Smack - “Smack 3” EP (2008)

Música para cortar os pulsos, música para amar – A volta do Smack 22 anos depois

Sempre achei preconceituoso, rasteiro e injusto o rótulo de “música depressiva” que foi colado no som do Smack. Esse caráter de aniquilação total, de pré-suicídio, existia no primeiro disco “Ao Vivo no Mosh”, mas lá se foram 23 anos. “Smack 3”, o EP que está sendo lançado agora, serve para sepultar a idéia simplória de que o Smack é uma banda depressiva que fazia música para se cortar os pulsos. O novo disco tem até música de amor, “Verlan”, uma deliciosa brincadeira troca-letras com nomes de pessoas.

O Smack é o segredo mais bem guardado do rock brasileiro dos anos 80. Fez dois discos mitológicos – “Ao Vivo no Mosh” (1985) e “Noite e Dia” (1986) – e virou lenda entre músicos e artistas. O fato de ser cultuado num pequeno círculo é uma injustiça histórica. Se o mundo fosse justo, é claro que o Smack seria tão famoso quanto os Mutantes ou Gang of Four.

Mutantes e Gang of Four não foram citados ao acaso. Como essas duas bandas, o Smack faz música com cara própria, que não se parece com nada que você tenha ouvido. Tenho um palpite sobre as razões de o Smack ter construído um som pessoalíssimo. Quando a banda foi criada, em 1984, parecia um projeto paralelo de músicos que tocavam em algumas das bandas mais cultuadas daquela década. Edgard Scandurra (guitarra) era do Ira!, Sandra Coutinho (baixo), das Mercenárias, e Thomas Pappon (bateria), dos Voluntários da Pátria (e mais tarde Fellini, hoje The Gilbertos). Pamps tinha as credenciais mais estranhas para o grupo que nascia – tocara com a banda Isca de Polícia de Itamar Assumpção, com direito a ter seu nome citado no primeiro disco de Itamar.

O perfil de projeto paralelo impedia que se visse o óbvio: que o Smack era uma superbanda. Não uma superbanda formada para faturar, como é a regra na história do rock, mas para extravasar qualidades que os músicos não conseguiam canalizar para suas bandas de origem.

Esse desinteresse pelo mercado – ou afeição exclusiva pela música – acentuou-se no novo trabalho. Nada é óbvio em “Smack 3”. A música parece cada vez mais cubista. Como acontece com o olhar diante de uma obra cubista, o som do Smack nunca vai para onde você imagina. O mais divertido, para mim, é que a sucessão de anticlichês às vezes vem acompanhada de um mega clichê, talvez para lembrar o ouvinte que aquilo é música pop, algo para não ser levado muito a sério.

A maior novidade de “Smack 3”, porém, é um certo flerte com o non-sense – as letras adquiriram um tom dadaísta, principalmente em “Verlan” e “Excomungado”. Nessa última, o aparente infantilismo da letra (“U papapoibíu, u papapoibíu/ Popíca pupazê num pódi”) é o disfarce que a banda usa para falar de coisa séria – as trevas em que a Igreja Católica mergulha ao tentar ditar regras sobre a vida cotidiana.

[por Mario Cesar Carvalho. Repórter e escritor dos livros “O Cigarro” e “Carandiru - Registro Geral”]

Smack | “Smack 3” EP | 2008

1. “Se você” [+mp3] (Edgard Scandurra / Arnaldo Antunes)
2. “Qu'estce que tu pense” (Pamps)
3. “Excomungado” [+mp3] (Pamps)
4. “Tempo tempo tempo” (Edgard Scandurra)
5. “Verlan” [+mp3] (Pamps)

Outras versões:
MP3: Smack - Papa II (Excomungado)
MP3: Smack - Verlan II (Verlan)
MP3: Smack - Francesa [mix] (Qu'estce que tu pense)
MP3: Smack - Edipéia [vocal] (Se você)

Smack (formação atual):
Pamps - guitarra, vocal, composição
Edgard Scandurra - guitarra, vocal, composição
Sandra Coutinho - baixo, vocal
Thomas Pappon - bateria

Smack 3 EP foi gravado nos Studio Paris (agosto 2007), Cabeça de Estopa e masterizado por Walter Lima (Mosh Studios)
Foto: Maurício Abões
Capa: Michel Spitale

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Papai Noel Chegou: Volumes 1 e 2

Em 2006 o site Urbaneque deu de presente de natal para download gratuito este com EP com 6 faixas de temas natalinos interpretados pela fina flor da cena indie brasilileira: Los Pirata, Rockassetes, Banzé, Ecos Falsos, Johnny Suxxx & The Fucking Boys e Sebastião Estiva.

1. Los Pirata ~ Buenas Fiestas
2. Rockassetes ~ Merry Christmas (Ramones)
3. Banzé ~ Tão Bom Que Foi o Natal
4. Ecos Falsos ~ Quem Matou Papai Noel?
5. Johnny Suxxx and The Fucking Boys ~ Punk Rock Xmas
6. Sebastião Estiva ~ Feliz Natal Obina, Finatti e Joelma

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Em 2007 o site Urbaneque repetiu a dose, desta vez com mais 5 faixas de temas natalinos interpretados por outros biscoitos finos da cena indie brasilileira: Superguidis, Jumbo Elektro, Trilöbit, Macaco Bong e Gorpiava.

1. Superguidis ~ Natal (El Mató)
2. Jumbo Elektro ~ Dylan sings Bowie
3. Trilöbit ~ Prosit Tutti
4. Macaco Bong ~ Fuck You Lady
5. Gorpiava ~ Balanga o Sino

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Second Come - Super Kids, Super Drugs, Super Gods and Strangers (1994)

Formado em 1990 e dissolvido em 1994, o Second Come mostrou em dois discos e algumas fitas demo, como fazer um mix quase perfeito entre distorção e melodia. Com guitarras que alternavam o peso e a suavidade, vocais melódicos que por vezes pareciam estar flutuando sobre a música e uma base de baixo e bateria forte e marcada, o Second Come foi uma das mais importantes bandas da cena "underground" carioca, enquanto durou...

O Second Come era formado por Fábio L. (guitarra, voz), F. Kraus (baixo, voz), Fernando Kamache (guitarra) e Kadu (Bateria). Suas principais influências era o rock dos anos 70, o glam-rock, o punk e o pós-punk.

A idéia agora não é mostrar nada de "novo", nem reaparecer em cena alguma, mas apenas deixar que alguns "novos" ouvidos possam sentir a sedação dessa distorção.

Este segundo álbum, Super Kids, Super Drugs, Super Gods and Strangers, de 1994, também saiu pelo selo Rock It! (a exemplo do primeiro) e foi produzido por Dado Villa-Lobos. You recebeu elogios rasgados de muitos dos principais críticos musicais dos maiores jornais e revistas do Brasil.

01. High, High
02. Interference
03. Airhead
04. Aircrafts & Boots
05. My Cancer
06. Scraper
07. Wait
08. Little Friend
09. She Could Melt The Sun
10. Grapes
11. It´s Wrong
12. Looking Smiles
13. Gashead
15. Airplane Ticket
16. You´re Coming
17. Fever, Dreams, Trip


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Second Come - You (1993)

Formado em 1990 e dissolvido em 1994, o Second Come mostrou em dois discos e algumas fitas demo, como fazer um mix quase perfeito entre distorção e melodia. Com guitarras que alternavam o peso e a suavidade, vocais melódicos que por vezes pareciam estar flutuando sobre a música e uma base de baixo e bateria forte e marcada, o Second Come foi uma das mais importantes bandas da cena "underground" carioca, enquanto durou...

O Second Come era formado por Fábio L. (guitarra, voz), F. Kraus (baixo, voz), Fernando Kamache (guitarra) e Kadu (Bateria). Suas principais influências era o rock dos anos 70, o glam-rock, o punk e o pós-punk.

A idéia agora não é mostrar nada de "novo", nem reaparecer em cena alguma, mas apenas deixar que alguns "novos" ouvidos possam sentir a sedação dessa distorção.

Este primeiro álbum, You, foi também o primeiro lançamento do selo Rock It!, de Dado Villa-Lobos (guitarrista da Legião Urbana) e André X. (baixista da Plebe Rude), e também produzido por ambos. You recebeu elogios rasgados de muitos dos principais críticos musicais dos maiores jornais e revistas do Brasil.

Destaques para as faixas ‘Run Run’, ‘Hurricane Age’ e uma extraordinária cover de ‘Justify My Love’ (Madonna/Lenny Kravitz).

01. Feel Like I Don't Know What I'm Doing
02. Ten Fingers
03. Run, Run
04. Hurricane Age
05. 704
06. Perfidiousness
07. God and Me
08. Justify My Love (Madonna cover)
09. Sedative Distortion
10. The Shower
11. You
12. Shoes
13. Violent Kiss


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Pouca Vogal - Pouca Vogal EP (2008)

Pouca Vogal é uma dupla formada por Humberto Gessinger dos Engenheiros do Hawaii e por Duca Leindecker da banda Cidadão Quem. O duo gaúcho se reuniu ano passado, durante a pausa de suas bandas titulares, para compor e gravar algumas canções e montar alguns shows e pretendem seguir adiante, compondo, gravando e em apresentações em teatros lotados.

A sonoridade é essencialmente acústica, mas com guitarras aqui e ali. As músicas são boas, não vão decepcionar os fãs de ambos. E o melhor é que eles estão vivendo os novos tempos e disponibilizaram suas primeiras gravações em seu site. Também está programado para breve os lançamentos de DVD e CD gravados ao vivo pela dupla. Confira que vale a pena.

Pouca Vogal EP (Setembro 2008)

1. Além da Máscara (Gessinger) [.mp3.zip]
2. Depois da Curva (Gessinger/Leindecker) [.mp3.zip]
3. Breve (Gessinger/Leindecker) [.mp3.zip]
4. Vôo do Besouro (Gessinger) [.mp3.zip]
5. Pouca Vogal (Gessinger) [.mp3.zip]
6. Pra quem Gosta de Nós (Gessinger) [.mp3.zip]
7. Na Paz e na Pressão (Leindecker) [.mp3.zip]
8. Tententender (Gessinger/Leindecker) [.mp3.zip]

Gravado em Setembro de 2008 no estúdio Submarino Amarelo.
Produção: Duca Leindecker.
Técnicos de som: Fernando Peters e Leandro Schirmer
Humberto Gesinger: Violão Aço, Violão Nylon, Viola Caipira, Piano, Midi Pedalboard e Harmônica.
Duca Leindecker: Violão Aço, Guitarra, Bombo e Pandeiro.



RELEASE:

Oi. Isto é o que chamam de “release”.

Meu nome é Humberto Gessinger. Pouca Vogal é um duo que formei com Duca Leindecker. Venho dos Engenheiros do Hawaii, banda que montei em 1985 e com a qual, até 2008, lancei 18 discos e 5 DVDs.
Duca vem da banda Cidadão Quem, formada em 1990, com 7 discos e 1 DVD lançados. Também já lançou um disco solo, além de fazer trilhas para cinema e teatro.
Mais detalhes sobre nossas histórias podem ser encontrados nos sites dos Engenheiros do Hawaii e do Cidadão Quem.

Vamos ao que interessa. Por onde começo? Não sei… Escrevendo release sou um fracasso. Vou tentar outra forma. Que tal eu me entrevistar? Aí vai:

Como vocês se encontraram?
É uma história antiga, da segunda metade do século passado. Ali por 85, eu encontrei na rua um moleque que tocava guitarra. Ele sabia que eu tinha comprado uma Fender Telecaster. Na época, não era fácil descolar instrumentos legais. O menino ficou de passar lá em casa pra conferir a guitarra. Fiquei chocado quando vi ele tocar. Tirou sons da minha guitarra que eu não imaginava que estivessem lá. Tocava demais! Técnica, estilo, emoção e o diabo a 4. Esse garoto era o Duca Leindecker.
Aperta a tecla FastForward… Em 2004, Duca me convidou para participar do CD/DVD Cidadão Quem No Theatro São Pedro. Tocamos Terra de Gigantes, uma canção que eu havia escrito e gravado comos EngHaw.
FF de novo. Em 2007, Duca me pediu uma música para o novo disco da Cidadão Quem. Havia uma da qual eu gostava muito e só não tinha gravado ainda por achar que faltava alguma coisa. Passei para o Duca, que matou a charada escrevendo um novo refrão. A música é "A Força do Silêncio" e está no disco 7.
Agora, com a coincidência da pausa de nossas bandas, partimos para o Pouca Vogal.

Por que o nome Pouca Vogal?
É um chiste com nossos sobrenomes, Leindecker e Gessinger. Se quisermos fazer um pouco de sociologia de boteco, podemos falar de como as vogais vão rareando à medida em que descemos pelo mapa do Brasil. O frio vai aumentando, a vegetação fica mais tímida, o verde vai ficando mais parecido com o azul, as pessoas mais introspectivas. Imigrantes com suas consoantes. Ao mesmo tempo em que exageram, algo de verdadeiro guardam essas generalizações.
Pelo Aurélio, vogal é o fonema que se produz com o livre escapamento de ar pela boca. Consoante é o fonema que resulta do fechamento ou estreitamento de qualquer região acima da glote.

Há outros músicos acompanhado vocês?
Não. Só nós 2. É um formato que sempre me fascinou. Seja um duo de violões clássicos como os irmãos Assad, uma dupla caipira como Pena Branca & Xavantinho, um lance pop como Simon & Garfunkel ou jazz como Larry Coryell & Philip Catherine, há algo especial quando duas pessoas estão tocando. Depois do solo, é o mínimo. Mas, nesse mínimo, pode rolar o máximo diálogo musical. Duca já fez trabalhos geniais em duos com Frank Solari e com Borghettinho.

Quais instrumentos vocês usam?
Eu sigo nos instrumentos acústicos: violão, viola caipira, dobro, harmônicas, piano. Além da MIDI Pedalboard, que é um teclado que a gente toca com os pés. Duca toca guitarra, violões com afinações esquisitas e bombo legüero, um instrumento de percussão característico do pampa.
É bem intenso. Em momentos, eu toco violão, harmônica, faço baixos com os pés enquanto o Duca sola na guitarra e faz percussão. Tudo ao mesmo tempo. Geralmente, quando um artista chega à quilometragem em que chegamos, pensa em desfrutar do conforto de um repertório já conhecido e de vários bons músicos aparando arestas. Mas nós estamos vibrando em outras freqüências, definitivamente. Queremos sair da zona de conforto por achar que só tensa a corda vibra legal. A vida é mesmo muito curta pra ser pequena.

Qual é o repertório?
A partir do dia 11 de setembro, 8 músicas inéditas estarão no site do Pouca Vogal. O pessoal vai poder baixar, não vamos cobrar nada, é free. Não estamos interessados em transformar esta atitude em um “assunto”. Nosso interesse nos intestinos da indústria cultural é próximo de nenhum. Nos shows, vamos tocar, além destas, algumas músicas dos Engenheiros do Hawaii e da Cidadão Quem.

Quais são e como surgiram as músicas novas?
TENTENTENDER: a idéia me veio num vôo enquanto eu observava a sombra do avião rastejando lá embaixo. Mandei uma demo para o Duca e ele reescreveu a melodia do refrão.
DEPOIS DA CURVA e BREVE: Duca me mandou as músicas e eu escrevi as letras. A primeira fala da esperança de encontrar coisas melhores depois da curva, depois da chuva. Talvez, o amanhã colorido. A segunda é sobre a dificuldade e necessidade de unir firmeza e delicadeza na hora de cair fora. Quando ser bravo é ser breve, hay que endurecer, pero sin perder la ternura.
VÔO DO BESOURO e ALÉM DA MÁSCARA: Escrevi as duas sozinho, mas já com o duo no horizonte. Dizem que o besouro tem o design menos apropriado para voar. Esta e outras contradições sempre me interessaram. Para além da máscara é que devemos olhar. Além do que é sentido, além do que é sabido.
NA PAZ E NA PRESSÃO: Duca escreveu numa dessas horas em que a gente quer gritar ou sussurrar ¡Tchau Radar!
PRA QUEM GOSTA DE NÓS: Um nó nos prende ou nos leva na velocidade de uma milha marítima por hora. Um nó amarra o laço ou o lenço. Eu já tinha escrito há mais tempo, mas só agora cheguei ao arranjo certo. Mistura de viola caipira e guitarra hendrixiana. Pra quem gosta do nó que nos une, Pouca Vogal será um prato cheio.
POUCA VOGAL: Escrevi um pouco para explicar o conceito, um pouco para falar da minha ida ao Rio de Janeiro e da volta à PoA. De lambuja, cita Piano Bar (uma canção dos EngHaw) e homenageia Kleiton & Kledir, que melhor souberam, até hoje, misturar regionalismo gaucho e música pop.

Que tipo de reação vocês esperam dos fãs das bandas Engenheiros do Hawaii e Cidadão Quem?
Acho que o maior sinal de respeito de um artista em relação ao seu público é não pensar nele na hora em que cria. Eu não quero que os artistas dos quais eu gosto pensem em mim quando criam. Não quero que os políticos nos quais eu voto façam pesquisas pra saber como quero que eles falem e atuem. Fica parecendo um cão perseguindo o próprio rabo. Quero que eles tenham A Visão e corram o risco de encontrar ou não quem se interesse por ela.
Resumir todas as pessoas que gostam do teu trabalho num estereótipo de “fã” também me parece grosseiro. Cada fã é fã da sua forma, com suas particularidades. Cada um tem seu caminho, sua maneira de passear pela obra. Não gosto que me vejam como produto, por isso não penso neles como consumidores. Obviamente será maravilhoso se todos gostarem de tudo. Se os teatros estiverem todos lotados e as bocas todas sorrindo e pedindo bis. Caso esse mundo ideal não se concretize, estaremos tranqüilos por estar seguindo noss'A Visão.

A banda Engenheiros do Hawaii acabou?
Não. Pretendo voltar quando o Duca encher o saco de mim.

A banda Cidadão Quem acabou?
Queeu saiba, não.

Gostaria de dizer algo mais?
Não sei por que, gostaria de dar nossas datas e locais de nascimento.
Humberto Gessinger: Porto Alegre, 18:30h do dia 24 de dezembro de 1963.
Duca Leindecker: Porto Alegre, 10:30h do dia 5 de abril de 1970.

Porto Alegre, Agosto de 2008

Links: Pouca Vogal | MySpace | Engenheiros do Hawaii | Cidadão Quem

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Lasciva Lula - Lasciva Lula V EP (2008)

Assim que decidiram pelo fim da banda, em novembro de 2007, os quatro integrantes do Lasciva Lula firmaram um pacto: gravar e disponibilizar na internet as músicas inéditas que tinham naquele momento. Quase um ano depois, "Vontade de beijar Caetano", "Entre gêmeos e leão", "O mistério da moça" e "Carta ao Cals" - além de "Família feliz", sobra de estúdio do disco "Sublime Mundo Crânio" foram disponibilizadas gratuitamente. "É o canto do cisne da lula libidinosa - uma forma de agradecer a quem nos acompanhou e compartilhar momentos de prazer em fazer música. É o fim da banda e tudo continua bem assim. Abraços!"

Lasciva Lula V EP (2008)

1. Vontade de beijar Caetano
2. Entre gêmeos e leão
3. O mistério da moça
4. Carta ao Cals
5. Família Feliz

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Lasciva Lula - Sublime Mundo Crânio (2007)

Lasciva Lula é um enigma.

Não pelo nome intrigante, mas pela música que produz.

Um molusco libidinoso? Uma iguaria luxuriante? Um personagem brincalhão de desenho animado?

Tudo isso e um pouco mais.

Muito mais: a banda mais original do rock brasileiro dos últimos tempos.

Sei do que falo. E do que ouço. Escuto algo diferente em “Sublime Mundo Crânio”. Não o Vulgar Mundo Cão do dia-a-dia, mas o mundo em que cada um vive dentro de sua própria cabeça. O único Mundo Real.

Esqueça melodias açucaradas e blá-blá-blá de amores adolescentes. As fáceis frágeis emoções. Nada disso.

As cabeças de Felipe, guga_ bruno (o guitarrista descalço), Jamil e Marcello concebem um mundo “em frangalhos” (não por acaso o título da primeira canção do cd), mas recheado de vigor e poesia. “Em mim não há mais canção”, cantam. Se não sobrevivermos, não será por falta de criatividade.

O estilo do Lasciva Lula é indefinível, mas muito familiar. Ouvidos sensíveis reconhecerão Talking Heads ainda no final dos anos 70. Pixies, Raul Seixas. Paul McCartney, Sonic Youth. Jovem Guarda, Mangue Beat. Ecos distantes e distorcidos de gritos guturais. Todas as bandas de rock do mundo.

O que mais? Poesia refinada? Grandes letras? Música sofisticada e pop até a medula? Ou até o crânio?

Música brasileira sem ranço nem vício. E um pouco mais. Muito mais: a banda mais original do rock brasileiro dos últimos tempos.

“Sublime Mundo Crânio”: Ópera rock? Aldous Huxley?

Nas palavras de Felipe, o letrista: “fascinante aberração, cortejo de horrores, a letra da canção desgovernada, grande show de atrações, um circo monstruoso, a letra da canção desgovernada”.

Lasciva Lula é um enigma.

É preciso desvendá-lo.

[Release por Tony Bellotto (Titãs)]

Sublime Mundo Crânio (2007)

1. Em frangalhos (...e unidos)
2. Réquiem da garota
3. Pra matar a fome
4. Miolos
5. A última sessão de cinema
6. Suportar
7. A letra da canção desgovernada
8. Chuva!
9. Jaceguai, 76
10. A nave de Noé
11. Postais
12. Celofane

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Bônus:

Singles & B-Sides

1. Mimo (2004)
2. Compromisso (2005)
3. Compromisso [instrumental] (2005)


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Lasciva Lula - Óleo de Saliva EP (2003)

Em 2003, a Lasciva Lula aparece com nova formação e o CD “Óleo de Saliva”, um compacto reunindo 3 canções que intercala berros e melodias suaves, um instrumental recheado de guitarras e letras com referências à cultura pop, como Lewis Carrol, Woody Allen e o sorvete Häagen Dazs. Os shows de lançamento mereceram comentários entusiasmados pela postura enérgica da banda e os coros da platéia em diversas músicas.

Óleo de Saliva EP (2003)

1. Olívia Lik
2. Häagen Dazs
3. Corrida Caucus

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Lasciva Lula - 1ª Edição EP (2000)

Depois de perambular pelas casas de shows underground do Rio de Janeiro, a Lasciva Lula lançou, em janeiro de 2002, o EP “1a Edição”. Com seis músicas encadeadas tematicamente, descrevendo as fases de um relacionamento, “1a Edição” teve a primeira tiragem esgotada e foi muito bem aceito por público e veículos como o jornal O Globo e a revista Backstage, além de ter a canção “A mesma mulher” bem executada no programa A Vez do Brasil, da Rádio Cidade. O show de lançamento do EP, num lotado Teatro Municipal de Cabo Frio, foi o primeiro de uma série de shows marcantes, como nos festivais Freakshow (em Volta Redonda) e London Burning, além de um histórico CEP 20.000, evento no Espaço Cultural Sérgio Porto produzido pelo poeta Chacal.

1ª Edição EP (2000)

1. A mesma mulher
2. Vai que morre
3. Quarta-feira de cinzas
4. Casal de velhos
5. Danço na chuva
6. Guru do monte

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Lasciva Lula - Lasciva Lula EP (1998)

Release: O que é Lasciva Lula? Não estamos falando do inusitado nome, mas do som tocado por esta banda que vem arrancando elogios por onde passa. Os próprios integrantes não se arriscam a defini-lo, mas apontam as mais curiosas e talvez acertadas definições: “Pop dissonante”, “Rock com refrãos ganchudos e melodias assobiáveis” e “Pop recheado com guitarras e referências à cultura pop” são as preferidas destes que, quando perguntados, preferem dizer apenas uma palavra: “Rock”. E é rock o que fazem, “sem nenhum sampler, nem blings nem blongs“ (revista Backstage) e com shows cada vez mais disputados e comentados pela postura enérgica de quatro caras que deixam transparecer no palco todo o prazer que têm em fazer música. Quem já assistiu a um show sabe exatamente do que se trata. Nas palavras do poeta e produtor cultural Chacal: “Lasciva Lula é rara especiaria, uma banda diferenciada pela invenção e potência. Biscoito fino para as massas. Quando alguém falar que não há nada de novo sob o sol, podem dizer: você já ouviu Lasciva Lula? Então, vá...”.

Criada em novembro de 1998, em Cabo Frio-RJ, a Lasciva Lula lançou seu primeiro trabalho em abril de 2000. “Lasciva Lula”, um compacto com 4 músicas, contou com a produção do DJ e ex-baterista da Pelvs Dodô e recebeu críticas elogiosas que destacaram as guitarras à la Sonic Youth e Pixies aliadas à pegada pop. Bizz, Rock Press e o jornal Estado de Minas foram alguns dos muitos que comentaram a estréia e começaram a abrir espaço para que a banda fizesse seus primeiros shows fora da Região dos Lagos.

Lasciva Lula EP (1998)

1. Controle
2. Canção de Amor
3. Pop Song
4. O peixe e o caramujo

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Instiga - Tenho Uma Banda (2008)

Instiga é uma banda natural de Campinas, São Paulo, com 3 álbuns na carreira: Máquina Milenar (2005), Menino Canta Menina (2007) e Tenho Uma Banda (2008). A trajetório do grupo de destaca pela indepência artística e conceitual - foi a primeira banda independente com músicas em português a emplacar canções na respeitada rádio Woxy (conhecida dos príncipais críticos e amantes da música alternativa e independente em todo mundo).

Em 2007 o grupo ganhou destaque notável quando foi umas das 20 bandas selecionadas ao prêmio da BBC de Londres "The next big thing", contudo, foi o ano de 2008 que marcou a banda - O Instiga lança o álbum "Tenho uma banda" - trabalho este que para o grupo representa muito mais do que 'os dramas de uma banda independente de rock'. Se trata do hino de uma classe criativa que antes não sem voz para de divulgar e se produzir e hoje graças a tecnologia e a internet só precisa de um gravador e um site para começar a 'ter uma banda.

A banda Instiga é formada por Christian Camilo, Gabriel Duarte e Sérgio Lombardi.

Instiga
Tenho Uma Banda
(2008)

1. Puma
2. Tem Uma Banda
3. Heitor e Ana
4. Nerds!
5. Wagner
6. Carta de Demissão
7. A Freira
8. Enquanto Isso na Bélgica...
9. Queria Estar com Você
10. Aquela da Cachorrinha
11. Seu Garcia
12. Rock Safari
13. Munrá
14. O Último Desertor
15. O Porto Inteiro
16. Cai Dentro
17. Meu Batimento


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