Bandas e festas antenadas com o que estava rolando não demoraram a aparecer.

A Pública é um dos melhores frutos dessa geração. Enquanto muitos se perderam no caminho, a Pública (como a Superguidis, da mesma nascente) conseguiu o mais difícil: criou uma identidade e um público próprios a partir de um contexto não só local, mas mundial. Seu primeiro disco, Polaris, é uma das melhores cartas de intenções do rock gaúcho dos últimos tempos, uma carta que já vem com promessas cumpridas, com itens "a fazer" já riscados.

Polaris é também um álbum de sítio e de dedicação: a banda se isolou longe da capital para as gravações, o que provavelmente contribui para a coesão do som. O único elemento adicionado fora do cenário campeiro foi o piano de calda Steinway, gravado no Teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Sentiu qual é o nível de comprometimento da parada?

O segredo da Pública para se sobressair dos incontáveis mods & strokes que os rodeiam foi buscar elementos diferenciais na vida urbana de Porto Alegre e no Britpop. O portoalegrismo não é tão explícito, mas sua atmosfera permeia melodias e letras. A influência inglesa é parte importante da liga musical e vem tanto do primeiro disco do Stone Roses, quanto dos Beatles, do Supergrass e das melhores coisas do Oasis. Mas isso é só a ponta do iceberg: quanto mais você ouve o disco, mais mergulha num oceano de referências que pode levar ao Television, The Cure, Smiths, David Bowie, rock brasileiro e gaúcho dos anos 80 e por aí vai. Uma aventura divertida e cheia de pérolas escondidas para qualquer fã de música.

Fora isso tudo, Polaris tem um indefectível frescor juvenil universal, uma energia autêntica de corações ainda não contaminada por cinismo e sarcasmo, esses dois venenos que fizeram os anos 90 interessantes, mas também amargos demais. Da mesma forma, os shows da banda fazem um contraponto ao rock da época do Nirvana, quando o público era mais escasso e o underground pouco estruturado. Hoje, a Pública toca para uma audiência considerável em número e em dedicação à banda: os garotos e garotas fiéis que lotam os shows têm as letras na ponta da língua e deixam isso claro a plenos pulmões.

Dessa maneira, a Pública monta as bases para uma jornada longa e profunda, com potencial não só pra atingir público em quantidade (o que não depende só deles, mas da gravadora, do contexto atual, de carma), mas também para empurrar as próprias fronteiras musicais. O rock (gaúcho, brasileiro, mundial) agradece.

(Gustavo “Mini” Bittencourt – vocalista e guitarrista do Walverdes)


01. Nem Sinal
02. Precipício
03. Tempo:
04. Bicicleta
05. Polaris
06. Lugar Qualquer
07. Long Plays
08. Tuas Fotos
09. Das Falsas Intenções
10. Sobre a Estrada
11. Raymond

Download via Rapidshare ou via Tramavirtual
* Baixando pelo Tramavirtual, a banda é remunerada pelos downloads por uma empresa patrocinadora.

Clipe de Long Plays via YouTube.

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Top 10 de 2007

Para o nosso Top 10 de 2007, pegamos uma carona no Top 10 de 2007 do Música Social *...

Claro, temos aqui algumas pequenas alterações, devido ao simples fato de só entrar álbuns lançados por selos independentes...

Além disso, a lista permanece a mesma, com Fome de Tudo da Nação Zumbi no topo da lista...

Esperamos que gostem...

Um forte abraço a todos...

01

Nação Zumbi, Fome de Tudo

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02

Fino Coletivo, Fino Coletivo

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03

Orquestra Imperial, Carnaval Só Ano Que Vem

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04

Pato Fu, Daqui pro Futuro

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05

Fernanda Takai, Onde Brilhem Os Olhos Seus

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06

Vanguart, Vanguart

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07

Violins, Tribunal Surdo

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08

Terminal Guadalupe, A Marcha dos Invisíveis

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09

Maquinado, Homem Binário

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10

Hurtmold, Hurtmold

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