Papai Noel Chegou: Volume 2 (2007)

Papai Noel Chegou: Volume 2 é mais um presente de natal do site Urbaneque, que repetiu a dose, desta vez com mais 5 faixas de temas natalinos interpretados por outros biscoitos finos da cena indie brasilileira: Superguidis, Jumbo Elektro, Trilöbit, Macaco Bong e Gorpiava.

1. Superguidis ~ Natal (El Mató)
2. Jumbo Elektro ~ Dylan sings Bowie
3. Trilöbit ~ Prosit Tutti
4. Macaco Bong ~ Fuck You Lady
5. Gorpiava ~ Balanga o Sino

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FireFriend - 9 (2007)

FireFriend é para quem quer ruídos e distorções ou viajar sem sair do lugar, FireFriend é Yury Hermuche, Julia Grassetti e Pablo Orue entre amplificadores, pratos e pedais, fazendo muito barulho, riffs grotescos e letras ácidas.
Aqui estão, os nove extras de "Incêndio na Paisagem" reunidos em um novo álbum, este "9".

MP3.ZIP:
1. Qualquer Vôo
2. Hey Pablo
3. Vox
4. Op Art
5. Melina, Drixx, Sami
6. Bluesy Meia Noite
7. Dois Domingos e Meio
8. Galla
9. Novembro e Você

Site: FireFriend.com

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Astronautas - 2 Discos e 1/2

Formado no Recife em 2001, o ASTRONAUTAS, um dos mais premiados e renomados grupos da cena independente na atualidade, vem utilizando as mais variadas sonoridades e informações em seu trabalho. Suas influências? Muitas. ROCK + tecnologia + ficção científica + música eletrônica + vintage + Isaac Asimov, entre outros, sempre sintetizando os elementos e criando a sua própria identidade sonora e visual - marca registrada da banda.

Em 2003 foi lançado "...DE ALGUM LUGAR DO SISTEMA SOLAR" - sucesso de crítica e público com inúmeros shows realizados por todo o Brasil. Já em 2004, a banda lançou o premiado disco "ELECTRO- CIDADE" - conceitual, urbano e tecnológico - dele foi produzido o videoclipe "Cidade Cinza", executado maciçamente em todo o país e que concorreu ao VMB (MTV Brasil). Por este mesmo disco, o grupo ainda concorreu e recebeu diversos prêmios, dentre eles: Melhor Música, Melhor Show, Revelação e Melhor VideoClipe, tendo realizado ao final da turnê mais de 103 shows, dentre eles, participações destacadas nos festivais GO Noise e Bananada (GO), TIM/MADA (RN), Porão do Rock (DF), Do Dol (RN), Jambolada (MG), Calango (MT), RecBeat (PE), PE no ROCK (PE), ForCaos (CE), FIG (PE), entre outros.

A banda, com base em São Paulo, atualmente está em fase de divulgação nacional do seu novo disco, o elogiado "O AMOR ACABOU!" - lançado e encartado pela Revista OUTRACOISA, com chancela da Petrobrás - e considerado um dos 5 Melhores Discos de Rock do Ano (Prêmio Toddy).

Câmbio e Desligo.

2 discos e 1/2:

O amor acabou! (2007)
01. De zero a 100
02. O Conto
03. Amores Eletrônicos
04. Do útero até o fim
05. O Amor Acabou!





Electro-Cidade (2004)
01. Cidade Cinza
02. Tecnologia
03. Comunicação Em Bossa Moderna
04. Não Faço Nada
05. Máquinas
06. De Sol À Sol
07. Sentimentos
08. Monotonia
09. Fora de Controle
10. Negar É Afirmar
11. Compulsivo
12. Revólver #3
13. Calma


"...De algum lugar do Sistema Solar" (2003)
01. Orbital
02. Ultravioleta
03. Nós Robôs
04. Rio-Bahia / La Paz Song
05. Atmosfera
06. 21 Solar
07. Fora do Ar!!!
08. Psicodelia Cotidiana
09. No Mesmo Lugar
10. Nós Robôs (Madmud Mix)
11. Orbital (AM/FM)

Sites: astronautas.org, tramavirtual.com.br/astronautas e myspace.com/osastronautas.

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Mopho - Sine Diabolos Nullus Deus (2004)

Nascido em 1954, o rock transformou-se em um dos maiores fenômenos culturais da história da Humanidade. Nesses 50 anos, reinventou-se a cada nova década, movimento ou grupo surgido, e espalhou-se pelo planeta Terra. Com isso, nada mais natural que um dos principais grupos de rock da atualidade, capaz de agradar gente do mundo inteiro, como ocorreu com o primeiro disco, tenha nascido em Maceió, Alagoas, fora dos grandes centros.

Na época, Darian Sahanaja, dos americanos Wondermints, e misto de parceiro musical e maestro de palco de Brian Wilson, destacou que o guitarrista e vocalista João Paulo era "um grande compositor". Agora, em seu segundo trabalho, com João Paulo e o tecladista e também ótimo compositor Leonardo à frente, o grupo Mopho retorna com novas e também belas canções, vestidas com primorosos arranjos instrumental e vocal. As canções de João Paulo e de Leonardo, que passeiam com elegância e total intimidade pela psicodelia, folk rock, pungentes baladas e pelo rock mais pesado, são também um atestado da evolução do rock no Brasil. Como eles, poucos grupos têm a capacidade de promover a linha evolutiva do rock nacional, resgatando - ao lado das referências internacionais, especialmente Beatles - influências, sonoridades e timbres da melhor música jovem produzida no país.

Obras como 'O Amor é Feito de Plástico', assim como tantas outras do álbum, poderiam estar no repertório de qualquer grupo estrangeiro, sendo reverenciadas como novos clássicos do rock moderno. Ouvir Mopho, além do prazer musical, é sentir-se estética e culturalmente valorizado no mundo globalizado do rock and roll. De fato, os rapazes têm um pouco de sangue azul...
(Fernando Rosa, Editor da revista on line SENHOR F.)

Sine Diabolos Nullus Deus (2004)
1. A Música Que Fiz Pra Você (J. Paulo)
2. O Amor é Feito de Plástico (J. Paulo)
3. Caixa de Vidro (J. Paulo)
4. Tanto Barulho Por Nada (J. Paulo)
5. Eu Não Vou Chorar (J. Paulo)
6. Por Um Punhado de Dólares (J. Paulo)
7. Eu Segui O Brilho do Sol (Leonardo Luiz)
8. Quando Você Me Disse Adeus (J. Paulo)
9. Sine Diabolos Nullus Deus (J. Paulo)
10. Um Lindo Dia de Sol (J. Paulo)
11. Hoje Eu Lembrei do Seu Sorriso (J. Paulo)
12. Nunca Deixei de Acreditar (Leonardo Luiz)
13. Well, Well... Oh Yeah! (J. Paulo)

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Mombojó - Toca Brasil Nadadenovo (Instituto Itaú Cultural)

A passagem da banda pernambucana Mombojó pelo palco do Itaú Cultural em 2004 foi lançada em DVD pela série Toca Brasil - Itaú Cultural. Revelação em Pernambuco e um dos destaques da programação musical da instituição naquele ano, o grupo trilha um caminho de melodias, ritmos e tendências diversas. O DVD mostra as principais músicas do primeiro álbum da banda e é dividido em apresentação, show, making of e músicas, e conta com opções de legenda em inglês e francês na parte das entrevistas.

Tracklist do áudio do DVD Ao Vivo Itaú Cultural, SP, 2004:
1. Discurso Burocrático
2. A Missa
3. Merda
4. Adelaide
5. Anarquia
6. Estático
7. Cabidela
8. Absorva
9. O Céu, o Sol e o Mar
10. Juízo Final
11. Splash Shine
12. Faaca
13. Baú
14. La Bundaracha
15. Singular
16. Duas Cores
17. Nem Parece
18. Amor de Muito
19. Ser Você
20. Deixe-se Acreditar

[Download através do Sharebee]

Site: mombojo.com.br

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Mombojó - Homem-Espuma (2006)

Direto aos fatos e sem maiores embromações: Homem-Espuma, segundo disco do Mombojó, não aceita meio-termo. Ou seja, será amado e odiado na mesma intensidade. É o tipo de obra que não deixa lugar para se pendurar em cima do muro. Por quê? Talvez porque o Mombojó, precocemente, tenha de fato assimilado o clichê do amadurecimento musical. Só que no caso deles é surpreendente. A música que se ouve nas 14 faixas do novo trabalho mostra uma maturidade absurda se for levada em conta a idade deles.

Homem-Espuma supera Nadadenovo em vários aspectos: as canções estão mais complexas; mas mesmo assim não perdem a veia pop. As letras estão mais buriladas, trabalhadas. A canção título sintetiza muito bem tal fenômeno: guitarra suingada, sopros na medida e cordas ao fundo, tudo permeado por um teclado bem Jovem-Guarda. Mas o mais bacana de tudo é que o Mombojó conseguiu o que muita banda ainda se esforça em alcançar: a tal da identidade. Vai ter gente dizendo que eles estão parecidos com Los Hermanos, com Mundo Livre S/A ou com uma banda que mistura jazz com chorinho. Besteira. O Mombojó se parece com o Mombojó. E mais nada.

Com produção impecável de Ganjaman e Lúcio Maia, Homem-Espuma já surge como favorito aos principais prêmios de melhores do ano. Tom Zé recria seu clássico “Tô” em duelo vocal com Felipe S. na ótima “Realismo Convincente”. Felipe também não faz feio ao lado de Céu em “Tempo de Carne e Osso”, balada psicodélica comovente. Aliás, uma das características do disco é que ele parece englobar várias canções em uma só música, devido ao sistemático uso de mudança de andamento. Sabendo dosar bem a tecnologia, sem torná-la enfadonha ou desnecessária, a banda achou seu caminho no equilíbrio entre o passado e o futuro. O uso constante de flauta e demais instrumentos de sopro atinam para uma direção que já era timidamente explorada no disco anterior. Ou seja, Homem-Espuma mergulha de cabeça na piscina do inusitado, sem ligar para os riscos ou conseqüências. Só eles seriam capazes de gravar algo como “Swinga” sem cair no ridículo. Ouça. E depois ame ou odeie. (Texto: Homem-Espuma rejeita meio-termo... de 13/05/2006 por Hugo Montarroyos)

MP3's:
1. O Mais Vendido
2. Novo Prazer
3. Homem-Espuma
4. Realismo Convincente
5. Tempo de Carne e Osso
6. Swinga
7. Saborosa
8. Fatalmente
9. Ví­deo-Game
10. Pára-Quedas
11. Desencanto
12. Singular
13. Vazio e Momento
14. Minar

[Download do álbum completo em arquivo .zip]

Site: mombojo.com.br

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Mombojó - Nadadenovo (2004)

Em minhas indagações particulares, sempre fiz algumas associações bobas, do tipo: Paulinho da Viola é o Neil Young brasileiro, assim como Chico Buarque seria o Bob Dylan, etc. Não que estas comparações tolinhas tenham qualquer fundamento na música, já que não pode existir nada tão distante quanto o samba de Paulinho e o rock de Neil Young. Pois bem. Seguindo esta mesma linha (a comparação é fundamentada, sim, no posicionamento do artista em relação à música do seu país de origem), sempre considerei o Mundo Livre SA como o Radiohead brasileiro. Comprando o disco do Mombojó através da revista Outracoisa, porém, mudei de opinião. O Mundo Livre pode até continuar sendo o Radiohead da fase “OK Computer”. “Kid A” para frente, entretanto, agora está ao encargo desta nova ave de rapina da tão fértil ninhada recifense.

Nadadenovo” é um disco encantador. A vanguarda, a mistura de ritmos, a busca insistente por novos padrões sonoros, exatamente como encontramos em todos os discos da banda de Thom Yorke, se revelam aqui com uma autonomia dificilmente vista em álbuns de estréia. São flautas, escaletas, teclados de todos os tipos, scratches, sintetizadores, tudo confluindo num som sem retorno, que se desenvolve até onde a música deseja chegar: o Mombojó respeita a vontade de sua música. Não existem refrões, as soluções apresentadas aos conflitos musicais não são nem fáceis nem imediatas. Seria um disco de rock progressivo, se isso não fosse xingamento hoje em dia. Por isso mesmo, repetindo a façanha dos irmãos do Mundo Livre em seu último disco, “Nadadenovo” não é nada fácil. Depois de uma ou duas audições, a sensação de que nada se absorveu diante de tamanha complexidade pode vir à tona. Não se preocupe. Ouça mais vezes, e deixe a música fluir, que é esse mesmo o objetivo de um disco como esse. “Nadadenovo” nasceu para não ser fácil.

Voltando-me agora para uma análise mais categórica, o Mombojó mistura, em sua deliciosa salada, música brasileira (bossa nova, samba-canção, samba esquema novo), trip hop (Morcheeba, Portishead, Moloko), dub... e rock and roll, é claro. Não são todas as músicas que confirmam o padrão de engenhosidade do disco, é claro. Mas as boas compensam as faixas transitórias. “Deixe-se acreditar” abre com um palavreado de surf music e se complementa com guitarras sonicyouthianas, para depois vir em voz e flauta, sempre em progressão, ao som de teclados oníricos. A música é um sonho. “Esse é o reino da alegria / Nada pode acontecer, não tema”, canta o vocalista Felipe. Já “Discurso burocrático” se aprofunda no trip-hop; é quase um rap – como não se vê em praias brasileiras. “O céu, o sol e o mar”, talvez a melhor faixa do disco, se inicia com um reggae carregado e depois se desenvolve até um quase-refrão cheio de melodia, desaguando num inspirado solo de guitarra. É tocante. “Adelaide” encarna a porção sixties-jovemguarda. Lembra Cardigans só que – e isso é ducaralho – melhor.

Nem todo o “Nadadenovo” tem o padrão das músicas elogiadas acima, mas isso não faz grande diferença. As faixas mais dispensáveis, menos salgadas e com arranjos menos inspirados (como “Nem parece” ou “merda”) servem como pontes para os belos e complexos números principais. O disco é uma música só, e se mantém firme até o fim, como comprovam músicas que reabilitam Cartola (“Splash shine”) e Jorge Ben (“Faaca”). Não sei se ainda existe aquilo que antes chamavam de manguebit, mas existindo ou não, está aí diante de nós o seu terceiro vértice. É um acontecimento para o rock brasileiro. (* texto por: Ciro I. Marcondes)

MP3's:
1. Cabidela
2. Deixe-se acreditar
3. Nem parece
4. Discurso burocrático
5. A missa
6. Absorva
7. O céu, o sol e o mar
8. Adelaide
9. Duas cores
10. Estático
11. Merda
12. Splash shine
13. Faaca
14. Baú
15. Container

[Download do álbum completo em arquivo .zip]

Site: mombojo.com.br

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Revoltz - Beijo no Escuro (2007)

Mas afinal, o que TARANTINO, FRUSCIANTE e ARNOLD LANE têm em comum?

REVOLTZ, com certeza!

Com um pé em Porto Alegre e outro em São Paulo, a REVOLTZ faz rock contemporâneo com influências pós-punk inglês anos 80, new wave e garage band sessentista, sem perder a sua identidade marcante nas suas composições.

Revoltando, recriando e resgatando toda uma geração do rock nacional produzido nos anos 80. Tem como influência: Defalla, Fellini, Patife Band, Vizadoq Moe, Replicantes e Mercenárias.

Com letras em português que falam de relacionamentos impossíveis, sentimentos intangíveis e da caótica vida urbana dos dias de hoje, a banda impõe seu diferencial criativo com guitarras minimalistas, teclados lúdicos e vozes em perfeita harmonia, trabalhando bem a economia e o SILÊNCIO como membro integrante e ativo nas composições.

Seu primeiro CD, BEIJO NO ESCURO lançado pela Fósforo Records de Goiânia (selo oficial do fora do eixo) em Maio de 2007, tem a produção assinada pelo mago ASTRONAUTA PINGUIM (Júpter Maçã e Wander Wildner) que além de REVOLTZ, produziu neste ano o segundo trabalho da banda Daniel Belleza e os Corações em Fúria.

E por falar em Daniel Belleza, o próprio fez participações especiais cantando e tocando guitarra nas músicas Hey You, Ina, Equador e A Chinesa.
Outra particularidade do disco são as anotações feitas pelo produtor Astronauta Pinguim que se encontra no site da banda: “Foram listadas na minhas anotações 63 bandas que a sonoridade ou o jeito de tocar me lembrava algo. Isso vai de Madonna a Iron Maiden passando por B52´s, Paulo Sérgio, Mutantes, New Order e por tudo mais que se possa imaginar.”

Tendo Porto Alegre como sua cidade natal e Cuiabá como ponto de partida nos idos de 2004, hoje reside definitivamente em São Paulo, tocando e articulando a divulgação da banda e do CD pelo Brasil.
De lá pra cá participou de diversos festivais independentes como Goiânia Noise (GO) e Calango (MT), ambos do circuito Fora do Eixo, o que atraiu os olhares da imprensa especializada nesta banda tão peculiar.
Organizou e participou da Chilli Beans Rock Road, um projeto independente que rodou o sul do país por mais de 4.000km em 12 apresentações.

Melhor que falar é ouvir.

A REVOLTZ é:
Ricardo Kudla - Voz e Baixo
Marcella Yoshida - Teclado e Voz
Heitor Jooji - Guitarra
Jean Albernaz - Bateria

Download do álbum: Beijo no Escuro.

Sites: Oficial e Tramavirtual

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Lestics - 9 Sonhos / Les Tics (2007)

No final do ano passado eu (Olavo Rocha) e o Umberto Serpieri, nós dois integrantes dos Gianoukas Papoulas, montamos um projeto paralelo chamado Lestics. A idéia era – ainda é – muito simples: compor com absoluta liberdade; gravar em home studio; disponibilizar as gravações na internet para download gratuito; fazer (quase) tudo por nossa conta (a verdade é que na hora do aperto contamos com a inestimável ajuda de amigos como o artista plástico Guilherme Caldas e o DJ Reano DeVitto, além do suporte técnico de Homero Lotito do Reference Mastering).

Em março deste ano lançamos o nosso primeiro trabalho, o álbum 9 sonhos (ainda disponível para download grátis em letics.com.br). Compusemos o disco inteiro em poucos dias, gravamos em casa (o Umberto gravou todos os instrumentos), o Guilherme Caldas fez a arte e o site, jogamos na rede e pronto. Por “pronto” entenda-se que não fizemos shows de divulgação – naquela época shows não estavam nos nossos planos.

Lançado o 9 sonhos, retomamos o processo de composição, desta vez sem muita pressa. Meses depois tínhamos nove canções novas, o segundo disco. Demos a ele o nome de les tics. Na gravação e masterização repetimos o procedimento da estréia: gravamos em casa (desta vez o Umberto fez também algumas programações de bateria), masterizamos no Reference, e com a ajuda do Reano DeVitto colocamos o resultado do trabalho no nosso site.

Vejo 9 sonhos e les tics como trabalhos complementares. O primeiro é evidentemente um álbum conceitual, o nome já diz do que se trata. les tics é quase isso, ainda que o "conceito" não se apresente de forma tão explícita. É um disco de rock muito calcado no folk e no country, assim como o 9 sonhos. Tem momentos sombrios e momentos engraçados. Soa quase sempre suave, mas é legal de ouvir em volume bem alto. (Release por Olavo Rocha)


Lestics - 9 Sonhos (2007)

1. Elefantes
2. Mutatis Mutandi
3. Alguma Coisa Me Diz
4. O Mundo Acaba
5. Dois Olhos
6. O Rio
7. Tropeço
8. Canto de Sereia
9. Escuridão e Silêncio

:: Download ::


Lestics - Les Tics (2007)

1. Tipo
2. Gênio
3. Última Palavra
4. Luz do Outono
5. Náusea
6. Inevitável
7. Metamorfose
8. Caos
9. Ego

:: Download ::


Sites: letics.com.br e myspace.com/lestics e gianoukaspapoulas.com.br


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Rock Rocket - Por Um Rock and Roll Mais Alcoólatra e Inconsequente (2006)

O Rock Rocket é formado por Pesky (baixo), Alan (bateria e voz) e Noel (guitarra e voz). A banda chamou atenção pela primeira vez em 2004, quando lançou um clipe da música “Por um rock and roll mais alcoólatra e inconsequente” e foi premiado pelo Video Music Brasil, da MTV. “Quando a gente fez o clipe foi mais para mostrar aos amigos, botar na Internet. De repente começou a ser muito escolhido na MTV”, conta, por telefone, o Alan. A quantidade de conquistas no curto espaço de tempo é o melhor tempero do grupo. Eles falam como se nada demais estivesse acontecendo. A ficha ainda nem caiu.

“A banda começou igual a maioria das bandas mesmo, nada muito especial. Todo mundo era muleque com banda punk, dai calhou de conhecer o Noel num bar, chamei o Pesky e a gente começou a tocar”, resume o baterista. Modestia a parte, o disco do Rock Rocket, que leva o nome do clipe vencedor, é divertido até a última faixa. Rock cru, de guitarras rápidas e refrão muito bem humorado. Tem alguma coisa oitentista, mas sem ofender. Se aproximado com o rock do Daniel Belleza, faz pensar que é a estética dominante do rock paulista. Clima de Casa Belfiori, com luzes vermelhas, cheiro de cigarro e a dose da cachaça mais cara que um cerveja. Curiosamente, a banda ainda não tocou lá.

Não é um disco de muitos extremos. Na maior parte do tempo chega a parecer que eles vão morrer de tanto berrar “hoje eu vou beber para provocar o caos” ou “quando eu te vi / para trás eu quase cai”. Se você tem dúvida do gosto de cerveja que as músicas deixam, precisa se deixar enganar pela introdução quase Legião Urbana de “Cerveja Barata”. Quando o Alan e o Noel entram em coro no refrão gritando por “cerveja na veia”, parece um ode a geração de 60 até hoje e o legado de cheiro de ressaca que elas deixam no rock nacional. Muito bom, porque não dá para se levar a sério.

“Por um rock and roll mais alcoólatra e inconseqüente” foi lançado originalmente pela 13 records e agora vai ter distribuição nacional pela Trama. “Chegou a se conversar sobre lançar logo um disco novo, mas ainda temos muito o que trabalhar nesse”, completa. Foi a primeira, das três contratadas, que conseguiu fugir do estúdio e aproveitar o novo momento logo de imediato. No pano expansivo da gravadora, isso signífica já uma presença no novo programa de TV do Trama Virtual.

Rock Rocket soma pontos positivos para a Trama, que está fazendo bem o dever de casa de garimpar novos talentos pelo site. Além deles, já assinaram a também paulista Cansei de Ser Sexy e a paraibana Zefirina Bomba. “Foi uma coisa bem natural, eles já entravam em contato para fazer matérias para o site”, conta Alan. O disco deve ser reeditado até julho. “Se não levarmos ele para Garanhuns, com certeza vamos levar da edição anterior”, promete.

Contratos a parte, o Nordeste é a principal ansiedade da banda no momento. “Esses dias ouvi a Volver, achei muito legal, eles fazem um som meio anos 60 que tem a ver com a gente também”, conta Alan. Eles se apresentam juntos também no dia 21, num show no Armazém 14. No Festival de Inverno de Garanhuns, o show do Rock Rocket será no dia 25, uma terça-feira, junto com Feichecleres (PR) e Daniel Belezas e os Corações em Fúria (SP); que ficou conhecida no Recife depois de show no Abril pro Rock 2005.
(texto de Bruno Nogueira na Popup)

1. Por Um Rock And Roll Mais Alcoólatra E Inconsequente
2. Puro Amor Em Alto Mar
3. A Mulher Mais Linda Da Cidade
4. Cerveja Barata
5. Quem Depilou O Meu Rabo
6. O Babaca E A Meretriz
7. Lili
8. Filho Do Rock And Roll
9. Lizzie
10. Noite De Rock And Roll
11. Roqueiros Também Amam
12. Faixa Bônus

:: Download pelo Tramavirtual ::

Sites: RockRocket.com.br e Tramavirtual.com.br/RockRocket

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Cordel do Fogo Encantado - Transfiguração (2006)

A lona do circo foi desarmada. Depois de percorrer praticamente todo o país com o espetáculo que anunciava a passagem de um palhaço sem futuro e que rendeu indicações às mais respeitadas premiações musicais, o Cordel do Fogo Encantado lança seu terceiro disco: “Transfiguração”.

O trabalho completamente autoral reflete as mudanças na trajetória do grupo, que em 1997 saiu da pequena Arcoverde, sertão pernambucano brasileiro, para ganhar os ouvidos e as praças do mundo inteiro.

Do mergulho nos registros sonoros de suas origens, explorados no primeiro disco, passando pela combustão de “O Palhaço do Circo Sem Futuro”, dá-se a evolução musical da banda que cada vez mais apresenta uma musicalidade própria, única, forte, marcante e impactante.

A base continua a mesma: três percussões, um instrumento harmônico e a força da poesia como motivo da reunião. A maturidade musical se traduz no aprofundamento de novas descobertas sonoras de instrumentos. A percussão é levada para um ambiente mais contemporâneo, trazendo o frescor de uma música inventiva e não meramente reprodutora de ritmos existentes.

Com produção musical de Carlos Eduardo Miranda (O Rappa, Mundo Livre S/A, Raimundos, e Skank), co-produção de Gustavo Lenza (Bnegão e Mamelo Sound System) e mixagem de Scotty Hard (De La Soul, Wu Tang Clan, John Spencer Blues Explosion e Nação Zumbi), “Transfiguração” aponta o caminho de movimentação e mutação sonora da banda.

Pela primeira vez o processo de composição é invertido. Nos álbuns anteriores, o espetáculo nascia antes para depois virar registro de áudio. Agora, o disco nasce primeiro como música para posteriormente ser colocado em cena na estrada. Cada vez mais se aproxima a zona de limite pela qual transita o grupo, que passeia com a mesma força tanto pelas artes cênicas como pela musical. Isso se reflete na escolha dos produtores de “Transfiguração”.

“No primeiro disco convidamos Naná Vasconcelos por sua capacidade de teatralização da imagem em som. No segundo radicalizamos assinando a própria produção musical para assumir totalmente a autoria do trabalho. Neste terceiro a escolha de Miranda, Lenza e Scotty Hard sinaliza essa transformação, ao optarmos por trabalhar com produtores de forte expressão no meio musical”, comenta José Paes de Lira, vocalista e compositor do grupo.

“Transfiguração” é, entre os álbuns do grupo, o que apresenta maior diversidade musical. A única participação especial é de BNegão, na faixa “Pedra e Bala (ou Os Sertões)”. Repleto de referências, o disco propõe um passeio pelos universos de Graciliano Ramos, Ítalo Calvino, Nietzsche, Euclides da Cunha, Ana Cristina César, o beatnik de Jack Kerouak, além de Bertolt Brecht e José Celso Martinez Corrêa.

A produção independente, que teve o patrocínio da Petrobrás, traz 15 faixas, incluindo um bônus track com um solo de Clayton Barros e dois poemas: “TLANK!”, de Manoel Filó; e “Canto dos Emigrantes”, de Alberto da Cunha Melo, com interferências e texturas sonoras de Lira com Buguinha Dub.

1. Tlank!
2. Aqui (ou Memórias do Cárcere)
3. O Sinal Ficou Verde (ou Além do Bem e do Mal)
4. Sobre as Folhas (ou O Barão nas Árvores)
5. Preta
6. Pedra e Bala (ou Os Sertões)
7. Louco de Deus (ou Perto de Você)
8. Ela Disse Assim (ou A Teus Pés)
9. Transfiguração
10. O Lamento das Águas Sagradas
11. Joana do Arco (ou Agitprop)
12. Canto dos Emigrantes
13. Morte e Vida Stanley
14. Na Estrada (ou Quando Encontrei Dean Pela Primeira Vez)

{Clique com o botão direito do mouse no link da música; clique com o botão esquerdo do mouse em "salvar destino como..."}

Site: http://www.cordeldofogoencantado.com.br/

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FireFriend - Incêndio na Paisagem (2007)

FireFriend é para quem quer ruídos e distorções ou viajar sem sair do lugar, FireFriend é Yury Hermuche, Julia Grassetti e Pablo Orue entre amplificadores, pratos e pedais, fazendo muito barulho, riffs grotescos e letras ácidas. Reciclando assim, o que ouviram desde Velvet Underground, David Bowie e Stooges até Wilco, Sonic Youth e Spiritualized.
Cruzando ruas da cidade como se freqüentassem toda esquina, edifício ou aventura, dez canções lapidadas em vários meses de trabalho, fitas magnéticas e computadores desabam versos e ritmos entre a sofisticação de Incêndio na Paisagem e a exitação de Pequena Meia Noite...

.MP3.ZIP:
1. Incêndio na Paisagem
2. Inverno e Noites Assim
3. Duas Julias
4. Sete Oitavos
5. Última Dose
6. Aurora
7. Isabel
8. A Teus Pés
9. Nunca Tão Perdido Quanto Agora
10. Pequena Meia Noite

Letras: Incêndio na Paisagem (.pdf)

Site: FireFriend.com

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Mopho - Mopho (2000)

Uma banda que nasce clássica!
O CD de estréia do grupo Mopho é a demonstração concreta e viva de que (...) Alagoas tem uma juventude saudável, criativa e ligada, capaz de estar na vanguarda musical do país.
Correndo por fora dos modismos, com farta e rara demonstração de conhecimento da história do rock, especialmente o nacional e uma qualidade instrumental muito acima da média, João Paulo - guitarra e voz, Hélio Pisca - bateria, Júnior Bocão - baixo e Leonardo - teclados, apontam um caminho para o rock brasileiro do ano 2000. Apresentam uma série de canções ( ! ) que já nasceram hits como Nada Vai Mudar, Não Mande Flores, Uma Leitura Mineral Incrível e Vamos Curtir Um Barato (Meu Bem), marcadas pelo mix sonoro dos Beatles e Mutantes, do rock feito no Brasil nos anos setenta e o moderno e outsider power pop mundial. Com nome inteligente, sacaneando a falsa e idiota "modernidade", a banda conta com produção de Luiz Calanca para Baratos Afins, o que reforça a certeza de que estamos diante de um clássico da discografia roqueira nacional.
(Fernando Rosa, Editor da revista on line SENHOR F.)

Mopho (2000)

1. Nada Vai Mudar (J. Paulo)
2. A Geladeira (J. Paulo)
3.
Não Mande Flores (J. Paulo) [mp3]
4. Ela Me Deu Um Beijo (J. Paulo/Jr. Bocão/Leonardo/H. Pisca)
5. Tudo Vai Mudar (Leonardo)
6. Tão Longe (J. Paulo)
7. Uma Leitura Mineral Incrível (J. Paulo)
8. Eu Quero Tudo (J. Paulo)
9. A Carta (J. Paulo)
10. Já Não É Mais (Jr. Bocão)
11. Mosca Sobre A Cabeça (J. Paulo)
12. Uu Dia de Cada Vez (J. Paulo)
13. Vamos Curtir Um Barato (Meu Bem) (J. Paulo)

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VA: “Love Hurts” (2007)

O amor, talvez o sentimento mais perigoso nutrido por homens e mulheres, tem sempre aquela alta parcela de dor, às vezes de raiva, saudade, arrependimento ou simplesmente o melhor motivo para se acordar todas as manhãs.

Pensando nisso, o Urbanaque intitulou sua nova coletânea como “Love Hurts” e lança, em plena época de Dia dos Namorados, sua terceira compilação virtual com bandas que sentem de perto as agruras do amor mas, melhor que sofrer calado, exprimem seus sentimentos através das músicas que você pode baixar agora.

Como o amor depende do coração de quem sente, “Love Hurts” vem cheia de faixas autorais, em diversos graus de sentimentalismo e com uma variedade absurda de estilos.

De um lado reunimos nomes como Wander Wildner, Relespública, Madame Saatan e Sebastião Estiva, que estão com disco novo pronto e prestes a lançar. Do outro, Poléxia, Impar, Snooze, The Playboys, Lasciva Lula, Z.G.R., Stereoscope e Superquadra, que entraram com faixas de seus últimos discos lançados. Todas as músicas, você vai ouvir, falam, cada qual a sua maneira, das mazelas e percalços de manter-se em meio às inquietudes amorosas. (Por Mariângela Carvalho)

Como bônus da coletânea, você ainda pode ouvir 3 faixas interpretadas por Vanguart e Ludovic.

Altamente refinado, o Vanguart compôs “Soon We’ll Be Nothing” especialmente para o lançamento. Passional, o Ludovic cedeu a faixa “Unha e Carne”, presente em seu segundo disco “Idioma Morto”.

Juntos, Vanguart e Ludovic, interpretam “Leonor”, música do Mundo Livre S/A. A releitura também foi pensada para integrar o contexto love hurts e vem intimista, lamentosa.

Lembre-se que o amor machuca, então vá com calma...

VA: “Love Hurts” (2007)

01. Snooze – “Sunshine”
02. Relespública – “Sonhando Acordado”
03. Lasciva Lula – “Pra Matar A Fome”
04. The Playboys – “Ursinho de Pelúcia”
05. Z.G.R. – “Happens Everytime When I Look at Her”
06. Poléxia – “Eu Te Amo, Porra!”
07. Impar – “Ela”
08. Sebastião Estiva – “Francine Terá Sua Vingança em Curitiba”
09. Wander Wildner – “Porta Retratos”
10. Stereoscope – “Maria, Doze Anos”
11. Madame Saatan – “Molotov”
12. Superquadra – “As Histórias de Amor Sempre Acabam”
Bônus:
13. Vanguart - “Soon We’ll Be Nothing”
14. Ludovic - “Unha e Carne”
15. Vanguart & Ludovic - “Leonor” (Mundo Livre S/A)

DOWNLOAD via Urbaneque

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Supercordas - Seres Verdes ao Redor (2006)

“Rock” - disse o primeiro sapo do primeiro brejo da primeira versão do universo ao segundo, seu irmão, enrolando a língua e percebendo a intensidade do horizonte refletido em seus olhos tapados. Seres Verdes ao Redor: Música para Samambaias, Animais Rastejantes e Anfíbios Marcianos procura emular musicalmente este nobre momento. O álbum tem cheiro de terra molhada e de lama do manguezal, mas conta com elementos musicais tão diversos quanto theremins, serrotes arqueados, violas caipiras, gambás andando no forro da casa e mridangas indianas. É música pop clorofilada. Sapos coachando num brejo psicodélico.
Seres Verdes ao Redor é o primeiro álbum oficial do Supercordas, resultado de um processo de conquistas que remonta a 2003, quando a banda trocou as vielas de Paraty pelo caótico Rio de Janeiro e lançaram seu primeiro registro, o CD-R A Pior das Alergias (Midsummer Madness). Dois anos depois, sacaram que a onda era espalhar seus tentáculos pela Internet e lançaram, virtualmente, o EP Satélites no Bar.

Desde então, entraram num redemoinho de acontecimentos: se apresentaram em diversas casas no Rio e em São Paulo, e viajaram a Brasília (Super Noites Senhor F) e Goiânia (Festival Bananada); foram apontados pela revista Bizz como um dos “13 nomes que realmente importam no novo rock”; e participaram do concurso No Capricho, promovido pela Tramavirtual e revista Capricho. Aí, ganharam 36 horas nos mega-modernos estúdios da Trama, onde gravaram parte das canções que estão em Seres Verdes ao Redor.

O álbum foi elogiado pelas principais publicações musicais brasileiras como a Rolling Stone, a Bizz, e os jornais O Globo, Folha de São Paulo, Correio Braziliense, Diário Catarinense e Diário do Pará. Atualmente os Supercordas apareceram na MTV e no programa Tramavirtual, do Multishow; Mais shows estão por vir e a mais recente notícia foi a apresentação no CCBB de São Paulo com participação de Fernanda Takai (do Pato Fu). O Supercordas é formado por partículas de caos, que atendem pelos nomes de Bonifrate, Valentino, Giraknob e Wakaplot.


Seres Verdes ao Redor (2006)

1. O sol brilhou sobre o verde
2. A charneca
3. Ruradélica
4. 3.000 folhas
5. Mofo
6. Sobre o frio
7. Ricochete
8. Musgo
9. Frog rock
10. Sobre o calor
11. Mangue
12. Fotossíntese
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Ruradélica (Single, 2006)

1. Ruradélica
2. 3000 folhas
3. Ricochete

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Satélites no Bar (2004)

1. Da órbita de um sugador
2. Satélites no bar
3. Supercordas
4. O céu que você vê
5. O perspicillum
6. A Terra da T.V. (incluindo Uma fantástica epopéia psicotrópica)

Download: MediaFire




A Pior das Alergias (2003)

[ Capa ]

Download: MediaFire


Sites: OficialFlickrMySpaceLastFMTramaVirtualOrkut


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Fellini - Posta-Restante (2007)

Impossível não escapar do clichê: a banda Fellini está presenteando seus fãs neste final de ano. Um de seus integrantes, o jornalista e músico Thomas Pappon, resolveu tornar público material inédito gravado entre os anos 80 e 90. Detalhe mais importante: tudo de graça, cortesia My Space.
A idéia de se colocar tudo na web foi decidida da maneira mais democrática possível. O projeto inicial (que não teve seqüência) era lançar esse material em CD. Thomas consultou os integrantes da comunidade dedicada ao Fellini no orkut a fim de saber qual o melhor formato para se divulgar as músicas. A opção pela internet ganhou força e não demorou até que o martelo fosse batido.

O acervo mantido por Thomas em seu hard disk tem preciosidades de qualquer tipo: gravações ao vivo, sobras dos álbuns oficiais e registros de ensaios. O músico pretende efetuar atualizações semanais. Acompanha cada faixa um textinho explicativo situando em quais circunstâncias o registro ocorreu, histórias de bastidores, além da transcrição completa (ou quase) da letra em questão. O site tem o nome-fantasia de "Posta Restante".

Ao contrário do que se possa imaginar, as músicas têm grandes qualidades, independentemente das condições técnicas. A faixa escolhida para a estréia, "A Melhor Coisa Que Eu Fiz", estava prevista para entrar no álbum 3 Lugares Diferentes, mas foi deixada de lado. Uma decisão discutível, pois tinha potencial para ser um hit. Para quem gosta de comparações, a trama de guitarras lembra demais Sonic Youth em seus bons tempos "noise".

Outra das faixas incluídas é "Por Toda Parte", música inédita até agora. Ela fez parte do repertório composto para o álbum Amor Louco. É mais um daqueles "sambas malucos" característicos do Fellini. Certa vez, procuraram saber de Steve Severin, do Siouxie and The Banshees, sua opinião acerca do rock brasileiro. Ele tinha vindo com sua banda ao país para uma série de apresentações em 1986. O baixista achou que tudo era uma cópia do que se fazia no exterior e perguntou se não tinha nenhuma banda fazendo "psycho-samba". Eis a resposta, ainda que com certo atraso.

Um grande lance proporcionado por "Posta Restante" é integração de dois dos sites mais populares da web: o My Space e o orkut. Enquanto as músicas são disponibilizadas no primeiro, as impressões dos fãs e ouvintes a respeito das mesmas são registradas no segundo. Um ótimo estudo de caso para os teóricos da mídia digital.

(Por Rodnilson Junior na Rock Press)


Posta-Restante (Bootleg)
1. A Melhor Coisa Que Eu Fiz
2. Por Toda Parte
3. Tudo O Que Eu Sei
4. Sikh
5. Las Drogas
6. Dois Terroristas
7. O Destino
8. Eclipse
9. Asno
10. Massacres da Coletivização (Ao Vivo)
11. Chico Buarque Song
12. Rio Vermelho
13. Árvore da Vida
14. É Chato
15. Quatro Estações
16. É Sério
17. Outro Endereço, Outra Vida
18. Leave Me Alone
[ DL ]

Myspace / MySpace fã / Comunidade Amor Louco (Orkut)


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Superguidis - A Amarga Sinfonia do Superstar (2007)

'A Amarga Sinfonia do Superstar': A segunda vinda do Superguidis
(* Marcelo Costa)

Ahhhhh, a juventude. Quando "Superguidis", primeiro álbum do quarteto gaúcho, surgiu na terceira posição do Prêmio Scream & Yell, no ano passado, me surpreendi. Quem são esses guris que estavam impressionando tanta gente? Ouvi o primeiro álbum na seqüência, mas a resposta precisa aconteceu meses depois, no palco do Studio SP, com uma apresentação irrepreensível. A dissonancia das guitarras, a entrega dos vocais, a gestualização rocker do corpo subindo sobre o microfone para cantar canções sobre romances que ocupam a mente, a melhor forma de se passar os anos, falta de dinheiro, bugigangas de camelô dadas como presente e malevolosidades. Um show para lavar a alma.

"A Amarga Sinfonia de Um Superstar" é a segunda vinda dos Guidis. Com produção de Phillipe Seabra (Plebe Rude) e mixagem/masterização de Gustavo e Thomas Dreher, os Guidis evoluem sem deixar para trás suas principais caracteristicas. Seabra gravou um primoroso som de guitarras, que brilhavam já no primeiro álbum, mas pareciam inferiores às apresentações ao vivo. Agora não. Os riffs (em que eles acreditam) estão ali, ao lado da voz, numa sinfonia rock de fazer sonhar. Agora não há, claro, o apelo da novidade do álbum de estréia. E acrescenta-se um pouco da maturidade da vida na estrada – e na mídia.

Essa maturidade recém adquirida em contraponto com a inocência deslavada de antes decepcionou alguns fãs de primeira hora. Bobagem. "A Amarga Sinfonia de Um Superstar" é Superguidis em sua essência. Se os riffs estão mais cristalinos, as letras continuam desbravando o universo juvenil com uma coragem pouco vista no cenário nacional. "Por Entre As Mãos", canção que abre o disco, traz um dos melhores refrões do ano: "Você é o meu melhor naufrágio", canta Andrio com toda a força dos pulmões. Em "Mais Do Que Isso", eles recusam a posição de gênios (indies) prestes a invadir as ondas do rádio com outro ótimo refrão: "Eu quero fazer tudo o que você faz, mais do que isso eu sei que não sou capaz.

A inocência explícita de "A Exclamação", "O Cheiro de Ôleo", "Os Erros Que Ainda Vou Cometer" e "Nunca Vou Saber" (do verso "Já sou velho demais, mas não tão esperto, como eu queria ser"), entre muitas outras, com suas histórias de "bicicletas aro 15, tênis com cheiro de chiclete", são o bastante para nos fazer lembrar desses anos que voam sem parar – e que muitas vezes nem percebemos que se passaram. Entre os destaques do álbum estão uma regravação – mais encorpada – de "Ainda Sem Nome" (do segundo EP dos gaúchos, de 2004) e a poderosa "Mais Um Dia de Cão", que havia sido liberada em fase de pré-mixagem para download no blog Popload, de Lúcio Ribeiro, e agora surge ainda mais forte com sua poesia juvenil movida a guitarradas. Desta vez, não vai ser estranho se esse disco aparecer em diversas listas de melhores do ano...
(* Marcelo Costa é editor do site Scream & Yell, onde foi originalmente publicada a resenha acima.)

Superguidis - A Amarga Sinfonia do Superstar (2007)
1. Por Entre as Mãos
2. Mais do que Isso
3. A Exclamação
4. Parte Boa
5. Mais Um Dia de Cão
6. O Cheiro de Óleo
7. Ainda Sem Nome
8. Os Erros que Ainda Irei Cometer
9. Nunca Vou Saber
10. Apenas Leia
11. 6 Anos / Riffs
Baixe o álbum completo no TramaVirtual.

Agradecimentos e créditos: Senhor F, Scream & Yell e IndieNation

Sites: Site OficialMySpaceTramaVirtual

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Gianoukas Papoulas - Panorâmica (2006)

PANORÂMICA DOS GIANOUKAS PAPOULAS
(Por Ricardo Schott)

Eles sumiram por um tempo, mas voltaram arrasando e impressionando. Em seu quarto trabalho, intitulado Panorâmica, os Gianoukas Papoulas mostram que têm a fórmula perfeita do pop-rock experimental e criativo. Mas calma lá. Experimental e criativo na medida certa - os caras inovam sem perder a boa mão para belas melodias e ótimas letras.

Panorâmica já dá a entender, desde seu comecinho, que vão rolar misturas do som ágil, que ia do punk aos Pixies, de Os Gianoukas Papoulas (o segundo disco, que trazia a tríade baixo bem marcado - guitarras ensolaradas - órgão vintage e alegre em músicas como "Nada na cabeça", "Galaxie" e "Jerônimo Coelho") com a beleza do EP também epônimo de 2003 (das excelentemente bem compostas-tocadas-produzidas "Tarde demais" e "Cinza", entre outras).

A evolução no som do grupo é demarcada pelo retorno de algumas faixas do segundo trabalho: "Nada na cabeça", "Festa" e "Não passa". A técnica melhorou, mas a banda continua gravando suas músicas como um ataque power-pop, com guitarras, baixo, bateria e teclados disputando a atenção. Há melodias que encantam, como as de "Panorâmica" e "Igual"; há hard-rocks como "Queda livre" e "Godzilla", com bons riffs e solos; e há violões e guitarras algo country que circulam por várias faixas, como "Ela se foi", e que tornam o disco uma experiência doce e pop como o pop deveria ser.

Nas letras, a banda cria histórias e personagens curiosos, como o devaneio jerrylewisiano - opa! - de "Nada na cabeça" ("pulou da cama atrasado/calçou um pé de cada sapato/meteu a cara na porta de vidro/disse de nada ao invés de obrigado"), o encontro-desencontro amoroso de "Volta e meia" e "Ela se foi", o surrealismo lisérgico de "Dois perdidos", o recado bem dado de "Desilusão de óptica" ("acorda, meu amigo, o pior cego é o que pensa que vê/e todo dia de manhã/ninguém vai abrir os olhos por você"), a hesitação de "Não passa". Várias dessas situações podem estar bem próximas da gente - algo 100% humano, mas sob uma leitura de mundo cheia de personalidade.

Enfim, Panorâmica revela os Gianoukas Papoulas como uma das melhores bandas do underground nacional - e o novo trabalho mostra um som evoluído e classudo, que coloca o álbum nas listas dos melhores lançamentos independentes do ano.

Panorâmica (2006)
1. Dois Perdidos 2. Nada na Cabeça 3. Volta e Meia 4. Igual 5. Panorâmica 6. Festa 7. Ela Se Foi 8. Desilusão de Ótica 9. Não Passa 10. Queda Livre 11. Bom Rapaz 12. Godzilla 13. Na Sala de Justiça 14. Outra Terça
[ BAIXAR / DOWNLOAD / DESCARREGAR ]




Gianoukas Papoulas EP 2006

Os paulistanos Gianoukas Papoulas são responsáveis pelo melhor disco de 2006 para a revista & agência Senhor F. 'Panorâmica', lançado apenas em formato virtual, é um achado que contém belas canções, cuidado instrumental e poesia inteligente. Dele, destacamos quatro faixas, que apresentamos aqui neste EP, que pode ser ouvido e baixado, com arte e música.

1. Igual
2. Desilusão de Ótica
3. Ela Se Foi
4. Festa
Capa: gp.ep.capa.jpg

Site: gianoukaspapoulas.com.br

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Luisa Mandou Um Beijo - Luisa Mandou Um Beijo (2004)

É uma tarefa das mais complicadas não se simpatizar por uma banda com o nome de Luisa Mandou um Beijo. A situação fica ainda mais insustentável quando se tem conhecimento que esta banda tem uma canção chamada “Com um pote de geléia de morango nas mãos”. Para completar, o disco contém uma música com um singelo refrão repetindo inúmeras vezes a frase: “Então eu visto o meu casaco marrom”. Daí fudeu... Você já está fisgado pelo Luisa.

A dona do refrão do tal "casaco marrom" é a fofa "Bahaus Today". Junto com "Amarelinha", são velhas conhecidas do meu aparelho de som: as duas faixas estão no primeiro single do Luisa Mandou um Beijo, de 2002. O disquinho era uma prévia deste álbum lançado, depois de muita espera, pela Midsummer Madness em parceria com a Volume I Records.

A banda carioca mais irresistível do pedaço une guitarras distorcidas e um punhado de acordes bossanovísticos. Alguém dorme de "mansinho" na melhor faixa do disco, "Guardanapos", e outro alguém fala de "um cantinho e uma paixão" na já citada "Amarelinha”. Os diminutivos estão presentes na power bossa nova do Luisa, mas não são o maior destaque. O que mais chama a atenção e pega o ouvinte pelo ouvido são os solinhos ora de trompete, ora de flauta, sem esquecermos do vocal feminino na doçura certa para encantar e não enjoar.

Essa doçura fica a cargo da vocalista Flávia. A moça ainda é a responsável por uma das gargalhadas mais sinceras em uma música brasileira, bem no finalzinho da deliciosa “Julia”. Fernando Paiva, que assina todas as canções, e PP são os guitarristas. PC no baixo, Shouckbrou no trompete, Andrezinho na flauta e Luciano, que segura as baquetas também no Leela, completam o time de bons músicos.

Ao contarem a história de um cara chamado "Anselmo" eles citam Jean-Luc Godard e Luis Buñel e inserem um trecho do filme "Deus e O Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha. "Anselmo, faça cinema por favor!/ Planos cortados e beijos em PB", "Tente filmar o que você sente" e "Quebre a narrativa e distorça o mundo" são alguns dos conselhos cantados por Flávia.
A adaptação de "Carinhoso", composta por Pixinguinha, é cheia de graça.

Letras curtas e intimistas e melodias irresistíveis compõem canções que vagueiam sutilmente entre a MPB moderninha e o guitar rock nacional. Ouça, se sinta bem e não ligue se os indies disserem que o Luisa Mandou um Beijo é MPB de mais ou se os hippies afirmarem que o som é indie de mais.
(Texto por Braulio Lorentz, 30.12.04, Pílula Pop)

Luisa Mandou Um Beijo (2004)
1. Amarelinha
2. Weep-Out Man
3. Anselmo
4. Guardanapos
5. Bauhaus Today
6. Desfeito em Luz
7. Julia
8. Maracanã
9. Com um Pote de Geléia de Morango nas Mãos
10. Carinhoso (Pixinguinha)
11. Hoje, o Mar Dançou no Céu
12. Introdução de O Maracá [Faixa Bônus]

Site: luisamandouumbeijo.com

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