Autoramas - Desplugado (2009)

O power-trio Autoramas, formado por Gabriel Thomaz (guitarra e vocal), Bacalhau (bateria) e a nova integrante Flávia Couri (baixo e voz), depois de quatro álbums, EPs e singles independente lançados, de turnês que correm o Brasil de ponta-a-ponta, além de tours internacionais pelo Japão, Argentina, Uruguai, Chile, Inglaterra, Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica... Eles lançam este incrível MTV Apresenta Autoramas Desplugado via Trama. O álbum já está disponível pra download gratuito via albumvirtual.trama.com.br. Atitude desta gravadora, que eu não me canso de agradecer.

Autoramas - Desplugado (2009)

1. Gente Boa
2. Rei da Implicância
3. Hotel Cervantes [com Humberto Barros e Jane DeLuc]
4. Muito Mais
5. Samba Rock do Bacalhau
6. I Saw You Saying (That You Say That You Saw)
7. Sonhador [com Frejat]
8. A Historia da Vida de Cada Um
9. Copersucar
10. Música de Amor [com Érika Martins]
11. Galera do Fundão
12. A 300KM/H [com Big Gilson]
13. Jogos Olímpicos
14. Eu Vou Vivendo
15. Eu Mereço

DOWNLOAD via albumvirtual.trama.com.br + Fotos



MP3: Autoramas - I Saw You Saying


RELEASE:

Esqueça as baladas e as versões banquinho-e-violão dos DVDs acústicos. "MTV Apresenta Autoramas Desplugado" é fora da tomada sim, mas está mais Autoramas do que nunca. Ou seja, é puro Rrrrock! No novo trabalho, gravado em 29 de junho, em um casarão no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, a banda reinventa o formato, deixa de lado o cenário imponente e a parafernália de instrumentos e faz um acústico para tocar de pé e dançar.

Sem instrumentos complicados, mas nem por isso com um som menos sofisticado, a banda fica livre para fazer releituras de suas músicas no formato power trio e passear pelo blues, como em "A 300 km/h", com a participação especial de Big Gilson e sua guitarra slide modelo Gilsonator; pelo flamenco, como em "Hotel Cervantes", que, além das palhetadas afiadas de Gabriel, ainda tem a participação da Mulher Misteriosa Jane DeLuc nas castanholas e de Humberto Barros no acordeão; e pelo rock mais romântico como em "Música de Amor", com participação de Érika Martins, coautora da música.

Nessa primeira gravação com a baixista e vocalista Flávia Couri, uma balada, no entanto, chama a atenção: "Sonhador" (que saiu originalmente no cd Vida Real) que ganha ainda mais força e melodia na voz de Frejat. As regravações da fase Gabriel Thomaz pré-Autoramas estão tinindo de frescas como a estouradíssima "I Saw You Saying (That You Say That You Saw)", gravada pelos Raimundos; e "Galera do Fundão", ainda da época de Brasília, com o Little Quail. Para deixar os fãs com gostinho de quero-mais, a banda lança duas músicas inéditas: "Gente Boa" e o "Samba Rock do Bacalhau", um rock exaltação feito em homenagem ao baterista, que é a faixa bônus exclusiva do Álbum Virtual. [Marcella Sobral]


CRÉDITOS:

Gabriel Thomaz: Voz e Violão
Flavia Couri: Voz e Baixolão
Bacalhau: Bateria e Percussão

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:

Frejat: voz e guitarra em "Sonhador"
Érika Martins: Voz em "Música de Amor", artista gentilmente cedida por Toca Discos
Humberto Barros: acordeon em "Hotel Cervantes"
Big Gilson: slide guitar em "A 300 KM/H"
Jane DeLuc, a Mulher Misteriosa: castanholas em "Hotel Cervantes"

produzido por Gabriel Thomaz
gravado e mixado por Fernando Fischgold
gravado ao vivo em 29 de Junho de 2009
Jam House - Rio de Janeiro
segundo engenheiro: Fausto Prochet
assistentes de gravação e técnicos de PA: Luiz Casali e Leonardo Rocha
mixado no Estúdio Lobo Mao
masterizado por Ricardo Garcia no Magic Master
produção executiva: Marcus Barros,
Jorge Valbuena, Lucio Maia e Gabriel Thomaz

fotos: Christoph Reisky e Mari B. www.marianabahia.com
direção de arte: Zilda Moschkovich
projeto gráfico do CD: Bady Cartier


FICHA TÉCNICA MTV

gerente projetos especiais Romi Atarashi
gerente de produção Adilson Tokita
diretor de arte Beto Shibata
jurídico Tatiana Diniz / Alexandra Ferrari
gerente de marketing Lilian Chwartzmann
gerente de operações Roberto Marques
relações artísticas Conteúdo Musical, Anna Butler, Ana Surani, Ale Briganti
diretor de finanças planejamento e controle Gilberto Brito
diretora business affairs Lara Andrade
diretor técnico Valter Pascotto
diretor de publicidade Cláudio Prado
diretora de novos negócios e mobile Sandra Jimenez
diretora de programação e produção Cris Lobo
diretor geral - MTV Brasil José Wilson Fonseca

© 2009 ABRIL RADIODIFUSÃO S.A.

ÁLBUM VIRTUAL TRAMA

Produtores Executivos João Marcello Bôscoli, André Szajman e Cláudio Szajman
A&R JMB
Coordenação de Produção Artística Andréa Colmatti
Coordenação de Imagem Tatiana Zanini
Hotsite ps.2 arquitetura + design



Links: autoramas.uol.com.br | myspace | tramavirtual | garagepunk | fotolog | orkut


Mais informações e compras via BuscaPé.

Vitor Pirralho & U.N.I.D.A.D.E. - Pau-Brasil (2009)

Vitor Pirralho & U.N.I.D.A.D.E.
Pau-Brasil
(2009)


1. Programa de Índio
2. Tupi Fusão
3. Língua Geral
4. Divórcio
5. Carne e Aval
6. Extinção Abundante
7. Siga Lá
8. Sinistro
9. Index
10. Versos Negros
11. Abaporu Self Serve-se
12. Unidade

DOWNLOAD via vitorpi.com.br


“O homem que come self serve-se a si próprio”

Foi com seu Rap-repente antropofágico de origem afro-indígena sustentado na cultura alheia que Vitor Pirralho (Vitor Lucas Dias Barbosa) ganhou a graça, não só de artistas como Zeca Baleiro e Pedro Luiz, mas também de conselheiros, curadores, jurados e produtores dos projetos culturais mais respeitados do país.

O Vitor Lucas Dias Barbosa é professor de literatura brasileira e língua portuguesa, em sua atividade diária entrou em contato com a Antropofagia oswaldiana e encontrou no discurso do Manifesto a inspiração para suas músicas. A partir daí entra em cena o Vitor Pirralho, rapper que assume o princípio da devoração crítica da cultura inimiga, para assim aprimorar a sua própria cultura.

Pirralho faz Rap, não no sentido restrito da palavra, ele faz Rap sem preconceitos. Sua música se utiliza de batidas eletrônicas que remetem ao estilo americano, no entanto, não se limita a isso, incorpora elementos regionais, africanos e jamaicanos. Seus temas são variados, mas com coerência, vão do social ao regional, do lingüístico ao paisagístico, do cultural ao desbunde. Uma verdadeira miscelânea rítmica e temática com sotaque alagoano.

A banda UNIDADE é composta por Pedro Ivo Euzébio (bateria e programações), Dinho Zampier (teclados), Luciano Rasta (percussão), André Meira (baixo) e Aldo Jones (guitarra).

Pau-Brasil, seu segundo CD e trabalho atual, se baseia na tríade da colonização brasileira: o português (branco), o índio e o negro africano. Tríade responsável por toda essa miscigenação cultural e social dos dias de hoje. Neste disco, ele ainda conta com as participações, mais que especiais, de: Wado, Cris Braun, Marcelo Cabral e Chamaluz.


Prêmios:

1. Premiado em 2003 pelo Alagoas em Cena, programa do governo estadual de incentivo às artes, com isso conseguiu recursos para gravação de seu primeiro trabalho.

2. Em 2008, foi selecionado entre mais de 3.000 inscritos de todo o Brasil para participar do Programa de Mapeamento Cultural Rumos do Instituto Itaú Cultural edição 2007 - 2009, que mapeia as mais importantes formas e expressões artístico-culturais de todo território brasileiro. O fruto deste mapeamento é a série de shows no programa Rumos da Música exibidos pela TV Cultura nacional e uma série de DVDs com entrevista e apresentação do artista no teatro do Instituto Itaú Cultural na Avenida Paulista em São Paulo.

3. Selecionado em 2009 pela Funarte (Fundação Nacional de Artes) e MinC (Ministério da Cultura), Vitor Pirralho é um dos 54 artistas de todo o Brasil que integram o Projeto Pixinguinha 2008-2009. Prêmio este que possibilitou a gravação de seu 2º CD, Pau-Brasil, e o lançamento do mesmo em um circuito de apresentações em três cidades do estado alagoano.


Links: vitorpi.com.br | myspace | facebook | orkut


Mais informações e compras via BuscaPé.

Vitor Pirralho & U.N.I.D.A.D.E. - Devoração Crítica do Legado Universal (2008)

Vitor Pirralho & U.N.I.D.A.D.E.
Devoração Crítica do Legado Universal
(2008)


1. Prólogo Interessantíssimo
2. Vox Populi
3. Côco Style
4. Força E União
5. Made In Nordeste
6. Mistura Homogênea
7. O Palhaço
8. Na Moda
9. DiALeto
10. Wor(l)d
11. Jogo Da Verdade
12. Vai Que Dá (Pererê Parará)
13. Som Da Alteração
14. Maçaió

DOWNLOAD via vitorpi.com.br, via aiegua.com.br, via rapidshare ou via torrent.


À corte, o corte: O Rap antropofágico de Vítor Pirralho.
Por Tainan Costa

Os que se deixarem levar pelo desejo crítico de classificar o que canta e escreve Vítor Pirralho terão pela frente uma tarefa difícil, se levarmos em conta a quantidade de referências históricas e sociais carregadas por ele. A princípio Vítor e sua banda, a Unidade, fazem Rap, assim simples e seco, ritmo e poesia ao melhor estilo da música urbana, direcionada para as alegrias e agruras que o cotidiano de quem vive nas cidades pode proporcionar, porém um olhar mais atento revelará que não se trata de música sectarizada, direcionada para a favela, unilateral ou possuidora de qualquer preconceito, como gostam os mais receosos ou os que se sentem atingidos pelas denúncias de classificar o Rap. A primeira coisa que chama atenção é a perfeita compreensão de cada palavra cantada por ele, Vítor consegue se fazer entender aos ouvidos de qualquer um. Juiz, réu, político, excluído ou privilegiado socialmente podem ouvir as crônicas e reportagens presentes nas letras. É um dos poucos rappers que não apela para o recurso fácil da gíria, mais comunicativa em alguns casos, porém capaz de selecionar ouvintes. A esta habilidade de se fazer entender somam-se uma série de referências, que vão desde a Antropofagia ao cenário urbano de Alagoas (o que alguns de nós chamamos de Universo Al), acrescenta-se ainda o aspecto de quem conhece o idioma, um estudioso da língua que é Vítor Lucas Dias Barbosa, aqui tratado sob o vulgo Pirralho, assim aos poucos quem o ouve entra em contato com aspectos do Latim na língua portuguesa, com a retomada das idéias modernistas de Oswald de Andrade, com referências literárias que atingem Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto e Jorge de Lima, até chegarmos na faceta mais crua do Rap: denúncia social, música comprometida com o meio social. Certamente Vítor Pirralho e a Unidade não servem para protagonizar comerciais de refrigerante. Estamos diante de alguém que trilha um caminho distinto no movimento Hip Hop, alguém que caminha paralelamente ao que é produzido no eixo cultural Rio-São Paulo e que justamente por isso congrega em seu som referências distintas, únicas.

A quem conhece Rap e não conhece Vítor basta dizer que seu som cruza o vértice aberto pelo brasiliense GOG, dono de letras cujas referências sociológicas são explícitas. Outro ponto é preocupação de Vítor em transportar para as letras conhecimento, verdade intelectual natural, o que em palavras mais explícitas demonstra aquilo em que Vítor acredita e que os Latinos expressaram bem na expressão Intellectus Lummnus est: inteligência é luz. Conhecer é poder. Pensar é causar, nas palavras do poeta português Fernando Pessoa.

Há ainda capacidade para deglutir influências do Rap americano e cuspí-las com marcas tipicamente brasileiras e nordestinas, tudo revestido por senso crítico para não se deixar levar pela rima fácil, comercial.

Diante do status de música comercial e ferocidade com que a mídia assimilou e deturpou o sentido original do Hip Hop, convém ouvir Vítor, convém conhecer a realidade que este cronista nos propõe, a simplicidade com a qual ele encara temas que para muitos são coisa de intelectual e que ele mastiga e regurgita na mente dos que acham que pobreza é o mesmo que falta de informação e incapacidade de olhar o mundo do ponto de vista crítico e construtivo.


União Não Influenciada Demagogicamente Antropofagia Determina o Estilo (U.N.I.D.A.D.E.)

“Só a antropofagia nos une”. Esse é um dos princípios do Manifesto da Antropofagia, elaborado pelo escritor Oswald de Andrade.

Antropofagia: Ritual Indígena que consiste no canibalismo; devorar a carne do inimigo absorvendo suas virtudes e, dessa forma, tornando-se mais forte.

Antropofagia (cultural): Ritual artístico (música, literatura, pintura, dança, teatro, etc). Que consiste no canibalismo; devorar culturas – independente de suas nacionalidades – absorvendo suas virtudes e, dessa forma, tornando-se mais na forte na criação da própria cultura.

Só a antropofagia nos une, mas tal união não pode ser demagógica, é necessário fazer uso do filtro – selecionar o que vai ser devorado, apropriando o que interessa e expropriando o inútil. O título desse álbum é uma referência ao artigo do poeta e crítico literário Haroldo de Campos: “Da Razão Antropofágica: Diálogo e Diferença na Cultura Brasileira”, na qual ele define a antropofagia como a devoração crítica do legado universal.

Bom apetite.


Vitor Pirralho


Links: vitorpi.com.br | myspace | facebook | orkut


* Post refeito para adição de mais textos, imagens e links.


Mais informações e compras via BuscaPé.

Don't Stop Now - Um Tributo ao Guided By Voices (2009)

Cativar um certo número de pessoas é uma tarefa possível para qualquer artista. Por outro lado, gerar 100% de empatia e identificação não é para qualquer um. A descoberta de que determinado disco — cuja música por si só já bastaria — não apenas foi gravado em casa, com recursos simples e acessíveis, mas também em clima de prazer e despretensão, traz em si a melhor de todas as mensagens: eu faço e você também pode fazer.

Foi exatamente dessa descoberta que nasceu a Transfusão Noise Records. Para a Transfusão, o Guided By Voices é a referência maior em se tratando de banda de roque. Nada mais justo, então, que uma homenagem. Don't Stop Now é o primeiro tributo brasileiro à banda, e conta com 31 grupos, de dez estados do país, tocando pérolas do rock independente norte americano como “Motor Away”, “Game of Pricks”, “Teenage FBI” e “Quality of Armor”, entre muitas outras. O disco recebeu a bênção do mestre Robert Pollard, vocalista do GBV. Seguem abaixo breves comentários sobre algumas das faixas que entraram em Don't Stop Now.


Don't Stop Now - Um Tributo ao Guided By Voices
Selo: Transfusão Noise Records
Lançamento: 11 Setembro 2009
Download: MediaFire

1. Carpete Florido (RJ) - Surgical Focus
O riff de “Surgical Focus” embala qualquer festinha de roque decente (e não decente também) — por isso a escolha do Carpete Florido. A gravação, de uma descontração GBVniana, aconteceu entre as sessões de seu 1° compacto, num famoso quarto/estúdio na baixada.
www.myspace.com/carpeteflorido

2. Sabiá Sensível (PE) - June Salutes You!
www.myspace.com/sabiasensivel

3. Churrus (MG) - Fair Touching
www.myspace.com/churrus

4. Grasiela Piasson (RS) - Motor Away
www.myspace.com/grasielapiasson

5. Monodecks (PE) - Weedking
www.myspace.com/monodecks

6. D7 (SP) - Chicken Blows
Jailton, guitarrista e vocalista do D-7, tomou "Chicken Blows" para si. Gravando todos os instrumentos em seu quarto, a intenção foi trazer à tona toda a energia contida na canção.
www.myspace.com/d7

7. Fujimo (RJ) - Man Called Aerodynamics
“A Man Called Aerodynamics” foi produzida de forma simples. Duas guitarras, baixo, bateria eletrônica e voz foram gravados em um Tascam (k7); sintetizador, piano e backing entraram na pós produção. Na época a lista pecava pela falta de músicas do Under the Bushes Under the Stars, o que motivou a escolha dos cariocas do Fujimo.
www.myspace.com/seasac

8. Bad Rec Project (AL) - A Good Flying Bird
O GBV é uma grande influência para o Bad Rec. “‘Good Flying Bird’ sempre foi uma música que me emocionava e me deixava feliz”, diz o vocalista Caíque. Tudo feito em casa, na frente do PC.
www.myspace.com/badrecproject

9. Tape Rec (RJ) – Unleashed! The Large Hearted Boy
A gravação de “Unleashed! The Large-Hearted Boy” foi feita a partir de um Tascam (em uma fita já bem velha, infinitamente regravada), num quintal aberto em um sábado nublado. Total clima lo-fi faça você mesmo. É impossível não agitar ouvindo Unleashed!
www.myspace.com/taperecnoise

10. The John Candy (RJ) - The Official Ironmen Rally Song
Nas próprias palavras do John Candy: "O amor ao lo-fi spirit: aqui neste tributo. Um bocado de invenção: aqui neste tributo. O amor é amigo da invenção: aqui neste tributo. Guiados por vozes: todos aqui neste tributo. Pois então, aqui neste tributo: uma unofficial ironmen rally song pra nós e pra você."
www.myspace.com/thejohncandymusic

11. Sodo (SP) - Kicker of Elves
As sessões para esta gravação artesanal aconteceram na sala da casa dos dois integrantes que formavam o Sodo na época, em meros 16 bits de resolução.
www.myspace.com/sododuo

12. Kid Vinil Xperience (SP) - Everywhere With Helicopter
Sabe os CDs nacionais do GBV que você tem aí na sua estante? Agradeça ao Kid Vinil, que lançou boa parte do catálogo da banda no Brasil quando trabalhava na Trama. No tributo, ele presta sua homenagem com uma de suas faixas prediletas, “Everywhere With Helicopter”. Carlos Nishimiya produziu, além de tocar guitarra e baixo, e JC Goes tocou bateria.
www.myspace.com/kidvinilxperience

13. Telerama (CE) - Game Of Pricks
www.myspace.com/telerama

14. Código Verona (SP) - No Sky
Ao elaborar sua versão para “No Sky”, o Código Verona procurou manter a nostalgia que a faixa trazia para a banda, e exemplificar que não é necessária uma super produção para se fazer uma canção sincera.
www.myspace.com/codigoverona

15. Superguidis (RS) - Everybody Thinks I’m a Raincloud When I’m Not Looking
A versão caseira do Superguidis para “Everybody Thinks I’m A Raincloud (When I’m Not Looking)” simboliza duas viradas: o GBV em si, maior influência do grupo, e a descoberta do mundo dos home studios, motivada pelo convite para o tributo.
www.myspace.com/superguidis

16. Lê Almeida (RJ) - King And Caroline
“King and Caroline” foi uma ótima escolha dentro da proposta de se “roquear” uma canção tão pura (e clássica). As gravações foram feitas no mais tradicional “modo loufai” do Lê: com mic de PC e pouco uso de uma mesa de som.
www.myspace.com/lealmeida

17. More Sad Hits (PA) - Office Of Hearts
www.myspace.com/moresadhits

18. Continental Combo (SP) - Echos Myron
"Echos Myron" foi trabalhada pelo quarteto paulista Continental Combo dentro de seu típico universo folk-rock/psicodélico. Faixa gravada no estúdio Quadrophenia e produzida pelo vocalista Sandro Garcia.
www.myspace.com/continentalcombo

19. Babe Florida (RJ/MG) - They're Not Witches
Para um coletivo, escolher uma única música de sua maior influência é bastante difícil. Mas “They’re Not Witches”, um clássico antológico do disco Alien Lanes, foi uma excelente decisão. Nos vocais, Matheus Lopes (Churrus), João Casaes (Fujimo) e Lê Almeida.
www.myspace.com/babeflorida

20. Butter Toffees (MG) - Dusted
Com incríveis 4 bits de resolução, a versão do Butter Toffees para “Dusted” consegue a proeza de apresentar a menor qualidade de áudio dentre todas as faixas do tributo. A música foi gravada dentro do banheiro, em um MP3 player.
www.myspace.com/thebuttertoffees

21. Inspetores (SP) - Huffman Prairie Flying Field
Os paulistanos do Inspetores reinventaram a faixa “Huffman Prairie Flying Field”, com novo ritmo, arranjo, e belas texturas.
www.myspace.com/inspetores

22. Modernage (RS) - Teenage FBI
A Modernage participa com uma versão gravada no estúdio Vila Elza em Guaíba (RS), com uma versão do clássico Teenage FBI, do álbum Do The Collapse.
www.myspace.com/rockmodernage

23. Bílis Negra (DF) - My Valuable Hunting Knife
"My Valuable Hunting Knife” é o primeiro registro da Bílis Negra. Foi gravada no final de 2008 no estúdio Mi Casa, Su Casa em Brasília – DF, e tem a participação de Ricardo Cima nos vocais.
www.myspace.com/bilisnegraoficial

24. George Belasco e o Cão Andaluz (CE) - Sad If I Lost It
Ironicamente, alguns dias depois de mandarem para a Transfusão sua estranha versão de “Sad If I Lost It” (algo mais ou menos como “triste se você perdeu”), sumiram cerca de 50Gb de informações do computador da banda, incluindo material inédito e as trilhas originais da versão.
www.myspace.com/caoandaluz

25. Jorg and the Cowboy Killers (AL) - Pimple Zoo
Em cima do prazo, Jorg and Cowboy Killers gravaram tudo em apenas 2 horas de estúdio. "Pimple Zoo" foi uma escolha natural, pois já era parte do repertório dos shows da banda.
www.myspace.com/jorgandthecowboykillers

26. Han(S)olo (MG) - Smothered In Hugs
“Lo-Folk” do sul de Minas Gerais. Nesta gravação Leandro F. toca todos os instrumentos e canta.
www.myspace.com/bandahansolo

27. Surfadelica (SP) - Alright
O melhor grupo de surf music instrumental do país, segundo o papa do gênero, Phil Dirt, gravou a quase instrumental "Alright".
www.myspace.com/surfadelica

28. Snooze (SE) - Bulldog Skin
Gravação ao vivo em estúdio. A banda de Aracaju pretende lançar um EP só de versões até o final do ano.
www.myspace.com/snoozetherockgroup

29. Cardinall (SP) - Scalding Creek
www.myspace.com/cardinall

30. Tangerines (RS) - The Girls Of Wild Strawberries
O cachorro do vizinho só desistiu de participar quando a banda jogou torresmos pra ele. Fora acidentes envolvendo animais, correu tudo em paz na participação do Tangerines.
www.myspace.com/tangerinesrockband

31. Coloração Desbotada (RJ) - Quality Of Armor
A idéia de gravar “Quality of Armor” quase morreu antes mesmo da Coloração existir como banda (a partir de outubro de 2008), por causa da dificuldade no inglês. Somente perto da conclusão do tributo a gravação finalmente aconteceu — com os vocais de Paulo Casaes (Fujimo).
www.myspace.com/coloracaodesbotada

Download via MediaFire

Release por Lê Almeida

Mais informações e compras via BuscaPé.

Jumbo Elektro - Terrorist!? (2009)

JUMBO ELEKTRO
TERRORIST!? THE LAST ALBUM

www.jumboelektro.com.br

Aguardado segundo álbum do Jumbo Elektro será lançado dia 03 de outubro na Choperia do SESC Pompéia. Banda tomará chá de sumiço durante a apresentação.

Com o Jumbo Elektro, é sempre diferente.

Foi assim em seu inesperado surgimento, em 2003, a partir de ensaios da banda Cérebro Eletrônico que culminaram com uma anárquica temporada de shows na Torre do Doutor Zero, em São Paulo, e com a rápida criação de um público fiel; também foi diferente quase tudo no lançamento do primeiro álbum, “Freak To Meet You – The Very Best of Jumbo Elektro – The Ultimate Compilation” (Reco-Head, 2004). Era uma inédita “coletânea de estréia” meio rock, meio electro e que fez história na cena independente brasileira por suas músicas poderosas e grudentas (no bom sentido, é claro).

E será diferente agora, com a aguardadíssima chegada de “Terrorist!? The Last Album”. A banda promete mostrar aos fãs em primeira mão suas dez músicas e em seguida… tomar uma dose de chá de sumiço.

Sim, por mais uma série de suas tipicamente bizarras missões, envolvendo o combate a vilões intergaláticos de seriados japoneses, o aperfeiçoamento poliglota do embromation arcaico, entre outras tarefas, os seis componentes do Jumbo Ekeltro se desintegrarão após este concerto.

O retorno é prometido para “em breve”. Fontes que se recusam a revelar suas identidades garantem que esta volta ocorrerá no próximo carnaval. Outras juram que o indomável grupo paulistano não subirá num palco até a Copa de 2014.

Fato certo é que, entre o sucesso de “Freak to Meet You” e “Terrorist!?”, se passaram quase cinco anos, período que a banda enfrentou mudanças em sua formação (saíram o guitarrista Otto Van der Wander e o baterista Lê Cheval, entrou o baterista Sosa Lima) e aproveitou para maturar o seu novo repertório.

E se mantém características da primeira geração jumbônica, como o faro pop e a pegada disco-punk-baderneira, o novo conjunto de músicas denota também uma série de outras marcas desta segunda fase. Há melodias muito elaboradas e arranjos vocais ainda mais complexos, entre outras novidades notáveis de um álbum para o outro.

Mais orgânico que eletrônico (principalmente em relação a “Freak to Meet You”), “Terrorist!?” foi produzido pelo tecladista, vocalista e membro fundador Dimas Turbo (aka Dudu Tsuda). Ele cuidou para que os registros fossem fiéis aos arranjos de palco, e mesmo quando acrescentou belas orquestrações, o fez de forma condizente com as estruturas originais das músicas. O resultado é mais uma bolacha que deve marcar época.

Abaixo está explicado, faixa a faixa, o porquê dessa aposta:

Jumbo Elektro
Terrorist!? The Last Album
Lançamento: 11 Setembro 2009
Selo: Phonobase

1. Dylan Sings Bowie
Sem maiores firulas, a pedrada que abre “Terrorist!?” pega o ouvinte de jeito, mais cedo ou mais tarde. Alguns se rendem já na introdução com pianinhos infantis e o baixo melódico típico de Hans Sakamura, um devoto descarado de “Substance”; outros aguentam a chegada da letra, uma rara aparição do inglês puro em meio à derivação anglófona do embromation, o dialeto jumbônico principal; há inclusive quem resista até a explosão do refrão instrumental. Mas antes do final, quando Frito Sampler solta a voz raivosa sobre riffs poderosos de Dr. Góri, há uma única certeza: será impossível não dançar.

2. Japoteca
Certos arranjos vocais inusitados só têm aparecido em gravações do Jumbo. Os “ua-ua-ua-ua” que marcam esta canção, por exemplo. Eles são de uma estranheza instigante só comparável à existência da Japoteca, que um clube esportivo e social de São Paulo realizava quinzenalmente nos anos 90 para adolescentes da numerosa comunidade oriental da cidade. Um petardo para ferver nas pistas, como aquelas onde bailava a juventude paulistana de olhos puxados naqueles dias nostálgicos de grunge, britpop e poperô.

3. Eh o Zizi
Irmã bastarda, mas de primeiro grau do repertório do Cérebro Eletrônico, a banda gêmea do Jumbo Elektro, “Zizi” conduz, via coros de backing vocal e as cordas suingadas de Góri, ao ápice do refrão. Pop embromation para as massas.

4. Manifesto
São duas partes igualmente matadoras: a primeira, um bubblegum que evoca a herança ramônica presente em cada um dos Jumbos; e a segunda, o disco-punk também onipresente no DNA do grupo, mas aqui recriado em arranjo futurista que inclui um vocoder demolidor e os beats convulsivos de Sosa. Não dá para ignorar também a performance vocal do versátil Frito Sampler, aqui em sua faceta mais “esgoelada” (outra vez, no bom sentido), como faziam Talking Heads e Gang of Four há três décadas.

5. Sunday Squirrel
Este talvez seja o melhor exemplo da evolução melódica jumbônica do período entre os dois álbuns. Sobretudo para os que quiserem traçar os passos do elemento melancólico crescendo nas entranhas autorais da banda. O mesmo vale para a elaboração do arranjo, incluindo as harmonias vocais, mais um dos necessários elos propostos pelo Jumbo: o do melhor dos anos 80 com a promissora segunda década do novo milênio.

6. Rachel
Como a faixa acima, esta ajuda a definir a atual fase do Jumbo, na qual o entrelace de melodias em arranjos mais complexos dão juntos a base para grandes canções. Uma das favoritas do público nos shows, “Rachel” é candidata a clássico instantâneo agora que foi registrada em disco. Seja pela linha mágica de teclado, impossível de tirar da cabeça após uma única audição, ou por Frito indo do crooner calmo ao rocker insano, ou ainda pela palhinha vocal de Góri.

7. Eletróns Medievais
Alguns dirão que esta é a continuação de “Happy Mondays”, uma das pérolas do primeiro álbum do Jumbo, tamanho o seu parentesco com o som ácido e pesado da cena Madchester dos anos 80 e 90. Que os ouvintes tirem suas conclusões, é claro. Mas seguramente não lhes passarão despercebidos, além do refrão mortal, os preciosos grooves recortados de bateria e as guitarras dissonantes.

8. I Wanna Fuck
As vozes ograis de General Elektrik e seu vocoder descontrolado podem assustar os desavisados. A explosão distorcida do refrão também. Não é para menos, afinal o Jumbo aqui encarna o demônio do rock industrial de cara suja e gótica. Mais uma das influências do grupo, aliás.

9. Terrorist
Outra vez o nó bem dado entre guitarrinhas cortantes e o baixo agudo melancólico dão a cara da música. Cara esta que se transforma em muitas com a participação vocal solo sensacional de Hans Sakamura e o coro coletivo gritalhão do refrão, ambos movidos pela locomotiva disco-punk de Sosa.

10. Runaway from the Picnic Majestic Titanic
Da introdução com camas de teclado ao final caótico e brutal, “Run Away…” é como uma história cheia de detalhes, mas contada de forma direta, em pouco mais de 5 minutos. Os vocais e a orquestração magistral de Dimas Turbo remetem a canalhices melancólicas que ecoam de Paris a Bragança Paulista, ou do Largo da Batata a Tóquio; os interlúdios instrumentais com floreios vocais etéreos são uma surpresa necessária. Some tudo e você terá uma das canções mais bombásticas do álbum.


Links: jumboelektro.com.br | myspace | tramavirtual | lastfm

O álbum Terrorist!? estará disponível a partir do dia 11/09 para download em diferentes formatos:

- MP3 com 128kbps (Grátis) no site www.mondo77.fm
- MP3 com 320kbps (R$2,00)
- FLAC (R$3,50)
- Wave (R$5,00)

O CD (em caixa acrílica) está disponível para pré-venda apenas pelo site da banda ao preço terrorista de R$11,90. O envio do álbum físico está previsto para o dia 28 de setembro.

Compre via Phonobase

Mais informações e compras via BuscaPé.

Coisa Linda Sound System - Da Vida e do Mundo (2009)

Coisa Linda Sound System é um duo alagoano formado por Marcelo Cabral e Aldo Jones, que faz um som que podemos classificar como 'Música Universal Alagoana', uma música que embora tenha referências universais, continua com uma forte identidade nas "raízes" da música alagoana, como Wado ou Sonic Junior. Eles estão lançando o seu segundo álbum, Da Vida e do Mundo, neste agosto de 2009.

Coisa Linda Sound System - Da Vida e do Mundo (2009)

1. Marcando (Marcelo Cabral / Daniel Meira)
2. À Toa (Tarso Araújo / Marcelo Cabral)
3. O Último Dia do Rio [feat. Wado] (Glauber Xavier)
4. Festa na Porta (Marcelo Cabral / Aldo Jones)
5. É Bom (Marcelo Cabral)
6. Temp. 02 (Aldo Jones)
7. Dharma Dub (Marcelo Cabral / Aldo Jones)
8. Seu [feat. Cris Braun] (Marcelo Cabral / Aldo Jones)
9. Cinzamarelo (Marcelo Cabral)
10. Estação (Marcelo Cabral / Alvinho Cabral)

DOWNLOAD [full album via RapidShare]

Ficha Técnica:
Marcelo Cabral: voz, baixo, guitarra
Aldo Jones: guitarras, programações, efeitos
Dinho Zampier: teclado
Rodrigo Peixe: bateria
Produzido por Aldo Jones e Marcelo Cabral.
Mixado e masterizado por Sergio Soffiatti.
Capa por Rafael Sica.


RELEASE:
Dupla alagoana Coisa Linda Sound System, formada pelo compositor Marcelo Cabral e o guitarrista Aldo Jones, lança o segundo disco da parceria, Da Vida e do Mundo, em agosto de 2009, com shows em São Paulo, Belo Horizonte e Maceió.

Marcelo Cabral é compositor, produtor e jornalista. Entre 1992 e 2000 foi vocalista e baixista do Mental, banda alagoana de rock. Em 2005, lançou o disco Marcelo Cabral e Trio Coisa Linda, produzido por Marcelo e Aldo Jones. Elogiado e considerado “eclético”, o disco passeia entre tendências, com bons comentários na mídia especializada.

Aldo Jones é guitarrista e produtor. Jones passou por diversas bandas da inovadora cena de música independente dos anos 90 em Maceió, como Ball, o peso pesado Dread, e mais recentemente, Sonic Junior, Vitor Pirralho e Coisa Linda. Seus projetos musicais o levaram para os palcos do Brasil e Europa afora.

Ao vivo, o baterista Rodrigo Peixe e o tecladista Dinho Zampier se unem à dupla, apresentando músicas do novo trabalho e do primeiro disco ao público.

Links:
myspace.com/coisalindasoundsystem
youtube.com/coisalindass
oinovosom.com.br/coisalindasoundsystem
coisalinda.conexaovivo.com.br
myspace.com/marcabral
myspace.com/aldojones
myspace.com/bandamental
mardecabral.blogspot.com
facebook.com/marcelo.cabral
twitter.com/marcelocabral


Mais informações e compras via BuscaPé.

Wado - Atlântico Negro (2009)

Wado está lançando seu quinto álbum, trata-se de Atlântico Negro, com 11 faixas, produção de Pedro Ivo Euzébio, gravado em Maceió, nos estúdios Gravamusic, Sagaz Estúdio e no Estúdio do Chico em Cruz das Almas, mixado por Kassin no estúdio Monoaural no Rio e por Beto Machado no estúdio YB em São Paulo, masterização de Sérgio Soffiatti, participações de Jucélia Gomes, Jan Aline, Helder Monteiro, João Paulo, Curumin, Rômulo Fróes, Miran Abs, Fernando Coelho, do trio vocal Chama Luz (Vera Marinho, Fernanda Fassanaro e Juliana Barbosa) e do produtor Pedro Ivo Euzébio.

Comecei a ouvir agora e só para variar, é muito bom. Na primeira audição, as músicas que mais me chamaram a atenção foi a trinca "Hercílio Luz", "Pavão Macaco" e principalmente "Frágil", muito possivelmente por serem canções com melodias e letras tocantes. Na segunda orelhada foi a vez de "Estrada", "Jejum/Cavaleiro de Aruanda", "Cordão de Isolamento" e a bela "Martelo de Ogum"...

MP3: Wado - Pavão Macaco

MP3: Wado - Frágil

Eis o faixa-a-faixa de Atlântico Negro do Wado para matéria na GazetaWeb.com.

1. Estrada (Wado/Dinho Zampier/Mia Couto)
É o afoxé mais afoxé do disco, quase um axé mesmo. Para começar com certo desconforto. Contém uma narração charmosa de um estudante estrangeiro que está em Maceió e é de Guiné-Bissau.

2. Atlântico Negro (Wado/Dinho Zampier/Beto Bryto/Fernando Coelho)
Vinheta final de Estrada, determina os rumos disco com interessante sotaque.

3. Jejum / Cavaleiro de Aruanda (Wado/Tony Osanah)
Medley de uma canção minha que pede um dia de abstinência com o clássico de Tony Osanah que foi sucesso com Gal Costa, Ronnie Von e recentemente com Margareth Menezes e Ney Matogrosso.

4. Martelo de Ogum (Wado/Dinho Zampier)
Samba que tem letra inspirada no título do álbum Made in the Dark, da banda Hotchip, e é uma homenagem a Ogum, orixá dos metais e das novas tecnologias.

5. Cordão de Isolamento (Wado/Dinho Zampier)
Afoxé inspirado nos discos de Davi Moraes e que toca no delicado assunto das cordas que separam classes sociais em carnavais e micaretas.

6. Hercílio Luz (Wado/Mia Couto)
Hercílio Luz é o nome da ponte de ferro de Florianópolis, Santa Catarina, que lembra a ponte de São Francisco, na Califórnia (EUA). Na minha infância ela era de uso apenas dos pedestres e dos ciclistas – por ser muito antiga, não tinha mais força para que carros a atravessassem com segurança. Muitos trechos da poesia de Mia Couto estão ali.

7. Pavão Macaco (Wado)
Lista coisas desconectadas de seu habitat e nos coloca frente a frente no espelho com uma espécie de bicho vaidoso e lacônico... Dizendo assim prefiro a música para contar a história...

8. Frágil (Wado/Alvinho Cabral)
É uma montanha-russa melódica e de sentimentos, uma canção de amor tradicional.

9. Feto / Sotaque (Wado – Wado/Alvinho Cabral/Eduardo Bahia)
Medley de duas canções que acho que, juntas, têm unidade de sentido e criam uma nova e ainda mais divertida. Única regravação minha no disco.

10. Boa Tarde, Povo (Baianas de Santa Luzia do Norte/Maria do Carmo)
Um clássico do cancioneiro alagoano que já foi gravado pelo grupo paulistano Barbatuques e teve remixes de Lucas Santtana. Nossa versão aproxima a música dos big beats do Fatboy Slim.

11. Rap Guerra no Iraque (Gil do Andaraí)
Conheci essa música numa coletânea de funk carioca chamada Proibidão, que faz muito sucesso no Rio de Janeiro – acho que essa era a vigésima sétima compilação feita. A letra é muito boa. Tentamos regravá-la de forma respeitosa.

DOWNLOAD via wado.com.br



Wado fará os primeiros shows de lançamento de Atlântico Negro neste mês de julho pelo interior e capital de Alagoas.

Confira os locais e datas:
Show Wado
Lançamento do CD Atlântico Negro
Participação João Paulo (Mopho)
E mais Coelho DJ

• Arapiraca – 25 de julho
Praça Ceci Cunha
21h
Gratuito

• Maceió – 01 de agosto
Armazém Uzina
22h
+ Show Gato Zarolho
Entrada + CD = R$ 15,00

• Viçosa – 08 de agosto
Praça Apolinário Rebelo
21h
Gratuito

• Maragogi – 29 de agosto
Próximo a Prefeitura
21h
Gratuito

Links: wado.com.br | myspace | flickr | fotolog | orkut


Mais informações e compras via BuscaPé.

Amplexos - Amplexos (2008)

Rock aberto, pop ousado.

Formada no ano de 2004, em Volta Redonda-RJ, a banda Amplexos demorou quase 4 anos para lançar seu primeiro disco.

O disco foi lançado em Dezembro de 2008, apenas virtualmente, no site www.amplexos.com . O site funciona como um “Disco Virtual”, onde é possível baixar gratuitamente as 10 canções que compõem o primeiro álbum da banda, uma espécie de coletânea dos quatro anos da banda, com músicas do início da trajetória do grupo e outras mais recentes.

Em 5 meses, o disco alcançou a boa marca de 2400 downloads, com uma média de 480 downloads por mês, e recebeu destaque no circuito de blogs especializados (“Eu Ovo”, “Um Que Tenha”, “Vício Auditivo”, “Indi.E.Geste” e até no espanhol “Indiecaciones”), revistas eletrônicas (“O Grito!”, “O Dilúvio”, jornal “A Tarde!”) e sites de música independente (“Por Essas Bandas”, “Meio Desligado”, “Rock Post”, “Portal Rock Press” e “3pRock”). Em Julho de 2009, a banda lançou o disco em formato físico (SMD), com distribuição da "Bolacha Discos".

Apesar das músicas de períodos tão diferentes e que soam, na primeira audição, um tanto diferentes entre si, é possível notar algumas características que amarram todas as faixas, como a música pop, as letras carregadas de sentimentos e a busca por uma linguagem aberta, flertando por muitas vezes com a música brasileira, a psicodelia e o rock sem que isso soe gratuito ou forçado – como acontece com muitas bandas da sua geração.

Em Dezembro de 2008, nas vésperas do lançamento do disco, participaram do Festival “B de Banda”, promovido pelo Jornal do Brasil, fazendo uma apresentação memorável de apenas 3 músicas, que comoveu o público e a crítica. Recentemente, a banda ganhou o “Prêmio Uirapuru” 2009, promovido pela revista gaúcha “O Dilúvio”, na categoria “Melhor Álbum de 2008”, em voto popular (público leitor), mesmo tendo seu disco lançado apenas virtualmente.

Os shows contam ainda com algumas improvisações e canções que não estão no disco (novas ou não), que contribuem em muito para se entender, de fato, o que é a Amplexos: Rock aberto, pop ousado.

Amplexos - Amplexos (2008)

01. Eterno Retorno
02. Deixa Dizer
03. Falsa Valsa
04. Vê Se Tá Bom de Açucar
05. Eu e o Silêncio
06. Choveu
07. Mais Blues
08. A Atriz
09. Diminuto [Instrumental]
10. O Pássaro

DOWNLOAD DISCO COMPLETO

Links: amplexos.com | myspace | tramavirtual | twitter | orkut

Mais informações e compras via BuscaPé.

Velhos e Usados - Híbrido (2008)

Híbrido é o resultado de fusões, um produto da mistura de vários elementos sonoros, conceituais e estéticos, resultando em algo que revela uma personalidade própria, como se fosse natural nascer assim.

O embrião nasceu de experiências antigas, de projetos findados que encontraram sangue novo a partir da chance de renovação. O Híbrido é quase uma explicação conceitual do Velhos e Usados, representando um suspiro de alívio sobre a possibilidade de termos prazer todos os dias com nossa música. E foi do clássico carpe diem quam minimum credula postero, do filósofo Horácio, que veio o norte das composições e os conceitos que decidimos passar em letras, notas e intervalos, justamente como uma aclamação da idéia de que vale a pena aproveitar o dia de hoje.

Tudo que passou justifica o ponto em que nos encontramos e faz dele especial, tudo que nasce ou morre é aproveitado para a concepção de uma nova forma, tudo que já está construído é passível de desconstrução e reinvenção. Assim surgiu nosso Híbrido de proveta, concebido com DNA multifacetado.

O álbum foi disponibilizado na internet em fevereiro de 2008 e, três meses depois, lançado em formato de CD. Em dezembro de 2008 a faixa bônus "Sexo em Poesias", gravada nos estúdios Trama, em São Paulo, foi adicionada ao site para download gratuito.

Velhos e Usados - Híbrido (2008)

01. Meio Céu (Diego Marx e Arthur Lôbo)
02. Jeans (Diego Marx)
03. Alegoria (Diego Marx, Beto Mejía e Xande Bursztyn)
04. Reflexões Voláteis (Diego Marx)
05. O Carneiro e o Leão (Diego Marx)
06. Multifacetado (Diego Marx)
07. Invívido (Diego Marx)
08. O Mundo (André Abujamra)
09. A Menina dos Olhos da Cor dos Cabelos (David Murad e Diego Marx)
10. A Pequena Colméia de Dinossauros (David Murad, Diego Marx e Vitor Sá)
11. Trapos, Remendos e Azul (David Murad e Diego Marx)
12. Sexo em Poesias [faixa bônus] (Diego Marx)
13. Reflexões Voláteis (Ao Vivo) [faixa bônus] (Diego Marx)

DOWNLOAD [ZIP]

Links: velhoseusados.com | myspace | youtube | tramavirtual | lastfm | twitter | fotolog | orkut

Mais informações e compras via BuscaPé.