Apanhador Só – Apanhador Só (2010)

Depois de longa espera, depois de dois promissores EP's, depois de muita expectativa (e com essa o medo da desilusão), eis que a espera foi recompensada, e muito bem. O primeiro álbum da banda portoalegrense Apanhador Só superou minhas expectativas, e muito. “Um Rei e o Zé”, “Nescafé”, “Balão-de-Vira-Mundo” etc.

Rock que acaricia a música brasileira que, retribui com muito amor, resultando orgasmos múltiplos e sobrando afeto para nossos hermanos fronteiriços e outros brothers de além-mar. Alexandre Kumpinski (voz e guitarra), Felipe Zancanaro (guitarra), Fernão Agra (baixo) e Martin Estevez (bateria) disponibilizaram gratuitamente Apanhador Só em seu site. Nós aqui, agradecemos. Desde já, um dos álbuns do ano.

Apanhador Só – Apanhador Só (2010)

01. Um Rei e o Zé
02. Pouco Importa
03. Prédio
04. Maria Augusta
05. Peixeiro
06. Bem-Me-Leve
07. Nescafé
08. O Porta-Retrato
09. Balão-de-Vira-Mundo
10. Jesus, o Padeiro e o Coveiro
11. Origames Over
12. Vila do ½ Dia
13. E Se Não Der?

DOWNLOAD do álbum completo [ZIP] via apanhadorso.com

RELEASE:
APANHADOR SÓ (2010)

Laboratório de invenções, a banda porto-alegrense Apanhador Só chega para desvendar os segredos da transmutação. Assim como faz com a sucata que serve de percussão, o quarteto encontra maneiras incomuns para usar estilos e gêneros – reinventados a ponto de eventuais influências se tornarem irreconhecíveis.

Preste atenção em “Balão-de-vira-mundo“, que ao invés de seguir de volta ao sertão nordestino de seus antepassados, vai mais ao sul e vira tango. Ou no coro de “Vila do ½ Dia“, que mostra como o barroco Clube da Esquina pode combinar com o frescor da Praia do Cassino.

Conhecida do público, “Maria Augusta” retorna com novos arranjos, mais sofisticados. Uma das faixas do EP Embrulho Pra Levar, de 2006, é hit (talvez o maior, até agora) da Apanhador Só e conquista por sua construção: uma letra-refrão com quadrinha capaz de passar entre gerações (“Se por acaso tu disser que não me quer/Eu vou correndo arranjar outra mulher”).

“Maria Augusta“, aliás, não está sozinha ao propor a sensação de antiga trova popular ou de sabedoria ancestral. Isso é o mais surpreendente: a Apanhador Só coalhou o primeiro álbum com outras tantas reflexões valiosas. Alguns exemplos: “Um rei me disse que quem deixa ir tem pra sempre” (“Um Rei e o Zé“); “Não é o prédio que tá caindo/São as nuvens que tão passando” (“Prédio“); “O nosso amor, uma garrafa de vinho/Virando vinagre devagarinho” (“Peixeiro“).

Cuidado, porém, com o que eles dizem. Essa filosofia de verdade-nas-coisas-simples volta e meia é apenas disfarce para uma visão muito mais irônica e desafiadora do mundo. Veja o caso de “Pouco Importa” e do desfecho de “Um Rei e o Zé”. Ou do discurso sombrio que vem com a brisa litorânea de “Vila do ½ Dia” (“A coisa tá ficando preta/O céu já vai perdendo o azul”). “Peixeiro” alerta: “Fica encucada/Não sabe se eu falo sério ou palhaçada”.

E não é apenas isso que torna o disco da Apanhador Só surpreendente. É verdade que as canções são fruto de longo trabalho de forja e lustre, polidas até atingir aquele ponto de assimilação quase imediata. É também verdade que são executadas e cantadas com primor, e que a assinatura de Marcelo Fruet na produção musical indica capricho. Mas essas mesmas canções sempre carregam um elemento estranho, algo que parece não se encaixar, e que faz com que Apanhador Só mude a cada audição.

Para conseguir esse resultado, contam ainda as colaborações de fora, como o jovem poeta gaúcho Diego Grando, o compositor Ian Ramil, e Estevão Bertoni, vocalista do Bazar Pamplona. A banda também recorre a uma série de objetos normalmente não usados como percussão – entre eles, furadeira, máquina registradora, pato de borracha e a roda de bicicleta, símbolo da Apanhador Só –, que relevam ouvidos atentos aos sons do mundo. Carina Levitan não mais acompanha a banda nos palcos, mas é a principal responsável pelos cacarecos levados ao estúdio.

No fim, é difícil classificar Apanhador Só, que tanto recorre à memória coletiva, como apresenta saídas experimentais impensadas. Alguns podem argumentar que é música pop, mas é apenas meia resposta. O que esses meninos fazem é música popular com espírito aventureiro.

Apanhador Só é Alexandre Kumpinski (voz e guitarra), Felipe Zancanaro (guitarra), Fernão Agra (baixo) e Martin Estevez (bateria).

“Planejei comigo mesmo: assim que tivesse acesso, ouviria o disco inteiro, numa tacada só, antes de abrir a boca. Não consegui. Não passava da primeira música. Malditos venta a fuça lambe-fogo! Botaram ‘Um Rei e o Zé’ atravancando o trânsito. Com aquele solo de metais, uma continuação do assobio falho do Tom Zé em ‘Brigitte Bardot’. Ouvi trocentas vezes antes de continuar em frente. Minha favorita, logo de cara. Só conhecia de shows e ficou linda no álbum. Apanhador Só não é mais aquela banda que eu conheci há uns quatro anos, com as melhores linhas de baixo do rock nacional. Agora eles têm também timbres maravilhosos de guitarra. E o Kumpinski matando a pau nos vocais. Destacaria o hino ‘Maria Augusta’, agora mais dançante, e ‘Jesus, o Padeiro e o Coveiro‘, frenética, em erupção. Já tô rouco de dizer: discaço.”
– Estêvão Bertoni

“Um velho cego certa vez me disse para eu me fiar na solidão. Que ela instrui os sentidos. Que há mais filosofia numa sola de sapato que num livro, que um armário sabe mais histórias que um museu. Então me veio essa de construir um parque de diversões onde a única coisa a tocar fosse Apanhador Só. Quando o parque vai ficar pronto? Talvez no dia de não-sei-eu-quando, pois que a experiência demonstra: tudo que é cheio de nove-horas envolve muito balangandã e dor nas costas. Mas demore o que demorar, eu espero, só para poder colocar lá dentro todos os serezinhos dessa mitologia muito da singular que a Apanhador inventa, essa ciranda de padeiros e teoria da relatividade, café solúvel batido sem açúcar, reis conselheiros, garrafas quebradas e histórias de pescador, como um coral de caipiras num picadeiro lamentando um amor perdido, ao som das trombetas plásticas que vêm de brinde nos sorvetes de maria-mole. É assim que vai ser, e eu já enxergo a fila no portão. Propus sociedade ao velho, mas ele me mandou catar coquinhos. Prefere trabalhar na bilheteria. O primeiro disco da Apanhador Só é o parque de diversões da minha solidão.”
– Diego Grando


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Messias - Escrever-Me, Envelhecer-Me, Esquecer-Me (2010)

Messias - Escrever-Me, Envelhecer-Me, Esquecer-Me (2010)

CD1: Escrever-Me

1. Resilience
2. Unread Books
3. Algoritmo
4. Offbeat
5. The Road To Us
6. Broadcast Your Escape
7. Avenida Contorno
8. Escrever-me
9. Who I Should Be
10. Run The Risk (Too)
11. Laudes

CD2: Envelhecer-Me

12. The Machines Are My Family
13. Curva Loxodrômica
14. Symmetry
15. Books Are Amulets
16. Chorus For A Future Song
17. Daily Goodbyes
18. Orbiting You
19. Envelhecer-me
20. Ens Perfectissimum
21. They Drug Me Everyday

CD3: Esquecer-Me

22. God, If You Can Hear Me
23. A Half-Life
24. Nulle Rétention
25. Como Cometer Erros
26. In Silico
27. In Silico We Trust
28. Vésperas
29. Esquecer-me
30. When Life Is Not Enough
31. No Hay Banda
32. A Última Tarde de um Império em Chamas

DOWNLOAD via ReverbNation


RELEASE: O álbum de Messias, nas últimas lojas do ramo, numa loja longe de você. Ou na audiosfera.

Messias (líder do grupo "brincando de deus", de Salvador-Bahia) anuncia o lançamento do seu primeiro trabalho solo. O álbum — se é que ainda podemos chamá-lo assim — está saindo em MP3 e CD; em breve, ganhará versões em vinil e cassete, numa provocação aberta aos formatos. Precedido pelos singles "Resilience" (que atingiu o quarto lugar no Top 10 da revista brasileira Rolling Stone), “The machines are my family” e “God, if you can hear me”, seu trabalho chega a uma versão final com “Escrever-me, Envelhecer-me, Esquecer-me”, um álbum triplo (para os formatos CD, vinil e cassete, e inteiro para download), num total de 32 faixas.

O ÁLBUM

Produtor e autor de todas as músicas, Messias reuniu músicos locais, colaboradores, parceiros da brincando de deus, além de contar com a co-produção de André T. Seu trabalho solo não se contrapõe ao que ele realiza com a brincando de deus, mas introduz novos elementos. As composições (em português e inglês) são formadas a partir de paisagens sonoras e textos pessoais, inaugurando um processo absolutamente particular de método de trabalho: o disco foi gravado no Estúdio T (em Salvador), mas é recheado de sessões realizadas em casa, no carro, em bares da cidade ou via celular. Diverso sem ser eclético, Messias faz uma tentativa pessoal: conferir sofisticação a um coração lo-fi. Assim, guitarras, programação, efeitos e cordas delineiam seu trabalho atual.

Além do seu trabalho solo e à frente da brincando de deus, Messias é doutor em Comunicação e professor da Universidade Federal da Bahia, onde trabalha com música e cultura digital. Mas é a dimensão estética de sua música que conferiu a Messias o reconhecimento por suas melodias e textos apurados. Em sua estreia solo, Messias demonstra rigor com o que faz: o disco é um trabalho singular de produção musical, projeto gráfico e convergência de som-texto-imagem.

SHOWS DE LANÇAMENTO

Messias toca em São Paulo (Studio SP, 19.05.10) e Belo Horizonte (A Obra, 20.05.10). O lançamento do disco em Salvador está previsto para 22 de maio, na Igreja da Barroquinha.

A COMUNIDADE

Messias foi um dos pioneiros na exploração dos recursos digitais para divulgação de sua música. Ele também criou a lendária lista de discussão “Indie-Brasil”, que integrou centenas de músicos e produtores independentes da cena brasileira. Para reunir os interessados em sua música, Messias montou uma comunidade, uma espécie de rede social própria. Textos, fotos, blogs e músicas já estão disponíveis. Além disso, os membros podem pendurar suas próprias páginas na comunidade: www.messias.art.br.


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Geração SP (2010)

Geração SP (2010)

1. Tatata (feat. Sub)
2. Cuidadoso (feat. Bárbara Eugênia e Barra)
3. In Your Language (feat. Luisa Maita)
4. Indeciso (feat. Barra e Luciana Paes)
5. Mar (feat. Gil Duarte)
6. Neblina (feat. Luisa Maita e Tulipa Ruiz)
7. Cigana (feat. Caio Bosco)
8. Final Feliz (feat. Luciana Paes e Berlam)
9. Camarim (feat. Barra e Berlam)
10. Cada Voz (feat. Tulipa Ruiz)
11. Porta do Sol (feat. Claudia Dorei)
12. Planeta Vermelho (feat. Berlam)
13. Geração SP (feat. Mc Thg, Roberta Estrela D’Alva e Claudia Dorei)
14. Canção de Ninar (feat. Luciana Paes)

DOWNLOAD: MP3.zip | FLAC.zip | Encarte.zip


RELEASE: Preocupado em divulgar a nova e prolífera geração da música contemporânea brasileira, o cantor e agitador cultural Daniel Barra, resolveu criar um projeto onde reúne esses artistas e cria novas canções.

O projeto Geração acredita que a união faz a força, e que juntos podem fazer mais barulho do que sozinhos. Para tanto, Barra reuniu artistas radicados em São Paulo, ainda inéditos em disco solo, criando assim a primeira versão da Geração SP.

Bárbara Eugênia, Berlam, Caio Bosco, Claudia Dorei, Dani Barra, Gil Duarte, Mc Thg, Luciana Paes, Luísa Maita, Roberta Estrela D´Alva, Su Bragatto e Tulipa Ruiz são nomes já atuantes da cena independente ou artistas híbridos descobertos no teatro.

O disco Geração SP será lançado dia 27 de abril, com uma primeira edição gratuita no formato Revista SMD. Nele, 14 canções repletas de parcerias, envolvidas por uma atmosfera teatral, foram feitas com exclusividade entre os 12 artistas e músicos convidados.

O projeto deu tão certo que ganhou o “Prêmio Estímulo de Música” da Secretaria de Estado da Cultura para gravar o CD, e acabou caindo na graça de um dos principais selos da atual ceara brasileira, o YB Music.

O futuro da Geração é realizar o mesmo projeto com artistas de outros estados do país. Lembrando que no final de 2007, em sua proposta original, mais de 40 nomes entre cantores, compositores e instrumentistas radicados em São Paulo, foram convidados. Faziam parte Mariana Aydar, Marina de La Riva, Duani, Rômulo Fróes, Curumim, Guizado, Maurício Takara, Tita Lima, Anelis Assumpção, Iara Rennó, Andréia Dias, Tiê, Dudu Tsuda, Tatá Aeroplano, Marcelo Jeneci, Bruno Buarque, Léo Cavalcanti, Juliana Kehl, entre outros.


A Festa de Lançamento da Geração SP

Dia 27, terça-feira, de abril de 2010
Coquetel a partir das 23h - apenas para convidados

Sonique Bar - R. Bela Cintra, 461

Discotecagem dos artistas da Geração SP

Para participar do coquetel e receber o CD "Geração SP" é preciso confirmar presença com seu nome + acompanhante para festadelancamento@geracaosp.com.br




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Ed Motta - Piquenique (2009)

Depois de Poptical, Ed Motta ao Vivo, Aystelum e Chapter 9 a Trama lança Piquenique, décimo álbum da carreira de Ed Motta. A obra, como bem descreve Ed, é um presente ao seu público, já há muito tempo ansioso por um trabalho mais pop. As canções que compõem Piquenique foram escritas a quatro mãos e marcam a estréia da parceria entre Ed e Edna Lopes, casados há 18 anos. A única exceção é a faixa “Nefertiti”, uma parceria com Rita Lee.

Narrativa de quadrinhos, humor, cinema noir e amor são temas de canções como “Pé Na Jaca”, “Nicole Versus Cheng” e “A Turma da Pilantragem”. Essa última, dueto de Ed Motta com a cantora Maria Rita que ganha também uma versão remix no formato Álbum Virtual.

Mas essas não são as únicas surpresas. A faixa título conta com a participação de Marya Bravo, famosa nos anos 70 por dar voz ao single “Cremogema”. A produção do trabalho é assinada por Ed com a co-produção do músico Silvera. A masterização foi feita por Herb Powers Jr., considerado um dos melhores do mundo.

Piquenique traz 12 faixas e é uma safra tão popular, bem humorada e dançante quanto àquela da época do Manual Prático. Talvez mais. E quando um artista como ele grava uma determinada obra, é porque representa realmente aquilo que vive e sente no momento.

[João Marcello Bôscoli]

Ed Motta - Piquenique (2009)

1. Minha Vida Toda com Você
2. Mensalidade
3. Pé na Jaca
4. Carência no Frio
5. A Turma da Pilantragem
6. Piquenique
7. O Mestre e o Aprendiz
8. Nefertiti
9. Compromisso
10. Bel Prazer
11. Nicole Versus Cheng
12. Tanto Faz

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Violins - Greve das Navalhas (2010)

O Violins está de volta com mais um possível grande álbum, trata-se de Greve das Navalhas, que será lançado no mesmo esquema do anterior e belo A Redenção dos Corpos, disponibilizando um faixa por dia no site da banda, começando com “Um Só Fato”, disponível desde ontém, 7 de março, até o dia 17 próximo, todas as 11 faixas do disco estarão disponíveis numa qualidade de 320kbps em mp3. Por aqui, iremos linkando as faixas dia a dia.

1. Um Só Fato
2. Comercial de Papelaria
3. A Fila
4. Tsunami
5. Morte da Chuva
6. Reinvenção da Roda
7. Sinais de Trânsito
8. Mapa Incerto
9. Do Tempo
10. Fluorescente
11. Roda da História


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